Raízes e estruturas da sociedade brasileira - trabalho, economia e a família
Relatório de pesquisa: Raízes e estruturas da sociedade brasileira - trabalho, economia e a família. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vivi344 • 31/8/2014 • Relatório de pesquisa • 353 Palavras (2 Páginas) • 463 Visualizações
Os rolezinhos refletem a ascensão ao consumo que a classe C teve nos últimos dez anos.
Raízes e estruturas da sociedade brasileira – trabalho, economia e
família
Adilson Schultz - Leonor Natividade
Duas obras constitutivas da brasilidade
Esta aula tem como objetivo conhecer e refletir as raízes e estruturas da sociedade
brasileira, na visão de Sérgio Buarque de Holanda com a obra Raízes do Brasil e
Gilberto Freyre com Casa-Grande & Senzala.
Para Holanda, o Brasil viveu duas fases, a primeira tem o colonizador português
sendo a base das nossas raízes históricas. Assim como se observa a figura do
“homem cordial” fazendo parte dessa sociedade que tanto impressiona o
estrangeiro, devido ao seu modo de ser, não esquecendo a figura do índio e do
negro que, tomados pelo português, enriqueceram a diversidade de cultura que faz
parte da construção do povo brasileiro. (HOLANDA, 2004)
A segunda fase se dá com o advento do fim do trabalho escravo. A mão de obra
deixa de ser escravocrata se tornando assalariada nas grandes fazendas do Vale do
Paraíba do Sul, constituída pelo imigrante europeu, e é esse imigrante que passa a
instituir uma nova forma social, diversificando com a sua cultura o povo brasileiro.
Ao fazer uma análise de “nossas raízes”, Holanda identifica a importância que a
colonização portuguesa teve para a formação de nossa cultura. Tais influências não
foram as únicas, cabendo ao índio e ao negro papel importantíssimo. A formação de
nosso povo foi uma mistura dessas três raças. Sendo que os portugueses foram
responsáveis pela formação cultural e, principalmente, política no Brasil. (HOLANDA,
2004)
A formação social brasileira de Freyre em Casa-Grande & Senzala trabalha o conceito
antropológico de cultura como o conjunto dos costumes, hábitos e crenças do povo
brasileiro, revelando a sua história, baseado nas plantações de cana-de-açúcar em
Pernambuco, construiu o cenário ideal das relações íntimas e do cruzamento das
três raças: o índio, o negro africano e o português, onde se observa a saliência da
raça adiantada, em que se tem o índio submetido ao cativeiro e à prostituição, já
com relação à raça de cor, tem-se a ótica dos vencedores sobre os vencidos.
(FREYRE, 2006)
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