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Prointer 2º Marketing

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Por:   •  13/11/2013  •  1.798 Palavras (8 Páginas)  •  778 Visualizações

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PROINTER

Nome Aluno

Anhanguera Educacional Sorocaba

Cursos: Superior Tecnologico em Marketing 1º e 2º e RH 1º

Nome Orientador

Juliana Valverde

Anhanguera Educacional Sorocaba

Matéria: Precessos Gerenciais

A CRISE DA OGX

RESUMO

Tendo como referencia um dos acontecimentos mais comentados da história do País, a crise da OGX, empresa pertencente ao grupo EBX, passa por um momento delicado podendo encerrar suas atividades.

Esse artigo é uma analise do fato, com intuito de proporcionar um conhecimento de como uma funciona o processo de recuperação judicial de uma empresa S.A.

Palavras-Chave: OGX, EBX, crise, recuperação judicial.

ABSTRACT

Having as reference one of the most talked about events in the history of the country, the crisis of OGX, a company belonging to the EBX group, undergoes a delicate time may terminate its activities in 2014.

This article is an analysis of the fact, in order to provide an under-standing of how a process works reorganization of an organization.

Keywords: OGX, the EBX, crisis, bankruptcy.

1. INTRODUÇÃO

A OGX, empresa criada em Julho de 2007 voltada à exploração de petróleo iniciou seus trabalhos somente em 2009. Nos primeiros quatro anos se empenhou em fechar parcerias com outras empresas do ramo e comprar participação de blocos exploratórios, contando atualmente com a participação no total de 31 blocos sendo 26 blocos nacionais e 5 na Colômbia.

Visando levantar fundos para o inicio das atividades, em 2008, ainda sem ter extraído um único barril, abriu capital em uma oferta inicial de ações no Bovespa, e mesmo com ações no mercado, em 2011 a petrolífera realizou empréstimos e emitiu títulos de dívida no exterior para poder dar andamento em seus projetos caros e ter novas concessões.

Sua primeira geração de caixa referente á extração de petróleo aconteceu apenas em Janeiro de 2012, mas não houve lucro pois um levantamento aponta que a petrolífera fechou o mesmo ano devendo mais de US$ 4,58 bilhões.

2. SOCIEDADE ANONIMA

Antes de entender sobre o processo de recuperação judicial, vamos esclarecer algumas informações sobre Sociedade Anônima ou Companhia. A OGX é uma sociedade empresária classificada como S.A., exclusivamente com o intuito de lucrar. É uma pessoa jurídica de direito privado e seu capital social é dividido em ações.

As sociedades anônimas diferenciam-se das sociedades contratuais pelo fato de nenhum contrato ligar os sócios entre si. O que constitui o seu caráter essencial e o que difere das outras formas de societárias, é que nenhum dos sócios é obrigado pessoalmente a responder pelas dívidas sociais, e não oferece em garantia o seu patrimônio particular, em casos de problemas financeiros, o próprio patrimônio da empresa que é executado. Para ter suas ações negociadas na Bolsa, as empresas precisam abrir o capital.

A legislação define como companhia aberta aquela que pode ter seus valores mobiliários, tais como ações e notas promissórias, negociados de forma pública, ou seja, em bolsa de valores. Em outras palavras, somente empresas que abrirem o capital podem ter seus valores mobiliários negociados publicamente. Essas empresas abrem o capital principalmente para levantar recursos financeiros para investir em recursos relacionado ao desenvolvimento e crescimento, e dessa forma, também colabora com a região pois uma companhia expandindo, também gera empregos e movimenta a economia.

2.1. A OGX e o indicio da crise

A OGX, antes mesmo de iniciar a extração, abriu o capital e também fez empréstimos, tudo com o intuito de prosperar na produção e como toda empresa, num retorno satisfatório, mas não foi o que aconteceu. A produção não foi rentável e o investimento foi muito alto, e para complicar mais ainda a situação, em 1º de julho de 2013 a OGX emitiu um comunicado informando que estaria paralisando as atividades em três campos de extração, ou seja, foi declarado publicamente que a companhia estava com problemas. Essa notícia caiu como uma bomba em seus investidores e, consequentemente, suas ações começaram a despencar e a OGX, que numa época era uma das grandes apostas do país quase que da noite para o dia, perdeu totalmente sua credibilidade.

De uma forma mais clara concluímos que, como a produção não foi conforme esperado somada a paralisação das atividades em três áreas de extração e, mais a desvalorização de suas ações, só restaria dividas à companhia.

3. RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Quando uma empresa não consegue dar conta de seus compromissos com seus credores, entendemos que é um momento em que deve ser analisada a possibilidade de entrar com o pedido de recuperação judicial, antes que algum credor entre com o pedido de falência da mesma.

O pedido da recuperação judicial tem como objetivo viabilizar a supera-ção da crise, proporcionando ao devedor a chance de apresentar a todos os seus credores um plano de recuperação que possa ser cumprido e evite sua falência.

Antigamente, se um fornecedor não conseguia receber da empresa para qual vendeu, já podia pedir a falência. Hoje, com o novo código civil relacionado ao Direito Empresarial, as empresas têm a chance de se recuperar.

A viabilidade da recuperação judicial é examinada pelo Poder Judiciário levando em consideração vários instrumentos financeiros, administrativos e jurídicos, como por exemplo, a possibilidade de prorrogação de prazos e revisão de formas pagamento, substituição de administradores ou, administração compartilhada, outras operações societárias como fusão, incorporação ou cisão, entre outras.

O Processo de Recuperação Judicial também depende de três órgãos espe-cíficos, e isto está previsto em Lei nº 11.101/2005, são elas:

• Assembleia

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