Internacionalidade da cidade de Salvador
Por: Anna Flávia Silveira • 31/8/2017 • Trabalho acadêmico • 639 Palavras (3 Páginas) • 293 Visualizações
Turistas:
John Chungseok Oh, 28 anos, Coreia do Sul
O coreano nunca havia visitado o Brasil antes, o motivo da escolha da cidade foi por ter amigos brasileiros que conheceu quando esteve nos Estados Unidos. Além de Salvador, ele irá visitar outros amigos brasileiros em São Paulo e no Rio de Janeiro. O que mais chamou sua atenção foi a diferença entre as refeições brasileiras e as coreanas, além da maneira de comê-las (na Coreia eles usam hashi na maior parte do tempo). Outra coisa que também chamou muito a atenção do coreano foram as favelas. Ele diz que não moraria em Salvador porque seu estilo de vida é completamente diferente do que ele viu aqui, e por que ele ouviu dizer que a taxa de criminalidade é alta. Ele passou por dificuldades no hotel pois não sabe falar português, apenas inglês básico, mas que ele deu um jeito e tudo correu muito bem. John revela que não possui um local favorito em Salvador, já que ele achou a cidade inteira linda, e com belas praias.
Ele diz que os brasileiros são bem receptivos e que estão sempre tentando ajudar, e que utilizou carona dos amigos para se locomover em seus passeios.
Johannes Grann, 16 anos, Áustria
O austríaco havia visitado a cidade para intercâmbio e voltou por conta de suas amizades aqui em Salvador. Sua mãe o motivou a vir para a cidade, ela já tinha vindo anteriormente para trabalhar aqui e tinha alguns contatos na cidade. A primeira impressão de Johannes ao chegar em Salvador foi ruim, segundo ele por conta da “sujeira”, ele conta que “em relação a Áustria foi ruim, mas em relação ao México foi muito melhor”. O que mais chamou a sua atenção, positivamente, foram o clima e as praias. O local favorito dele foi o Farol da Barra, por conta da vista e da quantidade de pessoas naquela área.
Johannes disse também que não viveria em Salvador porque há alta criminalidade e violência. Segundo ele, o sistema de segurança pecou alguns aspectos, principalmente no carnaval onde ele presenciou cenas de violência entre policiais e civis. Ele teve bastante dificuldade em se comunicar em inglês, já que quase não haviam profissionais que falassem a língua, mas achou os soteropolitanos bastante receptivos e gentis.
Perguntamos a ele sobre transporte público, e ele afirmou que percebeu uma precariedade no sistema mas que normalmente o utilizava para ter uma segurança maior em seus passeios.
Profissionais:
Alan, 36 anos, motorista
Alan trabalha como motorista de alguns aplicativos de transporte na capital baiana e, por trabalhar na Barra, que é lar de vários destinos atrativos em Salvador, ele tem contato com vários turistas. Ele percebeu que a maioria dos turistas são da América do Sul, muitos são argentinos, paraguaios e uruguaios, porém o número de turistas dos Estados Unidos também aumentou nos últimos anos.
Ele acredita que a cidade melhorou bastante em termos de infraestrutura, mesmo que alguns problemas ainda sejam vistos por aí. Alan conta que teve alguns problemas no passado por conta do idioma, mas fez um curso de inglês básico antes do período de férias e percebeu a melhora na comunicação com seus clientes. O motorista revela também que durante o verão (dezembro-março) pode notar-se um aumento considerável de turistas em busca de lazer, principalmente entre amigos e familiares.
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