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Teorias Administrativas

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Por:   •  25/2/2014  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  232 Visualizações

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TRABALHO ESCOLAR E TEORIAS ADMINISTRATIVAS

UNIDADE I – Concepção de educação: a relação escola-sociedade como ponto de partida e de chegada

Nesta unidade verificamos como que a educação é gerada como pratica social dentro da necessidade da sociedade local. Pois nem sempre o que atende a nossa necessidade pode satisfazer as necessidades de outra localidade.

Cada povo tem sua própria historicidade, por esse motivo a escola precisa construir sua própria historia, a partir de ação conjunta dos seus atores.

Umas das principais concepção de educação, estão vinculadas a dois grandes paradigmas: o paradigma do consenso e o do conflito.

O paradigma do consenso – diante várias teorias que explicam a educação, destaca-se aquela vinculada ao funcionalismo. De caráter conservador, o funcionalismo percebe a sociedade como várias partes interdependentes que, desempenhando funções especificas, devem ajudar na manutenção do equilíbrio social. Preservando assim as estruturas sociais e não o individuo. E nessa visão a educação é concebida como fator de equalização social. Vinculada ao paradigma do consenso, no século XX nas primeiras décadas, nessa concepção a educação escolar era vista como “salvadora” de todos problemas sociais.

Para o teórico Émile Durkhein (1858-1917), a educação apenas alcançará seus objetivos plenos se for realizada de acordo com os interesses que a sociedade estabelece como condições necessárias à sua própria manutenção.

Na visão funcionalista, a educação é reduzida a um mecanismo adaptativo do homem à sociedade, restringindo-se à mera transmissão de conhecimentos, fazendo com que tradições e regras sociais sejam defendidas, com o objetivo de manter o equilibro social.

Na concepção de Karl Mannhein que, defendendo a necessidade técnicas sociais para o planejamento de uma sociedade democrática, vê a educação como uma dessas principais técnicas. Onde prepara o individuo para viver numa sociedade que seja o resultado de um planejamento democrático e racional.

Mas como o tempo não para, e as transformações políticas, econômicas e sociais aconteceram e acontece a todos os momentos, fizeram que a educação fosse pensada e vivida de forma diferente.

Após a 1ª Gerra Mundial (1914-1918), houve uma intensa repercuçao em vários setores sociais.

Escola Nova, uma nova concepção de educação; onde propunha uma pedagogia ativa. Onde John Dewey parte para o principio que “educação não é preparação para a vida, mas é a própria vida”. Onde o individuo se educa através do processo ativo de construção e reconstrução da experiência, o que caracteriza a educação como um processo fundamentalmente social.

No inicio da década de 1960, o pensamento conservador na educação assume uma nova roupagem, por meio dos programas de educação compensatória. Partindo da necessidade de a escola compensar as deficiências resultantes do ambiente pobre em que vivem as crianças da classe trabalhadora. Definindo o papel da educação como veiculo equalizador das desigualdades sociais, de deficiências desde questões de saúde, nutrição e familiares até outras de natureza emotiva, cognitiva e lingüística.

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