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Por:   •  19/12/2014  •  1.715 Palavras (7 Páginas)  •  352 Visualizações

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O bom desempenho da administração depende de que o profissional consiga ser um bom líder, capaz de lidar com pessoas, negociando e comunicando, e também apto a tomar decisões, tendo uma visão sistêmica e global da situação que administra, porém o mercado abrange várias áreas do conhecimento. A administração é resultado de um processo de formação que passa pelas mais diversas áreas, desde as exatas, como matemática, até humanas como filosofia.

Cada vez mais esta ciência adquire importância na formação de profissionais para estruturar e impulsionar o funcionamento dos mais diversos setores das organizações. Como as empresas adquirem crescente complexidade e tamanho na economia de mercado, é essencial que haja profissionais com competência para administrar. Também ganha valor diante do mercado financeiro, pois busca entender e sistematizar a administração do capital, fator essencial na economia atual.

Os governos contemporâneos, através das entidades públicas enfrentam, na atualidade, grandes desafios. Momentos em que a crise mundial econômica, política e social se traduzem na perda de legitimidade e credibilidade do povo, em seus gestores públicos, surge a imperiosa necessidade de executar mudanças estruturais na forma tradicional de administrar os recursos públicos e de prestar contas.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Economia do Setor Público.

Maior Crise Hídrica de São Paulo.

Diversificada e complexa, a economia paulista é a grande fornecedora de bens de consumo, bens de capital, insumos e serviços para as demais regiões do Brasil e também para o exterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Estado de São Paulo representa mais de 33% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A riqueza produzida pelo Estado somou mais de R$ 1,2 trilhão, em 2012, o equivalente a mais de R$ 30,8 mil per capita (IBGE e Seade), a análise da participação dos setores de atividade econômica na geração de riquezas indica o significativo predomínio dos serviços (69%) em relação à indústria (29%) e à agropecuária (2%). São Paulo concentra mais da metade da produção das instituições financeiras brasileiras, sobressaindo–se também nos serviços prestados às empresas (45%), serviços de informação (46%), saúde e educação (42%).

Neste contesto a cidade de São Paulo, capital do estado e capital comercial financeira do Brasil, é a cidade que mais evoluiu no ranking de competitividade no mundo segundo a revista especializada Hot Spots 2025, do quartil inferior para o 36º lugar em 2025 - desta forma o relatório Hot Spots 2025, elaborado pela The Economist e pela Citi Foundation, analisa a força competitiva da cidade. O estudo enaltece que São Paulo é a cidade mais competitiva entre os países do BRIC, e relaciona que a posição de competitividade ocorre em função de:

• Uma força de trabalho jovem e em rápido crescimento;

• Uma boa infraestrutura de telecomunicações;

• A abertura da cidade para negócios;

• Instituições democráticas estáveis e transições de governo bem estabelecidas;

• Atratividade para empresas e pessoas;

• Fácil acesso a portos;

• Maturidade financeira;

• Baixo risco de desastres naturais.

Escassez da Água e Seu Impacto Econômico:

A indústria depende de água, energia, logística e mão de obra. Quando um desses itens falta, é claro que há dificuldade. Hoje, há um problema de falta de estoque de água, que vai trazer impacto à indústria, durante o período de seca (normalmente). O setor de bebidas deve ser um dos primeiros a sofrer. (A questão do abastecimento) poderá se refletir em diminuição da produção, menor oferta de produtos e aumento de preços, além da redução do emprego”, diz José Nunes Filho, diretor titular do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp-Campinas).

Na agricultura, a estiagem atrapalha uma parcela da cultura de soja, principal cultura brasileira, mas os efeitos estão sendo sentidos, de fato, entre os produtores de milho, utilizado, principalmente, como ração na criação de porcos e aves, o que indica a possibilidade de efeito mais à frente sobre a inflação das duas carnes. Fernando Pimentel, da consultoria Agro Security, ressalta que há risco de perdas em Minas Gerais, Bahia, Goiás e São Paulo. “O problema não é só a seca. O calor excessivo gera abortamento de plantas de várias culturas. É o caso do café e da laranja”, explica.

No comércio, a preocupação é com o consumo inteligente, o que permitiria ao setor reduzir em até 60% o uso de água, projeta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomercio-SP). A estimativa da instituição é que, hoje, sejam gastos de 6 litros a 10 litros por metro quadrado de loja a cada dia, enquanto o ideal seria alcançar volume de 2 litros a 4 litros. “Apenas no momento de pré-racionamento é que a conscientização chega. Precisamos de mudanças de hábito”, destaca Jaime Vasconcellos, assessor econômico da Fecomercio-SP. Ele propõe que as próprias companhias municipais de abastecimento reutilizem água e que o comércio substitua equipamentos para retrair o consumo. Em alguns casos, em sua opinião, a solução está no racionamento de fato.

2.2 Fundamentos da Gestão Pública.

Com o problema relacionado acima e com base na pesquisa econômica cabe aos nossos Gestores Públicos tomar medidas Administrativas de forma rápida e objetiva uma vez que houve falha grave no planejamento, um dos conceitos de Administração é a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, trabalhando com e através de pessoas para atingir objetivos, é o gerenciamento de uma organização, levando em conta as informações fornecidas por outros profissionais e também pensando previamente as consequências de suas decisões, é também a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar, com eficiência e eficácia.

Os gestores públicos devem se espelhar nos grandes CEO das grandes empresas privadas e adotarem os princípios para administrar que são planejar, organizar, dirigir e controlar, sendo que as principais funções administrativas são:

- fixar objetivos;

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