Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Por: Bruna Andressa • 16/11/2020 • Seminário • 892 Palavras (4 Páginas) • 255 Visualizações
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Disciplina: Teoria Política Contemporânea
Professor(a): Mariana Baccarini
Discente : Bruna Ramiro
Apresentação - Grupos de interesse : pluralismo vs corporativismo
Análise do capítulo
Características dos sistemas corporativistas - pluralistas
No capítulo 9 é apresentado a última definição da primeira dimensão executivo -partidos analisada pelo autor. os grupos de interesse. A pauta é dividida em duas seções, a primeira corresponde ao sistema corporativista, identificada nas democracias consensuais e a segunda ao sistema pluralista, as democracias majoritárias.
Para explicar o sistema corporativista o autor se utiliza do trabalho de Schmitter, que explica o modelo a partir de 4 pontos; um pequeno número de grupos de interesse relativamente grandes, a coordenação em organizações nacionais de pico, buscando concertação; consultas regulares por parte dos líderes dessas organizações, com representantes do governo; as negociações entre as empresas , sindicatos e o governo (pactos tripartites). Schmitter diferencia o sistema corporativista entre a coordenação dos grupos dentro de organizações e a coordenação na formulação de políticas. Lijphart ainda cita Katzeinstein que discute sobre a ideologia de parceria social e a ausência de uma mentalidade de vencedor que coleta os espólios.
No modelo pluralista o autor traz a multiplicidade de pequenos grupos com suas assimetrias e características competitivas, a falta de ímpeto das organizações e a intangibilidade desse segmento a esfera tripartite, em relação às consultas ou negociações.
Declínio do corporativismo
Lijphart traz a discussão acerca de pesquisas sobre um suposto declínio do corporativismo onde o autor rebate utilizando os seguintes apontamentos; existe uma diminuição da frequência e eficácia dos moldes corporativistas, esse declínio é visualizado uma questão de grau (observado no estudo de Siaroff), o modelo está se desenvolvendo em novos cenários, tratando de questões mais sociais mas ainda preservando o processo político; a globalização é considerada o motivo do declínio e ao mesmo tempo o seu crescimento em detrimento da vulnerabilidade de economias abertas que adotam esse sistema por preservação; o enfraquecimento na influência nas relações tripartites causada pela erosão do nível de integração de indivíduos, as organizações, e os partidos políticos.
Grau de pluralismo e corporativismo/ Sistemas dos grupos , partidos e gabinetes
O autor apresenta o estudo de Siaroff que compara democracias industrializadas analisando o espectro do pluralismo ao corporativismo de acordo com presença e força das organizações, processo de concertação, grau de centralização daí negociações, a força e orientação histórica, os sindicatos ,níveis de greves e bloqueios. E constatou que as democracias analisadas em seu livro pendem mais para o lado pluralista devido a dificuldades de atingir as concertações tripartites.
Lijphart observa que existe uma relação entre os sistemas de grupos de interesse, os tipos de gabinete e os sistemas partidários. As democracias com gabinetes de partido único possui sistemas de grupos de interesse mais pluralistas(vice-versa). E as democracias como sistemas de grupos de interesse pluralista tem o número menor de efetividade de partidos parlamentares. E por fim, o sistema eleitoral influencia o tipo de sistema de grupos de interesse.
Cenário brasileiro
Análise histórica
Com a instauração do Estado Novo na Era Vargas ocorreu a dissolução do congresso e grupos de interesse de estudantes, de trabalhadores e empresários eram mais visíveis e possuíam uma relação direta com o Executivo.
Durante o período militar, os grupos de interesse continuaram com essa relação com o Executivo.
Entre 1983 e 1985(período de redemocratização), é possível
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