Enchente Vale do Itajai
Por: Caio Filip Juliaci • 14/10/2020 • Resenha • 858 Palavras (4 Páginas) • 183 Visualizações
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Enchente Vale do Itajaí (2013)
CAIO FILIP GONÇALVES PERDOMO JULIACI
JOHNATHAN
PLACIDE
RIO DE JANEIRO
2019
Apresentação e histórico do ocorrido
A região do Vale do Itajaí é composta por 54 municípios, ocupando uma área de mais de 13.000 km², com cerca de 1,5 milhões de habitantes. Banhada pelo rio Itajaí-Açu, somado a a uma série de problemas estruturais e sociais é uma região onde há freqüente ocorrência de desastres climáticos.
No entanto, é melhor entender as especificidades da região, a posição geográfica favorece a entrada dos ventos, que trazem consigo bastante umidade, ainda, um problema ambiental relacionado ainda à época do inicio da colonização, com seqüentes desmatamentos, ocupação das margens dos rios, mau uso do solo, erosão e assoreamento dos rios.
De acordo com dados da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) existem cerca de 320 mil pessoas sob o risco das cheias do rio. Em junho de 1983 ocorreu a maior enchente de Santa Catarina, deixando um rastro de 49 pessoas mortas e quase 200 mil desabrigados, atingindo cerca de 90 municípios, sobretudo Rio do Sul e Blumenau. Ainda assim, houve uma série de enchentes nos anos seguintes, em setembro de 2013 houve mais um incidente no Vale do Itajaí, atingindo principalmente os municípios do Rio do Sul e Blumenau, atingindo mais de 30 mil pessoas, gerando mais de 100 milhões de prejuízos, foi decretado Estado de Calamidade Pública no dia 25 de setembro, garantindo a ação da Defesa Civil, polícias, bombeiros e da prefeitura, realizando remoção dos flagelados à abrigos, além de verbas do Governo Federal e lançamentos de uma série de obras. Dados de 2015 demonstraram que nos cinco anos anteriores houve 83 moradores mortos e 325 mil pessoas ficaram fora de casa.
Entretanto, é valido mencionar que foram emitidos alertas a respeito de tal evento, o que segundo algum especialistas evitou que o estrago fosse ainda maior, mesmo que ainda assim os índices apresentandos foram abaixo da proporção de chuva recebida.
INSERIR MAIS DADOS, MORTOS, DESABRIGADOS ETC.
Identificação e classificação dos riscos
Há uma série de riscos e suas conseqüências relacionadas a este fenômeno. Os riscos de proliferação de doenças infecto-contagiosas é um dos maiores relacionados a enchentes, aumento dos casos de leptospirose, Hepatite A, Febre Tifoide, Salmonela e Cólera, ainda assim há possibilidade de crescimento nos casos de Dengue, devido ao excesso de água acumulada.
Paralelamente, há uma série de danos materiais destruição parcial ou total de imóveis, veículos, mobílias e utensílios domésticos, problemas a infraestrutura da cidade. Danos econômicos, causados por perda de produção agrícola, ausência no trabalho e impacto direto ao turismo da cidade. Também, riscos ao meio ambiente, poluição dos rios, lamas quando se tornam ressecadas podem deixar o terreno infértil, problemas no abastecimento de água, além da destruição e contaminação da fauna e da flora.
Também, há uma série de danos intangiveis, dentre os principais e pouco comentado com a midia, é necessário destacar os danos psicológicos, acarretando em muitas pessoas a depressão.
Riscos | Probabilidade | Impacto | Prazo |
Proliferação de doenças | Alta | Média | Curto |
Problemas à infraestrutura da cidade | Alta | Alto | Curto |
Perda de produção agrícola | Alta | Alta | Médio |
Turismo | Alta | Média | Médio/Longo |
Poluição dos rios | Alta | Alto | Longo |
Aumento dos problemas psicológicos | Média | Médio | Longo |
Danos materiais à população | Alta | Alto | Curto |
Instabilidades Políticas | Média | Alto | Curto |
Confiança de investidores | Média | Médio | Médio |
Perdas humanas e sociais | Alta | Alto | Curto |
Planejamento
A comunicação é elemento chave no que tange o gerenciamento de riscos, sobretudo porque ele age de forma planejada, antecipada e não reativa com maneira de mitigar os riscos. Segundo a leis que estão em vigência no país, a responsabilidade desta é dever dos municípios, no entanto o que se vê é ausência de capacidade técnica, financeira e de planejamento, sendo em maioria feito de maneira reativa após o evento em si.
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