Vitamina A e outros retinóides

VITAMINA A

A vitamina A e outros retinóides regulam a expressão de genes para múltiplas proteinas envolvidas na defesa imune.

A suplementação com vitamina A diminui o risco de infecções.

Os níveis séricos de retinol podem ser indicadores de baixas reservas corporais de vitamina A, em especial em estudos populacionais, Entretanto, as concentrações séricas de retinol diminuem durante infecções agudas, a despeito de qualquer alteração nas reservas hepáticas de vitamina A.

FERRO E ZINCO

O ferro e o zinco são essenciais para a função de inúmeras metalienzimas requeridas na síntese de ácidos nucleicos e replicação celular. Teoricamente, a deficiência desses minerais teria consequências mais graves em doenças infecciosas que exigem rápida resposta do hospedeiro na produção de imunoglobulinas e na produção e liberação de neutrófilos e macrófagos para a circulação. Deficiências comprometem a função imune.

A deficiência de zinco associa-se com disfunção da imunidade mediada por células, incluindo menor , quimiotaxia, de fagócitos, estimulação de linfócitos e da taxa d células CD4+/CD8+, além da redução dos níveis de timulina, um hormônio zinco-dependente.

A deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum em todo o mundo, estando associada com retardo do crescimento e desenvolvimento em crianças, alterações de comportamento, redução do desempenho intelectual e escolar, além de menor resistência às infecções.

SELÊNIO

O selênio é componente estrutural de selenoproteína, incluindo a glutationa peroxidase, enzima envolvida na defesa antioxidante das células de todos os mamíferos. Dessa forma a carência de selênio afeta o estado redox das células, em especial quando há carência de outras substancias antioxidantes, como por exemplo vitamina E.

ACIDOS GRAXOS DE CADEIA LONGA W-3

O lipídeos usados na terapia nutricional são derivados do óleo de soja que é rico em ácido linoleico W-6. O ácido linoleico é precursor do acido araquidônico, que está presente nos fosfolípides das membranas celulares, onde é substrato para a síntese de inúmeros eicosanoides, incluindo prostaglandinas, tromboxanes e leucotrienos. Esses compostos são importantes em processos fisiológicos, incluindo agregação plaquetária, coagulação do sangue, contração de musculatura lisa quimiotaxia, produção de cotocinas pró- e antiinflamatórias e função imune. Acredita-se que o excesso de acido graxos W-6 desregule diversas funções, e a alternativa seria o emprego de ácidos graxos W-3, presentes no óleo de peixe.

O uso de EPA promove menor síntese de prostaglandinas, como o PGE², e de leucotrienos, como o LTB, o que entre outras ações, modularia a quimiotaxia de leucócitos, a produção de citocinas inflamatórias, reduziria, a proliferação de linfócitos, e a função imune. O uso de óleos de peixe contendo ácidos graxos W-3 pode diminuir a produção de eicosanoides e citocinas pró- inflamatórias.

VITAMINA E

A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel que age na membrana celular como antioxidante, protegendo