A Guerra dos portos resultou em mais opção fora de Santos
Por: LIPO2015 • 12/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.244 Palavras (5 Páginas) • 284 Visualizações
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FUNDAÇÃO ADOLPHO BÓSIO DE EDUCAÇÃO NO TRANSPORTE – FABET
FACULDADE DE TECNOLOGIA PEDRO ROGÉRIO GARCIA – FATTEP
FLAVIO LIPOSKI
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
PROFESSOR CESAR ALBERTO SINNECKER
Concórdia-SC
2015
Revista Exame 25/06/2014 08:00
Guerra dos portos resultou em mais opção fora de Santos
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Flávio Berger/EXAME
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Foz do rio Itajaí (SC): aqui, um porto público, o de Itajaí, e um privado, o Portonave, concorrem lado a lado;
Érica Polo, de Revista EXAME
[pic 3]São Paulo - O Brasil mais que quadruplicou seu volume de comércio exterior do início da década passada para cá. A movimentação de contêineres no país cresceu à razão de 10% ao ano. A soma das exportações e importações alcançou 482 bilhões de dólares em 2013.
O aumento da corrente comercial atraiu a atenção de empresas nacionais e estrangeiras e, ao longo desse período, um processo de competição ganhou corpo entre portos e terminais, que são as principais vias de entrada e saída de mercadorias no país.
O início dessa competição se deu bem antes que a regulamentação da nova Lei dos Portos fosse sancionada, no ano passado, pela presidente Dilma Rousseff, com o objetivo de resolver gargalos e tornar o produto nacional mais competitivo lá fora.
A batalha se dá, sobretudo, entre os terminais de contêineres localizados no Sul e no Sudeste — regiões que movimentam 70% desse tipo de carga no país. “Nos últimos anos, a disputa no setor ficou mais pesada”, diz Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP). “Ela agora vai de Santos a Montevidéu.”
Santos Brasil tem lucro líquido de R$ 18,1 mi no 4º tri
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Germano Lüders/EXAME
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Terminal Santos Brasi: no acumulado do ano passado, o lucro líquido caiu 64,1% sobre o ano anterior
Eulina Oliveira, do Estadão Conteúdo
São Paulo - A Santos Brasil Participações registrou lucro líquido de R$ 18,1 milhões no quarto trimestre de 2014, o que representa queda de 77% ante o mesmo período de 2013.
No acumulado do ano passado, o lucro líquido caiu 64,1% sobre o ano anterior, para R$ 91,5 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 49,1 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, recuo de 61,9% sobre o quarto trimestre de 2013.
No acumulado de 2014, o Ebitda foi de R$ 292,9 milhões, montante 44,5% inferior sobre o verificado no ano anterior.
A receita líquida da companhia foi de R$ 212,4 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 40,3% sobre igual intervalo de 2013.
Em todo o ano de 2014, a receita operacional líquida foi de 1,003 bilhão, recuo de 27,1% sobre 2013.
RESENHA
Três fatores que contribuíram para o movimento mais recente e recuo de fatia de mercado/faturamento/lucro porto de Santos;
O primeiro; Santos, o maior porto da América Latina, chegou bem perto de sua capacidade máxima operacional nos últimos anos. Mas as cargas começaram a procurar outros caminhos;
De acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a participação de Santos na movimentação total de contêineres nos portos do país caiu de 40%, em 2010, para 36%, no ano passado.
Somados os números do Embraport — um terminal privado que começou a funcionar em meados do ano passado e é contabilizado separadamente pela Antaq, por estar fora da área do porto organizado —, a fatia chegou a 38,5% em 2013.
A segunda razão de mudança no setor foram os benefícios fiscais concedidos por Santa Catarina e Espirito Santo até o fim de 2012; e que também colaborou para que os desvios de rota ocorressem durante certo tempo.
Mas o terceiro motivo de influência é o que pode ser mais importante e duradouro: surgiram dois novos concorrentes no litoral de Santa Catarina — Portonave e Itapoá. Ambos são portos privados, administrados sem as amarras costumeiras dos portos públicos, como o de Santos e o da cidade gaúcha de Rio Grande.
As novas opções mostraram-se atraentes para empresas de navegação, exportadores e importadores que, em certos casos, preferem percorrer uma distância um pouco maior, por terra ou por mar, para tentar economizar o tempo de desembaraço de mercadorias nos terminais.
O Portonave, controlado pela Triunfo Participações e Investimentos, concessionária de rodovias e do aeroporto paulista de Viracopos, deu início às atividades em 2007. Localizado na foz do rio Itajaí, na cidade de Navegantes, está de frente para um concorrente: o o porto de Itajaí, gerido por uma autarquia da prefeitura da cidade com o mesmo nome.
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