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História das Relações Internacionais contemporâneas

Por:   •  8/12/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

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Atividade de História das Relações Internacionais Contemporâneas.

Alunas: Yasmin Fujii e Victória Marques Reis

1. Por que Grã-Bretanha e França apoiaram as independências latino-americanas?

Com a expansão da sociedade internacional europeia, nas colônias que antes eram dependentes das metrópoles, aconteceram uma fase de descolonização e independências americanas. Diante desse fato histórico, a França e a Grã Bretanha, apoiaram as independências dos Estados Unidos e América Latina, respectivamente, por interesses estratégicos e econômicos. As duas grandes potências tinham como objetivo reforçar a área dos governos constitucionais da sociedade internacional europeia. Nesse contexto, existia uma forte monarquia constitucional no Brasil para evitar o risco de dominação continental, e assim, não conturbar o concerto europeu. A América Latina se incorporou a  sociedade internacional européia se abrindo para a competição em âmbito internacional.

2. Explique três características da ordem de Viena, materializada no Concerto Europeu: (1) quais seus objetivos? (2) quais seus valores? (3) qual sua composição?

A nova forma de organizar os Estados europeus ficou caracterizada como Concerto Europeu, ou seja, uma nova forma de hegemonia coletiva em que as cinco grandes potências (Grã Bretanha, Rússia, Áustria e Prússia) se moviam pelos próprios interesses. Essa nova fase de organização possui princípios de independências. Nesse contexto, a ordem de Viena foi mantida para melhorar a administração do sistema internacional estabelecendo um equilíbrio de poder. Já em 1814-1815 as grandes potências tinham um desafio a enfrentar, que seria conter os ideais franceses de Napoleão e o movimento revolucionário que vinha se expandindo. Sob mesmo prisma histórico, o pacto da santa aliança foi feito por monarquistas absolutistas (Áustria, Prússia e Rússia) para colocar as relações internacionais sob o cristianismo, a Grã Bretanha firmou a Quádrupla Aliança e permitiu que a França fizesse parte das grandes potências europeias. Os valores foram guiados pelo princípio da legitimidade e do poder dos príncipes e pelo princípio de entendimento entre os grandes para manter a paz e construir uma nova ordem. A divisão da europa foi feita por potências reacionárias (Austria, Prússia e Rússia) e potências liberais e constitucionais (Grã Bretanha e França para manter o equilíbrio), sendo assim, o ponto entre democracia e absolutismo foi um desafio do concerto europeu.

3. Explique as duas fases da "conquista do mundo pelo liberalismo" e suas principais características.

São duas as fases que marcaram a consquista do mundo pelo liberalismo. Na primeira fase, as grandes potências européias capitalistas instituíram o livre comércio para zonas fora de suas  fronteiras, já na segunda fase, os países industrializados incorporaram o livre comércio nas transações dentro de suas fronteiras. Após verem que o liberalismo havia se expandido para fora de suas fronteiras, as potências capitalistas voltaram suas atenções para dentro das mesmas, com o objetivo de estabelecê-lo também nos negócios internos.

Com isso, o livre comércio passa a se associar à política exterior, e a partir daí a Inglaterra passa a estimular a luta pelo livre comércio entre todas as partes. No entanto, estimular o livre comércio não bastava para incitar os negócios.

Com o aumento na concorrência, houve uma ampliação do livre comércio e isto resultou em uma alta na produtividade econômica. A independência que a América Latina e os Estados Unidos possuía acabaram por enfraquecer os Estados europeus e “feriram” suas companhias de comércio.

4. Explique como se deu a escalada da dominação europeia do século XIX.

Em razão do interesse pelo Império Otomano, em 1861, a Rússia passa a se expandir para o Oeste dirigindo-se para Bessarábia, Grão Ducado de Varsóvia e Finlândia. Dirigiram-se também para o leste (Sibéria e Alasca).

Os ingleses por sua vez, continuaram mantendo seu controle sobre as colônias de povoamento: Canadá, Nova Zelândia, e Austrália. Com isso, lhes cederam alguns governos representativos, a fim de manter a boa relação que mantinham com os mesmos, assim como a legislação comercial e a diplomacia.

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