Plano de Campanha de Marketing Social - Alcoolismo entre as mulheres da Cidade de São Paulo
Por: pedromathias • 29/11/2021 • Trabalho acadêmico • 2.939 Palavras (12 Páginas) • 457 Visualizações
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Disciplina: ACH4566 - Marketing Social e de Organizações Não-lucrativas
ANA LUISA DE BORBA GUTIERREZ BENITO - 11855189
GABRIEL HAYASHI TOFFOLI - 11776577
GIOVANNA BEZERRA BOAVA - 11776556
GIULIA RECCHIA DOS SANTOS - 11776344
PEDRO LUIZ MASIERO MATHIAS - 11776323
PLANO DE MARKETING SOCIAL
Alcoolismo entre as mulheres da Cidade de São Paulo
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 2
2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO 4
2.1 ANÁLISE SWOT 4
2.2 REVISÃO DE AÇÕES SIMILARES 5
2.2.1. Dia Nacional do Combate ao Alcoolismo 5
2.2.2. Alcoólicos Anônimos (A.A) 6
2.2.3. “Dia da Responsa” - Ambev 6
3 PÚBLICO-ALVO 6
4 OBJETIVOS E METAS 7
6 POSICIONAMENTO 8
7 MIX DE MARKETING 8
8 PLANO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 9
9 PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO 10
10 ORÇAMENTO 11
1 INTRODUÇÃO
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgados pelo IBGE, em 2019, no Brasil, 17% das pessoas consomem bebidas alcoólicas semanalmente, um dado extremamente alarmante, principalmente quando comparado com o ano anterior, em que essa porcentagem era 12,9%. Ainda sobre o consumo excessivo, segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, 2 a cada 6 brasileiros consomem bebidas alcoólicas de forma moderada, enquanto outra parcela de 1 a cada 6 consomem de maneira nociva, o que confirma a dependência estrutural da sociedade em bebidas alcoólicas. Tamanho é o problema, que, no Brasil, a partir desses dados, o dia 18 de fevereiro passou a ser considerado o Dia Nacional do Combate ao Alcoolismo.
Além da problemática do alcoolismo em consumo excessivo, essa situação afeta diretamente em casos graves, como mortes súbitas e violentas. Segundo dados recolhidos em pesquisas pelo pós-Doutor epidemiologista Gabriel Andreuccetti, na capital de São Paulo, 55% das mortes associadas à violência, entre 2014 e 2015, foram resultado de um uso prévio de álcool e outras drogas, sendo 26% destes, compostos por homicídios. Para fins de obter uma contextualização global, entre 2013 e 2015, conforme divulgado pela OMS, 1,4% das mortes no mundo estão 100% associadas a bebidas alcoólicas e seu consumo. A constatação desses dados evidencia que o álcool não está somente associado à dependência química, mas também, e com muito destaque, ao aumento da violência e da criminalidade nas ruas brasileiras.
A questão do alcoolismo é muito pertinente na sociedade atual e atinge tanto homens quanto mulheres. Ainda de acordo com a pesquisa de Andreuccetti, em 2015, 10% das mortes relacionadas ao álcool eram de mulheres. Este dado fora de contexto pode parecer pouco alarmante, contudo, quando associado aos dados atuais, é possível observar que o consumo entre o sexo feminino cresceu exponencialmente: um salto de mais 182% no número de mulheres que consomem álcool desenfreadamente em momentos de descontração, com o intuito de se embebedarem. A predominância ainda é masculina, aproximadamente 25% do consumo de álcool é representado por mulheres, em contraste com os 75% do sexo oposto.
Gráfico 1: Consumo Abusivo de Álcool por mulheres no Brasil
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Fonte: Vigitel, 2019
Conforme exposta a situação, se for estabelecida uma comparação entre o consumo de bebidas alcoólicas entre homens e mulheres, nacional e internacionalmente, é evidente que este consumo é maior entre os homens. Se analisado o contexto histórico e social, uma possível explicação para essa abstinência é a associação da mulher a um ser recatado e conservado, evidenciando a baixa aceitação social. Contudo, ao observar a mudança desses números com o decorrer dos anos, a situação do consumo entre mulheres passou a sofrer mutações rápidas, expressivas e muito profundas. A presença feminina nessa questão está tendendo à igualdade em muitos países, incluindo o Brasil, muito relacionado ao acesso à educação e avanço de movimentos sociais feministas. Por fim, é possível estabelecer esse paralelo de bebida entre mulheres e instrução social ao observar os dados do gráfico acima, em que o percentual de mulheres que possuem o hábito de consumir bebidas alcoólicas foi cerca de 165% maior naquelas que possuem 12 ou mais anos de escolaridade, em comparação àquelas que possuem até 8 anos, o que pode significar um rompimento da mulher moderna com o tradicionalismo e costumes sexistas.
2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO
2.1 ANÁLISE SWOT
Tabela 2.1.1: Análise SWOT
FORÇAS
| FRAQUEZAS
|
OPORTUNIDADES
| AMEAÇAS
|
Fonte: elaborado pelos autores
2.2 REVISÃO DE AÇÕES SIMILARES
2.2.1. Dia Nacional do Combate ao Alcoolismo
Tendo em vista que o alcoolismo é uma doença, foi criada uma data para lembrar especificamente do combate ao alcoolismo, no dia 18/02. Dessa forma, a data busca conscientizar e alertar sobre as consequências do uso excessivo de bebidas alcoólicas. Segundo o site do G1, cerca de 15% da população brasileira é dependente de álcool, e por isso, devemos ter muita delicadeza e cautela com esse tema (GLOBO, 2021).
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