Plano de Marketing para a venda do novo Portfólio
Por: carlosspires • 1/4/2015 • Trabalho acadêmico • 5.179 Palavras (21 Páginas) • 293 Visualizações
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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
POLO: PIRITUBA
3ª SÉRIE
Carlos Pires RA 8142748364
DESAFIO PROFISSIONAL – 2º BIMESTRE
DISCIPLINAS DE ESTRATÉGIA DE PREÇO, MARKETING E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR, GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CONSUMIDOR.
PROFESSORA-TUTORA A DISTANCIA ANA CRISTINA S. AQUINO
SÃO PAULO/SP
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
Conhecendo o Mercado 4
Estratégia de Preços de Venda para o “Portfólio (nova linha)” 14
Plano de Marketing para a venda do novo Portfólio (Nova Linha) _ 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
REFERÊNCIAS 20
INTRODUÇÃO
Como Gerente de Marketing recém contratada da Young Shirts, empresa atuante no mercado há 21 anos e localizada no tradicional bairro do Brás (confecção/fabrica e loja de fábrica), tenho como objetivo criar um plano de Marketing e vendas após realizar pesquisas, levando em consideração que fui contratada, pois em matéria de planejamento mercadológico e comercial, o proprietário da empresa, Sr. Alberto não entende muito, razão pela qual me deu este desafio de conquistar o crescimento no faturamento que a empresa tanto almeja. Inicialmente começou fabricando camisas sociais e ao longo dos anos a empresa aumento se seu portfólio para camisetas e acessórios, uniformes personalizados, inclusive confeccionando peças exclusivas conforme solicitação dos clientes. Mas o Sr. Alberto visando crescer cada vez mais enxergou uma oportunidade de aproveitar os eventos esportivos que aconteceriam em 2014 para ingressar na confecção de acessórios (bandanas e bonés) e bandeiras, continuando também com as camisetas. Contudo agora farei uma analise do mercado têxtil promocional para entender as oportunidades deste segmento e chegar ao crescimento esperado de 70%. O mercado de têxtil/vestuário é caracterizado pelo curto ciclo de vida dos produtos, grande volatilidade, baixa capacidade de previsão, compra por impulso, grande variedade, processos longos e inflexíveis e uma complexa cadeia de suprimentos (Christopher et al., 2004; Sen, 2007). O Processo de Desenvolvimento de Produto (PDP) se insere como vantagem competitiva para as empresas têxtil/vestuário, a fim de atender as necessidades dos consumidores. Este processo é dividido em três grandes fases por Rozenfeld. et al., (2009), pré-desenvolvimento, desenvolvimento e pós-desenvolvimento. Pré-desenvolvimento é a etapa em que se relaciona o planejamento estratégico da empresa ao planejamento do produto e envolve o gerenciamento do portfólio de projetos, através da analise da viabilidade (Araujo, 2006). Na indústria têxtil/vestuário essa etapa é caracterizada pelas pesquisas de tendências e mercadológicas. Esta é traduzida na geração de alternativas por parte de designer de moda, na triagem destas alternativas (Jordan; 2004).
Conhecendo o Mercado
Enquanto a China e Hong Kong juntos detém 50% da produção mundial de têxtil, com 41.4 milhões de toneladas, o Brasil, considerado o 5º maior produtor mundial, com 2 milhões de toneladas, responde por apenas 2% deste mercado. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), especializado no setor e constam da 13ª edição do “Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira. No estudo, totalmente elaborado, produzido e editado anualmente pelo IEMI, com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit - Programa Texbrasil) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), foram analisadas as atividades dos diversos segmentos que compõe a cadeia produtiva têxtil e de vestuário brasileira.
O relatório engloba fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento e confecção, sua estrutura produtiva, número de empresas em atividade, pessoal ocupado, volumes e valores da produção, consumo de matérias-primas entre outros dados importantes. “Estou seguro de que o Brasil não poderá abrir mão do dinamismo, da resistência e da ousadia do setor têxtil e confeccionista, que além de toda a criatividade e inovação, agrega à nossa economia a cada ano, nada menos que R$ 114 bilhões em produção e 1,6 bilhão de postos de trabalho, diretos e indiretos”, afirma o economista Marcelo Prado, diretor do IEMI. Segundo ele, a recuperação do PIB brasileiro, hoje com um crescimento muito pequeno, amargando taxas que variam de 1 a 2% ao ano, “passa pela retomada dos investimentos e da expansão da indústria de transformação”.
Posicionado entre os cinco maiores produtores globais, e o maior fora da Ásia, o Brasil, segundo o relatório do IEMI, se vê à frente de grandes desafios para voltar a crescer na produção de têxteis e confeccionados, a um ritmo que se aproxime ao da produção mundial após a crise internacional de 2008. Da produção mundial de têxteis, estimada em 83 milhões de toneladas ano, o Brasil, participa com uma parcela muito aquém de sua capacidade.
No inicio de 2014 acontece a maior feira do setor, organizada pela BTS Informa, empresa do Informa Group Latin America, a 24ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, traz novidades nos segmentos de comunicação visual, sinalização, sublimação, impressão digital e têxtil, materiais promocionais, brindes e personalização. Esta feira é muito importante, no ano de 2012 compramos nossas maquinas já planejando as vendas de 2013 e primeiro semestre de 2014, quando se antecede a copa do mundo. O investimento em maquinário moderno é alto, mas o retorno chega rápido pela sua eficiência e pelo aumento na produção e na qualidade, diferenciais que compensam largamente o montante investido.
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