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Globalização e Negociações Internacionais

Por:   •  8/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.427 Palavras (26 Páginas)  •  285 Visualizações

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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ)

Bacharelado - Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI) 

Globalização e Negociações Internacionais -  2017.2

Prof. Alessandro Biazzi Couto

Avaliação P2 –  Envio por e-mail até 6/12

Entrega Individual – Responder 2 das 4  questões em ensaio / texto  dissertativo  ( A – B  - C - D)

Orientações - Tamanho e margem padrão Word, Fonte Times New Roman- 12; espaçamento 1,5., em média 2 páginas ou mais por questão. Ver também regras da ABNT e Cartilha sobre Plágio (IACS-UFF). Não é necessário repetir as questões na resposta ou traduzir trechos em inglês.    

Textos Base- Held e McGrew Cap. 1-3 ; Haesbaert Cap 1 e Boaventura de Souza Santos – Fim das Descobertas Imperiais. - Google Drive e Pasta Xerox 161

Questões

A - Apresente (I)  os principais argumentos dos autores céticos com relação ao globalismo, com base nos capítulos 1-3 de Held e McGrew. Compare (II) os argumentos dos céticos com a reflexão desenvolvida por Haesbaert sobre a reconfiguração do papel do Estado na Globalização.  Ao final discuta porque todos esses  descartam a Globalização como  sinônimos da crise definitiva ou fim do Estado-Nação.  

B-

[pic 1]

Até ao século XV, podemos dizer que a Europa e, portanto, o Ocidente, é a periferia de um sistema-mundo cujo centro está localizado na Ásia Central e na Índia.  Só a partir de meados do milénio, com os descobrimentos [Américas], é que esse sistema-mundo é substituído por outro, capitalista e planetário, cujo centro é a Europa”.

“ Toda a descoberta tem, assim, algo de imperial, uma ação de controle e de submissão. (...)O Outro do Ocidente, o descoberto, assumiu três formas principais: o Oriente, o Selvagem e a Natureza

“Uma guerra santa que recrutou os seus soldados com a concessão papal, a todos os que se alistassem sob a bandeira da cruz, de uma indulgência plena (absolvição de todos os pecados e quitação das penitências devidas) e também com a miragem dos paraísos orientais, os seus tesouros e minas de ouro e diamantes, palácios de mármore e quartzo e rios de leite e mel.  Como qualquer outra guerra santa, também esta soube multiplicar os inimigos da fé [judeus, muçulmanos, infiéis] para exercitar o seu vigor. “ Boaventura de Souza Santos

Apresente com as suas próprias palavras as ideias de Boaventura de Souza Santos no tratamento das relações do Ocidente com o “Oriente” (I) e com o “Selvagem” (II) apontando as principais diferenças entre esses dois elementos na argumentação do autor. Ao final responda  porque se estabelece  um forte vínculo entre a chamada “Natureza Selvagem”, a tentativa de domesticá-la pela ciência  e a atual “crise ecológica”.

C-   “É possível substituir o Oriente pela convivência multicultural?  É possível substituir o selvagem pela igualdade na diferença e pela auto-determinação?  É possível substituir a natureza por uma humanidade que a inclua?  Estas são as perguntas a que o terceiro milénio tentará responder.”  Boaventura de Souza Santos

Apresente (I)  os principais argumentos dos autores globalistas  com base nos capítulos 1-3 de Held e McGrew. Porque para esses autores a globalização não é um mito e conduz à  reconfiguração  das culturas nacionais e do poder político na escala global? Discuta (II) em que medida as ideias de Boaventura de Souza Santos podem ser consideradas globalistas ou céticas, levando em consideração as desigualdades nas relações de poder apontadas pelo autor.  

D-, “Apenas uma parcela Restrita da população tem efetivamente acesso às inovações tecnológicas “de ponta”, cuja transformação constante faz acentuar a desigualdade social planetária . Muitos países, especialmente na África, ainda tem economias de base agrária e setor de serviços pouco ou nada informatizado. (…) O alegado “fim das distâncias” só funciona -e ainda assim de forma relativa, pois depende do espaço aonde circulam – para quem efetivamente tem acesso as novas tecnologias de transporte e informação”  (Rogério Haesbaert - pg 48)

Com base nos autores e argumentos céticos  ao globalismo, definidos em Held e McGrew. leia o texto (anexo) e realize um resenha crítica sobre a proposta de “Comunidade Global” de Mark Zuckerberg. Identifique em sua resposta as possíveis fragilidades e insuficiências para a  construção dessa Comunidade Global com base nos argumentos céticos. Ao final discuta se você concorda com a proposta  globalista do proprietário do Facebook.

Building Global Community -  MARK ZUCKERBERG ·QUINTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2017[pic 2]

Disponível também em -  https://www.facebook.com/notes/mark-zuckerberg/building-global-community/10154544292806634/ 

To our community,

On our journey to connect the world, we often discuss products we're building and updates on our business. Today I want to focus on the most important question of all: are we building the world we all want?

History is the story of how we've learned to come together in ever greater numbers -- from tribes to cities to nations. At each step, we built social infrastructure like communities, media and governments to empower us to achieve things we couldn't on our own.

Today we are close to taking our next step. Our greatest opportunities are now global -- like spreading prosperity and freedom, promoting peace and understanding, lifting people out of poverty, and accelerating science. Our greatest challenges also need global responses -- like ending terrorism, fighting climate change, and preventing pandemics. Progress now requires humanity coming together not just as cities or nations, but also as a global community.

This is especially important right now. Facebook stands for bringing us closer together and building a global community. When we began, this idea was not controversial. Every year, the world got more connected and this was seen as a positive trend. Yet now, across the world there are people left behind by globalization, and movements for withdrawing from global connection. There are questions about whether we can make a global community that works for everyone, and whether the path ahead is to connect more or reverse course.

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