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Crise da Crimeia

Por:   •  28/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  399 Palavras (2 Páginas)  •  294 Visualizações

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A crise começou em 2013 quando o então presidente ucraniano Viktor Yanukovich resolve por não assinar um acordo com a União Europeia, optando por assinar um acordo com a Rússia por um pacote de ajuda de US$ 15 milhões e uma diminuição no valor do gás russo, este ato, fez com que a parte da população ucraniana que era a favor do acordo com a União Europeia, fosse as ruas protestar, com isso o presidente ucraniano usou de sua legitimidade para impedir os protestos de seus opositores e em seguida foi derrubado de seu cargo.

Até então podemos ver dois modelos teóricos nesta situação, primeiramente o modelo liberal que ocorre pela aproximação da Rússia e Ucrânia pelo acordo assinado pelo presidente Victor Yanukovich, como um acordo para cooperação visto na teoria liberal para impedir conflitos, e o modelo realista que ocorre quando o presidente ucraniano usa de sua legitimidade para dissuadir os opositores de seu governo.

Após o presidente cair, são convocadas eleições extraordinárias, e é eleito o opositor de Yanokovich, Oleksander Turchynov que trata de se reaproximar da União Europeia.

A Rússia visando buscar o bem-estar de seus “cidadãos” na Ucrânia, acusa um golpe de estado dado pelos opositores de Yanukovich, após um referendo na região, 95% da população da Criméia é a favor da anexação de seu território com a Rússia, e isso faz com que Putin, mesmo sem o reconhecimento da Ucrânia, assinasse um tratado onde enviaria tropas para essa região e a “tomaria”, além de invadir postos militares na Ucrânia.

A Ucrânia considerou esta ação hostil como uma declaração de guerra e preparou-se para reagir em caso de uma possível invasão russa.

No leste ucraniano, onde a maioria é pró-Rússia já há movimentos separatistas que vem ganhando força, e o risco de uma guerra civil é grande.

Nestas situações vemos claramente a ideia Realista, onde a Rússia utiliza de sua dissuasão para invadir o território da Criméia, não levando em conta a soberania ucraniana em tal e onde diz que vê sua “população” (separatistas com descendência russa na região da Criméia) em perigo e resolve utilizar da força para intervir.

Futuramente, caso ocorra a guerra na Ucrânia, muito provavelmente ela será “finalizada” pela teoria liberal, onde o mais forte utiliza de seu poderio para controlar o mais fraco, no caso, a Rússia irá controlar a Ucrânia, em uma visão realista, a guerra não teria um fim, e sim, seria administrada.

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