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A Historia do papel moeda

Por:   •  25/5/2018  •  Resenha  •  3.055 Palavras (13 Páginas)  •  246 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E LINGUAGEM-FACSAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS DE TANGARÁ DA SERRA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

MATHEUS BRAGA AGUERA

KAYKE BRAZ

VICTOR VELOSO DE CARVALHO

TRABALHO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

TANGARÁ DA SERRA / MT

2018

A história da moeda papel

Ao longo dos séculos, principalmente no período colonial, a comercialização foi feita através do escambo (troca de mercadorias) e o uso de moedas de metal cunhadas com ouro e prata, sendo assim, os comerciantes se preocupavam com a circulação de ouro e sua forma de avaliação. Esse processo era demorado, pois, se baseava em pesar o metal, avaliar seu teor e sua densidade para que a transação fosse concluída. A logística também era ineficiente devido à dificuldade de se transportar os metais preciosos por grandes distancias e de estocá-los.

        Sendo assim, para tornar o sistema mais fácil surgiram os “bilhetes de banco” na Itália e em outros países entre os séculos 12 e 15, esses bilhetes eram entregues a quem depositasse seu ouro no banco como comprovante, fazendo com que esse recibo servisse como dinheiro. Porém, os chineses já usavam oficialmente o papel moeda desde século VII, na dinastia Tang (618-907), o dinheiro foi inventado por volta do ano 800 D.C. e era conhecido como “dinheiro voador”, esse nome foi dado porque diferentemente do metal que era usado na época como moeda, o papel voava com a brisa dos ventos.

        No ocidente, os bilhetes de banco foram se desenvolvendo naturalmente, na Europa as primeiras notas surgiram na Suécia no ano de 1661 (século XVII), sendo entregues como forma de “recibo” às pessoas que depositavam ouro ou outro metal no Banco de Estocolmo, posteriormente, seguese o Banco de Inglaterra em 1694 e o Banco de França em 1700.

        No Brasil, o registro do primeiro papel-moeda a circular oficialmente foi em 1771, e tinham os nomes de “permuta de ouro” e “bilhetes de extração de diamantes” e possuíam valor no mercado. Com a chegada da Família Real ao Brasil e a consequente abertura dos portos, a necessidade de se modernizar e agilizar nosso sistema monetário se tornou ainda mais urgente. Por isso, D. João VI ordenou a criação do Banco do Brasil, que passaria a desenvolver a emissão de papel-moeda em quantidade proporcional ao lastro oferecido pela quantidade do ouro presente nos cofres públicos. Dessa forma, a quantidade de dinheiro no mercado seria sustentada pelas reservas controladas pelo governo.

Em 1820, a saída de D. João VI estabeleceu uma séria crise na economia brasileira. Além de voltar a Portugal com sua família, o rei extraiu arbitrariamente as reservas disponíveis no país. Com isso, o papel-moeda brasileiro se desvalorizou e, logo em seguida, um grave processo inflacionário atravancou o desenvolvimento da economia nacional.

Tipos de moedas que já tivemos

Desde a independência, em 1822, o Brasil teve nove moedas. A primeira, que já circulava no início da nossa colonização, foi o Réis, nome derivado do Real, a unidade monetária de Portugal nos séculos 15 e 16, e possui o símbolo “Rs” ou “$”, essa moeda durou do período colonial até 1942, posteriormente, chegou ao mercado o Cruzeiro com a simbologia “Cr$” e entrou em vigor no dia 1º de novembro de 1942 substituindo o Réis, foi a primeira a utilizar os centavos no país, suas notas traziam figuras históricas como D. Pedro I e Getúlio Vargas, assim, mil Réis passou a valer um Cruzeiro, que foi a moeda oficial até os anos de 1960. Já em 1964, os centavos deixaram de circular e em 1967, a moeda foi substituída pelo Cruzeiro Novo em 13 de fevereiro de 1967 que foi considerada uma moeda de transição, pois, o Cruzeiro começou a perder o valor muito rápido devido a inflação, e as cédulas passaram a receber um carimbo com os novos valores passam a valer mil Cruzeiros, seu símbolo era “NCr$” que teve o tempo de duração até o ano de 1970.

        Em 15 de maio de 1970, a moeda teve uma leve mudança na estética e no nome, porém, seu valor continuou o mesmo, passou a chamar Cruzeiro novamente, porém, as cédulas possuíam valores altos como a nota de 100 mil. O Cruzeiro teve seu fim em 1986 quando foi substituído pelo Cruzado (Cz$) e lançado pelo governo em 28 de fevereiro de 1986, o motivo da troca foi o mesmo da anterior, a inflação estava subindo e houve a necessidade por parte do governo a mudando da moeda, e de novo, as cédulas foram reaproveitadas e receberam um carimbo com os novos valores. O nome “Cruzado” veio de uma moeda portuguesa antiga e mil Cruzeiros passou a valer um Cruzado.

Após menos de três anos, houve um novo corte de zeros com o surgimento do Cruzado Novo em 16 de janeiro de 1989 pela continuidade do aumento da inflação que desvalorizou o dinheiro brasileiro e mil Cruzados passou a valer um Cruzado Novo (NCz$), que pela primeira vez apareceu o famoso rosto da Efígie da República. O velho cruzeiro é ressuscitado em 16 de março de 1990, mas dessa vez a mudança não implica corte de zeros; 1 cruzado novo passou a valer 1 cruzeiro (NCz$ 1 = Cr$ 1) e havia notas com muito mais zeros, como a cédula de 500 mil. Em outra troca recorde, é criado o Cruzeiro Real em 1º de agosto de 1993 com o símbolo “CR$” com a nova mudança, mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzeiro real e houve novamente o reaproveitamento das notas antigas e emissão das novas. E por fim a atual moeda, o Real, surge em 1º de julho de 1994, 2 750 cruzeiros reais equivaliam a uma Unidade Real de Valor (URV), que valia 1 real, dessa vez, novas cédulas foram criadas, e o país passou a controlar a temida inflação.

SEGMENTOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)

A principal área do sistema financeiro nacional trabalha diretamente com quatro tipos de mercado:

• Mercado monetário: É o mercado que proporciona a economia papel moeda e moeda escritural;

COMPOSIÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Órgãos Normativos

Entidades Supervisoras

Operadores

Conselho

Nacional – CMN

Banco Central do Brasil (BACEN)

Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Bolsa        de mercadorias e futuros

Instituições financeiras captadoras de depósitos á vista

Demais instituições financeiras, Bancos de Cambio

Bolsa de Valores

Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros

Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)

Resseguradores

Sociedades seguradoras

Sociedades de capitalização

Entidades abertas de previdência complementar

Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC

Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC)

Entidades fechadas de previdência complementar

(BCB, Online)

...

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