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Produtividade

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Por:   •  30/10/2013  •  1.814 Palavras (8 Páginas)  •  724 Visualizações

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1 – Introdução.

A conceituação de “produtividade” tem abrangência ampla. Uma delas, talvez a mais tradicional, é a produtividade como a relação entre o valor do produto e/ou serviço produzido e o custo dos insumos para produzi-lo. Assim, a produtividade depende essencialmente do output, seja, o numerador da fração, e do input, isto é, o denominador.

O estudo e a avaliação da produtividade vêm recebendo atenção crescente dos empresários, pois são concordes que aí está o único caminha da sobrevivência da empresa a médio e longo prazo. Entretanto, essa preocupação não data de hoje, pois a partir de 1976, quando o economista Frances Franois Quesnay (1694-1774) utilizou a palavra produtividade pela primeira vez, ela não mais saiu do vocabulário dos negócios.

Vários são os fatores que determinam a produtividade de uma empresa, merecendo destaque:

• Relação capital-trabalho.

• A escassez de alguns recursos.

• Mudanças na Mão-de-obra.

• Inovação e Tecnologia.

• Restrições legais.

• Fatores Gerenciais.

• Qualidade de vida.

2 - Principais Objetivos.

A produtividade é assunto importante para qualquer nível da organização. Podemos mesmo dizer que o objetivo final de todo gerente é aumentar a produtividade da unidade organizacional sob sua responsabilidade, sem, entretanto, descuidar da qualidade. Aumento na produtividade fornece os meios para o aumento da satisfação do cliente, redução no desperdício, redução dos estoques de matéria-prima, produtos em processo e de produtos acabados, a redução nos preços de vendas, redução dos prazos de entrega, melhor utilização dos recursos humanos, aumentos dos lucros e maiores salários. Quase sempre aumentos de produtividade requerem mudanças na tecnologia, na qualidade ou na forma de organização do trabalho, ou em todas em conjunto.

INDICADOR.

% de entregas no prazo. Ou time delivry

DESCRIÇÃO.

Mede o % de Entregas realizadas no prazo acordado com o cliente.

CÁCULO.

Entregas no prazo /Total de entregas realizadas.

MELHORES PRÁTICAS.

Varia de 95% a 98% acordado com cliente.

3 - Produtividade: Conceitos e Definições.

A produtividade em uma organização, conforme Ritzman e Krajewski (2004) podem ser medidas de formas distintas. Podem ser empregadas medidas físicas ou monetárias, bem como resultados absolutos ou relativos; contudo, o mais importante é estabelecer deforma clara a necessidade de acompanhamento da produtividade em um determinado período e o custo-benefício de se fazê-lo.

Segundo Contador (1998), a produtividade pode ser definida como a capacidade de produzir, partindo-se de certa quantidade de recursos, ou ainda o estado em que se dá a produção. A produtividade é medida pela relação entre os resultados efetivos da produção e os recursos produtivos aplicados a ela (ou produção/recursos), tais como: peças/hora-máquina, toneladas produzidas/homem-hora, quilogramas fundidos/quilowatt-hora, toneladas de soja/hectare (onde ano está implícito por corresponder à safra), carros produzidos/funcionário-ano, toneladas de aço/homem-ano, etc. A produtividade pode ser medida para cada recurso isoladamente, para ser possível avaliar o comportamento e o desempenho de cada um. Não obstante, também é possível medir a produtividade considerando a totalidade dos recursos utilizados para gerar uma determinada produção (bens ou serviços).

Nesse contexto, Moreira (1996) apresenta uma formulação geral utilizada para medir a produtividade num dado período de tempo, conforme pode ser observado pela fórmula abaixo:

Sendo:

Pt - produtividade absoluta no período t

Ot - produção obtida no período t (saída ou output)

It – insumos (entrada ou input), também chamados de fatores de produção, utilizados no período t na obtenção da produção Ot.

Moreira (1996) faz ainda dois comentários a respeito dessa equação. Primeiro, ele indica que a Equação 1 fornece a chamada produtividade absoluta, pois as suas unidades derivam das unidades utilizadas para a produção e para os insumos considerados. Entretanto, é comum a utilização de índices de produtividade (produtividade relativa), tomando-se como referência um período base, que é considerado com o valor 100. Os índices dos demais períodos são referidos a ele, dividindo-se a sua produtividade absoluta pela produtividade absoluta do período de referência e multiplicando-se por 100. Isto é feito para facilitar as comparações de produtividade ao longo do tempo.

Outro comentário de Moreira (1996) sobre essa equação, é que ela pode ser desdobrada numa família de equações, dependendo das medidas de produção e dos insumos considerados. Ou seja, haverá tantas medidas diferentes de produtividade, quantas combinações entre medidas de produção e insumos existirem.

Moreira (1996) apresenta as medidas de produtividade em duas grandes categorias:

(i) Os Índices Parciais de Produtividade: estes consideram, para efeito de cálculo da produtividade, cada um dos fatores de produção em relação ao total produzido em um determinado período. Nesse caso, faz-se a relação entre cada um dos insumos utilizados (mão-de-obra, capital, matéria prima, energia, etc.) e o total gerado como produção.

(ii) Os Índices Globais de Produtividade: estes consideram, no cálculo da produtividade, dois ou mais insumos do sistema de produção, e subdividem-se em:

• Produtividade Total dos Fatores: quando se utilizam para o cálculo os fatores de produção (insumos) mão de obra e capital;

• Produtividade Múltipla dos Fatores: quando são considerados, além da mão-de-obra e do capital, outros fatores de produção como

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