Resumo sobre O que é estética
Por: cristinavasques • 18/8/2017 • Resenha • 867 Palavras (4 Páginas) • 1.959 Visualizações
RESUMO DE TEXTO
JIMENEZ, Marc. O que é estetica? Marc Jimenez; tradução Fulvia M. L. Moretto. pp. 166-188. São Leopoldo, RS: Ed. UNISINOS, 1999.
Resumo
O texto escrito professor Marc Jimenez (filósofo francês), estuda os diferentes significados e contradições sobre o tema estética. Este resumo está limitado ao estudo sobre algumas partes do texto e iniciado a partir do subtítulo da obra, “Hegel e a filosofia da arte” (JIMENEZ, 1999, pp. 166-188).
Segundo o autor, a estética começa a ser registrada e ensinada em Universidades a partir da iniciativa de G.W.F. Hegel em 1818 (Berlim). Estudioso da arte, Hegel em seu livro Estética desenvolve o estudo sobre a “ideia do belo” apoiando-se na “filosofia da arte” para conceituá-lo. Jimenez constrói suas ideias acerca de estética dissertando sobre esta obra.
Um dos conceitos define a arte como uma “aparência” real. Aparência na filosofia é aquilo que escapa da percepção (se utiliza dos sentidos da mente). Para Hegel arte é o belo porque é concebida pelos espíritos “dos homens, os povos, as civilizações” que a materializaram em suas produções. O belo materializado pela arte é artístico e original e cumpre sua função de “satisfazer a alma”.
Hegel, segundo Jimenez, afirma que o “espírito humano” vai além das racionalidades e vence as diferentes lógicas coletivas ou individuais por possuir um “Espírito absoluto” que orienta o pensamento e a ação. É revelado e alcançado a partir de um seguimento histórico. Nestes contextos, Jimenez considera que o “espírito Absoluto” manifesta-se e se expressa através de três formas de absoluto: “a arte, a religião e a filosofia”.
A arte como uma destas formas de manifestação do Absoluto ultrapassa as contradições produzindo novas formas sobre o material. Se o resultado do materialismo da arte é o belo artístico, para Jimenez o “Ideal do belo” segue os processos históricos e fundamenta-se em: - arte simbólica (exemplo: arte egípcia); arte clássica (exemplo: arte grega); arte romântica (exemplo arte cristã da Idade Média). Podem representar formas individuais de arte, como: arquitetura, escultura, pintura, música e poesia. Para o autor cada período histórico forma um conteúdo singular. Conteúdo é o pensamento consumado afora da natureza, de acordo com as bases e crenças e adaptado em forma de arte.
Apesar de tratar das formas de arte em períodos, Jimenez observa que elas participam de todas as épocas, e que em algum momento uma forma se torna mais singular que outra. Além disso, demonstram o progresso do espirito humano: “a partida” (arte simbólica); “a chegada” (arte clássica); “a dominação” (arte romântica).
Para compor a estética, Jimenez encontra três dificuldades: primeira – para se entender a leitura feita sobre uma forma individual de arte (arquitetura) é necessário transitar pelas outras formas para entender o argumento; segunda – as artes se comunicam, independente da época, porém uma sempre se torna singular o que a sobrepõe sobre as outras; terceira – o sistema de artes tende a graduar o nível de espiritualidade entre poesia e música, onde a poesia seria mais ideal para expressão do espírito do que a música.
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