Surgimento da Teoria da administração
Tese: Surgimento da Teoria da administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mazaara • 11/9/2013 • Tese • 4.308 Palavras (18 Páginas) • 398 Visualizações
Sumário
Desafio
Introdução
Desenvolvimento
Surgimento da Teoria da administração
Teoria Clássica da administração
Teoria da Burocracia
Teoria Estruturalista
Teoria das Relações Humanas
Teoria Comportamental (Incluindo desenvolvimento Organizacional - DO).
Evolução Natural das Teorias
Teoria de Sistemas
Teoria Matemática
Teoria da Tecnologia da Informação
Teoria Contingencial
Implicações éticas
Quadro comparativo
Desenvolvimento do artigo solicitado
Considerações Finais
Referências bibliograficas.
Neste desafio, desenvolvemos um artigo, com um quadro comparativo das Teorias da Administração, a partir de uma pesquisa bibliográfica e de análise crítica de textos indicados, cujo resultado foi apresentado na forma de Artigo Acadêmico.A pesquisa foi realizada em livros e sites da Internet,com objetivo de levar á compreensão da Administração como evento social, já que surgiu para solucionar problemas de empresas inseridas na sociedade humana,e que suas mudanças acompanham as novas necessidades ocasionadas pela evolução social.
Introdução
Ao tratar-se da Teoria geral da administração, aborda-se os acontecimentos e antecedentes históricos que influência o surgimento das Teorias da Administração como habilidade humana e as contribuições e propostas que seus precursores proporcionaram as empresas daquela época.
As Teorias da administração podem ser divididas em varias correntes ou abordagens, cada abordagem representa uma maneira especifica de encarar a tarefa e as características do trabalho de administração.A Teoria Geral da administração começou com ênfase nas tarefas, com administração científica de Taylor, a seguir a preocupação básica passou a ser ênfase na estrutura coma teoria Clássica de Fayol e com Teoria da Burocracia de Max Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista, a relação humanística surgiu com ênfase nas pessoas, por meio da Teoria Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com Teoria dos Sistemas sendo completada pela Teoria da contingência.Está posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.
Desenvolvimento
Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma variável, omitindo ou desprezando todas as demais. Segundo Garcia e Bronzo (2000) as teorias são propostas de acordo com os contextos históricos em que estão inseridas, enfatizando os problemas mais importantes enfrentados na época em quem foram fundamentadas. A primeira Escola foi a Clássica que abordou a ênfase nas tarefas por Frederick Taylor, Henry Ford e ênfase na estrutura organizacional por Henri Fayol e Max Weber.
As origens dos métodos do Pensamento Administrativo Clássico
As mudanças ocorridas no início do séc XX, em decorrência da Revolução Industrial, exigiram métodos que aumentassem a produtividade fabril e economizassem mão-de-obra evitando desperdícios, ou seja, “a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 43). Faz-se importante nesse contexto, uma retrospecção histórica, uma vez que, já no séc. XVII Descartes já negava todo saber que fosse tradicional, ou seja, baseado em costumes e crenças, afirmando que esses deviam ser substituídos pelo racional e no séc. XVIII, o Racionalismo passou a ser aplicado às ciências naturais e sociais, porém o trabalho ainda não abandonara as antigas técnicas para adotar “a racionalização da organização e execução do trabalho.” (MOTTA; VASCONCELOS, 2002, p. 32).
Os princípios e as técnicas das Teorias Clássicas
Frederick Taylor, buscou o desejado aumento produtivo tomando como base a eficiência dos trabalhadores. Analisando esses e seus modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixa produtividade, uma vez que, para ele, cada operário produzia um terço do que poderia produzir (processo que ele nomeou “vadiagem sistemática”). Tal fato o fez despertar para a necessidade de criação de um método racional padrão de produção em detrimento das práticas tradicionais, que ainda deixava resquícios nas fábricas. Essa teoria leva o nome de Administração Cientifica “devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos trabalhos operacionais a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos são a observação e mensuração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 41).
As estandardizações no processo e nas ferramentas utilizadas no trabalho, permitiram a criação do método ideal de produção (the best way) baseado no estudo de tempos e movimentos (motion-time study) e, conseqüentemente, o surgimento da gerência cujas principais funções eram o planejamento da melhor forma de execução do trabalho e o controle do mesmo. Para possibilitar o gerenciamento efetivo, responsável também pela organização do ambiente, o trabalho foi fragmentado, centralizaram-se as decisões e a magnitude de controle de cada chefe foi diminuída, buscando estruturas e sistemas perfeitos, nos quais as responsabilidades eram bem delineadas. Taylor dissociou os princípios das técnicas, uma vez que “os trabalhadores e seus supervisores imediatos deveriam ocupar-se exclusivamente da produção. Toda atividade cerebral deve ser removida da fábrica e centralizada no departamento de planejamento[...]” (MAXIMIANO, 2006, p.41). O método de Taylor apoiava-se na supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas e estas instruções devem ser transmitidas a todos os empregados, por
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