RESENHA CRÍTICA DO LIVRO: ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
Por: Laura Dias • 15/2/2018 • Resenha • 937 Palavras (4 Páginas) • 1.286 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
LAURA CLARISSA COSTA DIAS
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
João Pessoa - PB
2017
[pic 2]
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
Trabalho da disciplina de Ética, ministrado pelo Prof. César Emanoel, apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota da terceira avaliação
João Pessoa – PB
2017
Admirável Mundo Novo. Aldous Huxley, Editora Globo Porto Alegre 1979 , publicada em 1972 pela Chatto & Windus Ltd., de Londres, na série "The Collected Works of Aldous Huxley", 4° Edição- Novembro de 1978.
RESUMO
O livro se passa em um futuro em que os seres humanos são produzidos em laboratório, a sociedade é dividida em castas, o consumismo é bastante estimulado e conceitos como liberdade, religião, moralidade e família não existem mais. A sociedade alcançou um nível total de estabilidade e todos, sem exceção, são felizes. Para quando tal felicidade se esvaísse, a soma uma espécie de droga que faz com que a pessoa fuja da realidade por tempo suficiente para voltar a sentir-se satisfeita estaria para resolver. A felicidade e o prazer devem ser instantâneos, fazendo com que o conceito de família tenha se tornado obsleto. Óbvio que toda esta perfeição e felicidade tem um custo. Os indivíduos são desde a fase de incubação condicionados a amarem seu destino social, seja qual for. Não existe individualidade nem liberdade de escolha.
Nesse contexto, o leitor é apresentado a Bernard Marx, um indivíduo da casta mais alta que começa a se questionar sobre os padrões em que vive, por ver Lenina de casta mais baixa de forma mais profunda, forma que os relacionamentos superficiais adotados pela sociedade não seriam capazes de suprir. Bernard Marx é um tipo um pouco diferente dos demais homens da sua 'classe social', além das diferenças físicas, ele também tem alguns pensamentos discordantes. Em uma viagem à trabalho para uma espécie de reserva histórica, onde pessoas vivem como no passado, aos moldes da antiga sociedade (que seria a nossa atual), ele encontra uma mulher que fazia parte da civilização (que é como chamam o futuro condicionado em que vivem) e seu filho, John. Isso acaba mudando totalmente o rumo da sua história.
Para a civilização, conceber de forma natural é um ato vulgar e inaceitável, mas Bernard vê uma possibilidade de conquistar o respeito dos indivíduos de sua casta, se levar ambos para a civilização e apresentá-los como exemplares dos seres selvagens (como chamam os que ainda vivem no passado). Linda é, desde sua chegada, rejeitada pela sociedade por ser uma mãe natural e além disso, não ter a estética e beleza das mulheres geradas na civilização. John também é visto como algo berrante, mas cria um certo fascínio e curiosidade entre os civilizados.
John se apaixona por Lenina e começa uma difícil relação entre o amor antigo e o novo amor . Bernard na iminência de ser transferido para Islândia por trair grosseiramente a confiança de que era depositário, revela a todos que Linda e John eram familiares do Diretor de Incubação e Condicionamento, que , em virtude da tamanha vergonha, pede demissão. Bernard passa a ser reconhecido graças a sua proximidade com o Selvagem. Isso até o dia em que o Selvagem se recusa a aparecer em uma reunião onde estavam presentes pessoas importantes, como Arquichantre de Canterbury e o Diretor dos Crematórios e da Recuperação do fósforo.
Numa revolta do Selvagem, quando sua mãe Linda morre, começou a atirar o Soma fora juntamente com Helmholtz e Bernard. Dizia para não tomarem aquela droga horrível, que era veneno. Acreditava que assim todos estariam se tornando livres. A manifestação prosseguiu até a chegada dos policias. Levados ao gabinete do Administrador Mustapha Mond, tiveram uma longa conversa, onde ficou decidido que Helmholtz e Bernard iriam para uma ilha onde as pessoas adquiriram consciência de sua individualidade e tem uma vida comunitária. Já John escolheu ir para um velho farol a fim de fugir das experiências.
...