Qual a Patogenia da Doença? Infecção Sistêmica
Por: Eduarda Moreira • 10/4/2023 • Trabalho acadêmico • 667 Palavras (3 Páginas) • 93 Visualizações
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Qual a patogenia da doença?
Infecção sistêmica
1º O animal susceptível é exposto naturalmente ao vírus.
2º O vírus, ao se disseminar por aerossol, entra em contato com o epitélio do trato respiratório superior.
3º Após 24 h da inoculação, o vírus multiplica-se nos macrófagos teciduais
4º Dissemina-se por meio dos linfócitos locais para as tonsilas e os linfonodos brônquicos.
5º Por volta de 2 a 4 dias após a inoculação, o número de vírus nas tonsilas e linfonodos retrofaríngeos e brônquicos aumenta, mas o número de células mononucleares infectadas pelo VC encontradas em outros órgãos linfoides diminui.
6º Entre 4 a 6 dias após a inoculação, ocorre a multiplicação do vírus nos folículos linfoides do baço, no tecido linfático associado ao intestino da lâmina própria do estômago e do intestino delgado, nos linfonodos mesentéricos e nas células de Kupffer do fígado.
Nesse momento, entre 3 a 6 dias após a inoculação, poderá ocorrer aumento inicial na temperatura corporal e a leucopenia, inicialmente por linfopenia causada pelo dano viral às células linfoides, que acomete tanto as células T quanto as B.
7º Após a multiplicação, os macrófagos contendo vírus entram nos linfáticos que seguem de volta para o coração, onde entram no sangue ocasionando viremia.
8º O vírus entra no sistema nervoso central (SNC) via circulação cerebral, onde se deposita nos espaços perivasculares dos vasos sanguíneos finos.
9º O vírus segue penetrando vasos do plexo coroide e, por fim, no líquido cerebrospinal (LCS) e sistema vestibular.
A disseminação do vírus para células epiteliais e tecidos do SNC costuma ocorrer entre 8 a 9 dias após a inoculação.
10º Poderá seguir pelas vias nasais, através da lâmina cribriforme e em sentido anterógrado pelo nervo olfatório para o bulbo olfatório e o SNC, onde se localiza predominantemente nos lobos piriformes do córtex cerebral.
11º Ocorre citólise nos locais de penetração, e, após chegar ao LCS, pode disseminar-se para infectar células ependimárias, astrócitos células oligodendrogliais e neurônios.
12ª Células de defesa agem nos locais de disseminação do vírus. Macrófagos ativados pela interação viral transformam-se em células dendríticas, emigram do SNC pelas vênulas e entram na circulação sistêmica, seguindo para os linfonodos, onde apresentam o antígeno às células T e ativam outros imunócitos
13º Os linfócitos, entram no SNC pelo vaso sanguíneo como resultado de recrutamento imune, sintetizam e liberam anticorpo específico para o vírus. Isso atrai macrófagos/monócitos ativados, exibindo aumento do complexo de histocompatibilidade principal da classe II desencadeando citotoxicidade mediada por célula dependente de anticorpo.
14ª Células mononucleares sensibilizadas entram no espaço perivascular do SNC com maior expressão de citocinas como uma resposta imune intensificada contra o vírus. A secreção de “moléculas altamente ativas”, que se irradiam para o tecido circundante, lesa ainda mais a barreira hematencefálica, a mielina e outros elementos celulares.
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