Trabalho A Falha Está na Cúpula
Por: Luiza Medina • 23/11/2021 • Trabalho acadêmico • 1.544 Palavras (7 Páginas) • 112 Visualizações
A frase “A falha está na cúpula” que abre o artigo de Theodore Levitt,
escrito em 1960, de certa forma já resume o que será dito pelo autor no
texto que segue. Em sua argumentação, Levitt coloca que uma empresa
míope está condenada ao fracasso devido a um erro de administração em
relação a qual setor de atividade seu negócio faz parte, principalmente
sob a ilusão de uma “rápida expansão”. Essa forma de pensar leva seus
administradores a um estado de beneficiação em relação aos desejos dos
clientes, que são esquecidos em favor de uma concentração de energias
e pesquisa em desenvolver o produto.
Vemos no enredo do artigo diversos empreendimentos que teve um
sucesso muito grande mas por não abrir a mente se fecharam, e outros
que tinham a mente aberta só cresceram com o tempo. Um ótimo exemplo
citado de “miopia em marketing” é sobre as estradas de ferro que se
limitavam em um pensamento, sem definir corretamente seu ramo de
negócio, bem como, não se viam como meio de transportes em geral, se
viam somente como ferrovias, então fazendo com que seu posto fosse
tomado por outros meios de transportes como automóveis, caminhões,
aviões e até telefones.
Um outro exemplo falado no artigo é o de Hollywood que quase foi
extinto pela televisão, eles também não tinha definido corretamente seu
ramo de negócio, eles se diziam está no setor cinematografia sendo que
seu verdadeiro setor era o de entretenimento. Hollywood teve a sorte de
ter tido novos e jovens roteiristas que tinham essa visão definida de qual
setor eles eram e conseguiram migrar para a Tv.
Citei a cima dois exemplos de “Miopia em Marketing” um que só se
fechou e hoje em dia é quase falido, e outro que conseguiu se recuperar a
tempo. Se a administrativa das ferrovias tivesse seguido a linha de
pensamento de que todos os setores já foram afetados por esse
pensamento de que nada poderia abalar a expansão de seus produtos,
sem atentar para o fato de que estes eram de fatos substitutos de algo
anterior, e que um dia serão substituídos por algo novo, tal como
visualizasse o que facilitaria para seus clientes e não só o que era melhor
para a empresa, o negócio teria evoluído com o tempo pois nada se
sustenta beneficiando somente um dos lados, até porque um negócio só
cresce com a expansão do seu publico.
A ideia de evolução e sobrevivência, na visão prática de Levitt, consiste
em transformar o seu próprio produto arcaico, mantendo os olhos naquilo
que estar por vir. O tópico “Ameaça de Obsolescência” fala exatamente
sobre isso, pondo como exemplo a década de 1930 quando as mercearias
foram quase destruídas completamente pela expansão dos
supermercados. Novamente aqui podemos analisar os maus
administradores do negócio, as redes de supermercados traziam essa
nova evolução que o Levitt coloca em pauta no artigo, Trazendo em um só
lugar tudo que os clientes precisariam para suas compras, otimizando o
tempo de seu consumidor.
No tópico “O Mito da População” fala sobre acreditar que quanto mais
pessoas usam seu produto ou serviço naquele momento já podem se
despreocupar com o futuro, levando a estagnação, assim como que se o
produto tivesse tendo saída reduzida logo procurariam coisas para
inovar. Em relação ao crescimento populacional, todos os setores
acreditam ter seus lucros assegurados por uma maior demanda, dessa
forma a preocupação em evoluir o produto de forma criativa não existe e
a venda parece estar assegurada. Levitt ilustra isso tomando como base a
indústria do petróleo, que vendi a “um produto genérico para o qual
parecia não haver concorrente”. Dessa forma, os maiores avanços do
setor limitavam-se à sua forma de exploração e meios de produção. O
produto final e sua forma de comercialização pouco evoluíam e a
indústria se via como de gasolina ou óleo, ao invés de energia ou
transporte. Essa forma de pensar abri a espaço para uma competição que
viria de fora, como a evolução do carro elétrico e o uso de energia solar.
Podemos concluir que as empresas trabalham melhor quando percebem
a situação dos clientes de uma forma mais generalizada, tomando como
base em pesquisas e detalhamentos específicos, agrando assim o
conhecimento especializado das verdadeiras necessidades do mercado
que atuam. Os produtos e serviços estão fortemente atrelados à pesquisa
técnica, e não ao Marketing, a função da empresa mais uma vez se torna
produzir e não atender o consumidor, principalmente em um momento em
que
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