POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO GOVERNO LULA (2003-2011)
Por: Felippe Caseiro • 28/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.278 Palavras (6 Páginas) • 692 Visualizações
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ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO.
Trabalho Final: Politica Externa Brasileira
POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO GOVERNO LULA (2003-2011)
Izamara Mendaçoli – RA 11140541
Felipe Caseiro – RA 102130347
Liliane de Sousa Peres – RA 12140200
Santos
2016
INDICE
introducaO______________________________________________________________________________1
- PONTOS POSITIVOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO GOVERNO LULA ___________________2
2. PONTOS NEGATIVOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO GOVERNO LULA __________________4 CONCLUSAO_______________________________________________________________________ 6
referencias______________________________________________________________________________7
INTRODUÇÃO
Política externa é definida, como “o conjunto de ações e decisões de um determinado ator, não necessariamente o Estado, em relação a outros Estados ou atores externos, formulada a partir de oportunidades e demandas de natureza doméstica ou internacional”.
A chegada de Luís Inácio Lula da Silva à presidência nacional teve influência direta nas Relações Exteriores. Com a sua motivação para acelerar o processo de integração da América do Sul e do Mercosul, causou modificações e foi o presidente que mais viajou para tratar de assuntos políticos externos, com o tema das mudanças climáticas, medidas praticas de proteção ambiental interna e externa e acordos externos. A diplomacia de Lula pretendeu por meio da criação e consolidação dessas novas entidades, fortalecer a integração regional com base no multilateralismo. Em diferentes situações o governo brasileiro se mostrou crítico do unilateralismo, sem perder a capacidade de diálogo com os países desenvolvidos. O governo de Lula buscou a multilateralização do sistema internacional. A participação ativa em áreas multilaterais é uma característica da política externa brasileira e se relaciona com o objetivo de parte das elites de projetar o país como um ator relevante na configuração do sistema internacional.
- PONTOS POSITIVOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO GOVERNO LULA
Política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva é, provavelmente, a vertente da atividade governamental que mais reflete as antigas propostas e as posições tradicionais do Partido dos Trabalhadores. A inclusão do combate à fome como parte primordial de sua agenda externa que fez do Brasil um protagonista no cenário da política externa. “Não somente a introdução na agenda interna brasileira, mas também na agenda internacional do governo do presidente Lula contribuiu para esse debate”, afirmou o ministro das Relações Exteriores brasileiro Patriota lembrou ainda que a própria iniciativa de aliar países árabes ao Brasil, através da Cúpula América do Sul – Países Árabes (Aspa) foi ideia do ex-presidente Lula, recebida em um primeiro momento com estranhamento por parte do corpo de diplomatas brasileiros. “Quando ele apresentou [a ideia] no Itamaraty, muitos foram céticos, acharam que seria impossível realizar o encontro, que hoje ganha uma nova ressonância no despertar do que ficou conhecido como Primavera Árabe”, disse ao comparar países palcos de revoltas a uma espécie de Brasil de amanhã, por ter enfrentado desafios que podem servir de exemplos para a elaboração de políticas públicas.
Além do Ibas, ele lembrou, o Brasil contribuiu para o surgimento de novos mecanismos de cúpula, como a dos Brics em 2009, e também passou a ser observador da Liga Árabe e da União Africana. Buscou abrir mais representações diplomáticas na África e no Oriente Médio e voltou-se para o Caribe. O novo enfoque, não deixou de lado relações já em curso com países já desenvolvidos, como os da União Europeia.
Houve ênfase na integração regional e na relação com os países vizinhos, no âmbito do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) e da UNASUL (União Sul – Americana de Nações). O país aumentou e institucionalizou parcerias com países e regiões não-centrais, como África, Oriente Médio, Ásia e a América Latina.
Patriota relembrou que há cerca de 10 anos, quando Lula chegou ao poder, o contexto era bastante diferente e debatia-se a criação da Alca e do Nafta. O que mudou de forma tão relevante na política externa brasileira? “Eu começaria pelo regional. A própria definição do que é regional mudou. O que a política externa do presidente Lula começa a fazer é lançar um olhar novo sobre a nossa região”, disse ao destacar o fortalecimento do Mercosul e a criação da Unasul e da Comunidade dos Estados Latino americanos e Caribenhos (Celac). “O ministro Celso Amorim gosta de dizer que a política externa brasileira ficou ativa e altiva. Seria injusto dizer que a política externa anterior seria passiva e subserviente. Era menos criativa.”
Em relação aos desafios futuros, ele explicou, não há ruptura, mas sim o foco no “aprofundamento e consolidação” dessa política externa a partir dos oito anos do governo Lula. “Não há tema hoje em dia de relevância para o futuro da ordem internacional em que as impressões digitais do Brasil não sejam muito visíveis”, disse.
Ao final da mesa, ele anunciou ainda a criação de um fórum permanente com a sociedade civil para temas de política externa no Brasil. Ideia ainda muito incipiente, mas largamente aplaudida na noite de segunda-feira.
- PONTOS NEGATIVOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO GOVERNO LULA
No governo Lula a política externa foi engajada mais intensivamente efetivando parcerias comercias e de interesses políticos com vários países e ocorreu também a integração a blocos econômicos.
Essa integração trouxe muitos benefícios para o Brasil, o que é incontestável, porém trouxe alguns pontos negativos para o país. Um deles foi a dependência interna do governo por uma rede delicada de apoios originados em vários setores da sociedade, exigindo que os formuladores de política a gerir interesses diferentes e até opostos.
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