Resenha Crítica 13 dias que abalaram o mundo
Por: dfake • 28/11/2017 • Resenha • 892 Palavras (4 Páginas) • 1.013 Visualizações
13 dias que abalaram o mundo
Aconteceu em 1962, envolvendo EUA, União Soviética e Cuba. Começa quando um avião dos EUA espionou Cuba, quando o piloto detecta imagens suspeitas tiradas de seu avião. Tratava-se de mísseis russos sendo montados e em torno de 10 dias estariam prontos para serem lançados. Foram avistados muitos soldados que só poderiam ser russos. Depois de Fidel Castro e Che Guevara revolucionarem Cuba, os EUA tentou invadir e retomar a ilha, porém, mal sucedida. No entanto, URSS e Cuba temiam que os EUA tentassem invadir outra vez e promovesse um novo ataque de invasão. Usando a justificativa de proteger a ilha, os russos usaram isso para implantar os misseis na ilha. Outra justificativa da URSS foi de que os EUA também mantinham misseis na vizinha, Turquia. Em abril de 1962, a URSS então decide por em prática uma operação secreta com finalidade de organizar, transportar e instalar 60 mísseis, dentro de um prazo de 4 meses, com um apoio de 40 mil de soldados russos. Os EUA, por terem várias bases aeronavais espalhadas pelo mundo, em julho de 1962, algumas aeronaves americanas detectaram um fluxo anormal de navios saindo do mar negro. Aí então, suspeitaram já de algo estranho. Assim começam os voos de reconhecimento americanos onde foram detectados vários misseis poderosos. Sabendo disso, J.K. convoca uma reunião extraordinária para debater a respeito. O presidente gostaria de tentar resolver politicamente este problema, tentando evitar uma guerra. Seria uma guerra que teria um poder letal enorme. Por outro lado, havia uma outra ala que optava por invasão e guerra. Acreditavam que era uma corrida contra o tempo e tinham que agir enquanto aqueles mísseis estivessem sendo montados. Eles tinham 3 opções: ataque aéreo à base dos mísseis; invasão a ilha de Cuba; bloqueio naval a ilha para estancar o fluxo de navios que chegassem novos navios. Os russos por si seguiam negando que tinham misseis sendo instalados em Cuba. Depois de alguns dias de discussão, optaram por bloqueio naval. Porém o bloqueio naval era considerado como ato de guerra, o que eles não queriam até aquele momento. Foi dado o nome a este bloqueio de “Quarentena”. Felizmente, os russos decidiram não ultrapassar esse bloqueio e efetuar o caminho de volta. Em torno do décimo dia, em uma reunião da ONU, o embaixador americano apresenta provas irrefutáveis da existência daqueles mísseis que até então era negada pelos russos. Após disso, Khruschev envia uma carta para J.K. pedindo que os EUA se comprometessem a não invadir Cuba, assim a URSS se comprometeria a não seguir com o plano de implementação dos mísseis. Porém, Khruschev escreveu essa carta e não consultou o partido comunista, provavelmente. No dia seguinte, chega ao presidente J.K. outra carta do mesmo, porém mais “seca”, como novas exigências de que os americanos retirassem também os mísseis da Turquia. Isso os EUA não podia aceitar, porque seria uma demonstração de fraqueza. E em uma das monitorações da ilha pelos aviões americanos, um avião foi abatido. A esta altura, o presidente dos EUA já estava disposto a começar a guerra. Já tinham inclusive marcado para começar em 2 dias. Foi aí que então, J.K. tentou sua última cartada. Respondeu publicamente apenas a primeira carta enviada por Khruschev. Foi a público e disse que aceitava a sua proposta, desde que retirassem os mísseis soviéticos da ilha. No entanto, em segredo, J.K. também aceitou retirar os mísseis da Turquia num prazo de 6 meses, desde que este acordo não viesse a público. Os russos aceitaram e este problema foi resolvido. Em 1963, os EUA, a URSS e a Grã-Bretanha firmaram então um acordo que proibia novos testes na atmosfera, tanto em alto mar como no espaço. Só seriam permitidos testes subterrâneos. Em 1968, outros 57 países se uniram a este tratado, firmaram um tratado de não proliferação de armas nucleares, e desde então essa tecnologia só vem sendo permitida para fins pacíficos.
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