Teorias dos Dez Mundos e de Atingir o Estado de Buda nesta Existência
Por: Marlon D Vianna • 14/2/2017 • Artigo • 1.781 Palavras (8 Páginas) • 510 Visualizações
Teorias dos Dez Mundos e de Atingir
o Estado de Buda nesta Existência
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Os Dez Mundos, também conhecidos como Dez Estados da Vida, compõem a base da
filosofia de vida elucidada pelo Budismo de Nitiren Daishonin. É uma teoria profunda e
prática que esclarece com simplicidade as complicadas questões da vida. Por meio do
estudo do conceito de Dez Mundos, pode-se compreender o correto direcionamento de
que a transformação da própria condição de vida está ao alcance de todas as pessoas.
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1. Estado de Inferno
Essa é a condição de vida mais baixa entre os Dez Estados, totalmente dominada
pelos sofrimentos, na qual a pessoa se sente sem liberdade para fazer o que gostaria.
Como mencionado na seguinte frase das escrituras “O Inferno é uma moradia de
fogo amedrontadora”, o estado de Inferno é uma condição de vida em que tudo
à volta da pessoa parece trazer-lhe sofrimento como se a envolvesse em chamas.
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2. Estado de Fome
É caracterizado pela obsessão de realizar os desejos e pela incapacidade de satisfazê-los. Em
sua origem, literalmente, a palavra “fome” provém do “mundo dos espíritos famintos” onde se
buscava descontroladamente saciar o desejo por alimento pela própria sobrevivência. Assim, o
estado de Fome representa uma condição de vida em que a intensa e desenfreada chama dos
desejos acaba destruindo a própria vida, tal como Daishonin afirma: “Fome é um lamentável
estado em que pessoas famintas devoram seus próprios filhos” “A ganância é Fome”.
Naturalmente, em termos de desejos, há duas faces, uma do bem e a outra do mal.
O estado de Fome é uma condição de vida em que não se consegue
direcionar os desejos rumo ao próprio desenvolvimento mas, ao contrário, a pessoa acaba
se tornando escrava desses mesmos desejos, causando sofrimentos para si mesma.
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3. Estado de Animalidade
O que caracteriza o mundo dos animais é a ausência da razão e a busca somente por interesses
imediatos. Portanto, o estado de Animalidade é uma condição de vida em que as pessoas
são conduzidas unicamente por seus instintos, sem conseguir discernir o certo do errado.
Daishonin ressalta: “A tolice é Animalidade”, “É da natureza dos animais ameaçar os fracos
e temer os fortes” e “Animalidade é matar ou ser morto”. Na condição de vida do estado
de Animalidade, as pessoas agem compulsivamente, de forma irracional e sem moralidade.
O critério de suas ações é se aproveitar dos mais fracos e bajular os mais fortes. Não conseguem
visualizar o futuro e ficam presas somente às coisas imediatas e, no final, destroem a si mesmas.
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4. Estado de Ira
De início, o mundo de Ira era simbolizado por asura, um demônio da mitologia indiana descrito
como briguento e hostil por natureza. A condição de vida no estado de Ira se caracteriza
pelo constante e desenfreado desejo de vencer os outros. Indivíduos nesse estado vivem se
comparando a outros. Assim, quando uma pessoa no estado de Ira se defronta com alguém que
considera inferior, ela manifesta arrogância e menospreza o outro. Diante de alguém considerado de sabedoria superior, não consegue manifestar o sentimento de respeito e, diante de
outro de capacidade comprovada, se torna subserviente e bajuladora e procura se mostrar
humilde, porém, em seu íntimo, mantém apenas o sentimento de inveja e desapontamento.
Portanto, a ambiguidade entre as ações e o coração caracteriza o estado de Ira.
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5. Estado de Tranquilidade
Em sua origem, corresponde ao “mundo dos seres humanos”. Conhecido também como o estado
de Humanidade, é uma condição de vida em que a pessoa manifesta paz e serenidade como
um verdadeiro ser humano. Daishonin assegura: “Serenidade é estado de Humanidade”.
Nesse estado, a razão se manifesta claramente no julgamento do bem e do mal e as pessoas
conseguem manter o autocontrole, assim como Daishonin afirma: “O sábio deve ser chamado
humano, e os tolos, animais”.
No entanto, não se consegue manter essa condição de vida digna de um ser humano sem
esforço. Na realidade, em meio a circunstâncias altamente negativas, é extremamente difícil,
se não impossível, viver dignamente como ser humano se não houver um esforço permanente
visando ao progresso de si mesmo. O estado de Tranquilidade é o primeiro passo para conquistar
a vitória sobre si, ou seja, “vencer a si mesmo”.
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6. Estado de Alegria
Originalmente, “mundo dos seres celestiais”, era uma condição de vida simbolizada pelos céus
onde se acreditava residirem deuses com poderes sobre-humanos. Na Índia antiga, acreditavase
que as pessoas de boas ações na vida presente nasceriam na próxima existência nos céus.
No Budismo de Nitiren Daishonin, esse “mundo dos seres celestiais” indica a condição de vida
de contentamento que se origina da concretização dos desejos e da solução dos problemas.
Assim, o estado de Alegria nasce da concretização dos mais variados tipos de desejo, tais como:
instintivos, por dormir ou comer; materiais, por um carro ou uma casa; sociais, por conquista da
fama e posição; espirituais, como os de criar uma nova forma de arte; entre outros. Todavia, a
alegria deste estado é efêmera e desaparece com o passar do tempo ou com a mudança das
circunstâncias. Por essa razão, não se pode considerar o estado de Alegria como uma condição
de verdadeira felicidade a ser alcançada na vida.
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7. Estado de Erudição e
8. Estado de Absorção
De início, o mundo dos ouvintes da voz e o mundo dos que despertaram para a causa são
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