A Seminário - Filosofia Política
Por: Livs2260120000 • 2/9/2022 • Ensaio • 790 Palavras (4 Páginas) • 103 Visualizações
Seminário – Capítulos III, IV e V
Capítulo III
Quão imprudentemente os Romanos acreditaram que os deuses Penates impotentes para guardarem Tróia, os haviam de proteger.
No capítulo III, Santo Agostinho exemplifica a falha do salvamento divino a partir do uso de deuses que são próximos da população. Os Penates eram deuses do lar, adorados tantos pelos romanos quanto pelos etruscos. Os penates eram deuses responsáveis pelo bem-estar e a prosperidade das famílias. Cada família romana adorava dois penates e quando uma família viajava, transportava consigo os seus penates.
O autor exemplifica que os romanos foram inocentes ao ter sua fé nos Penates, pois eles não foram capazes de defender Tróia. E eram considerados deuses vencidos e sem confiabilidade.
O autor ainda cita no capítulo que Eneias, o mais famoso dos chefes troianos, filho da deusa Afrodite (a romana Vénus) e de Anquises, filho de Cápis, filho de Assáraco, rei da Dardânia, teve os deuses confiado a ale, ao invés de ser confiado aos deuses como uma forma de proteção diante a invasão de sua terra.
Santo Agostinho traz no final do capítulo o entendimento que o mesmo povo e guerreiros crentes nos Penates procuraram abrigo em Cristo, porém foram ingratos que logo após a proteção necessária foram contra Cristo.
Capítulo IV
O asilo de Juno em Tróia a ninguém salvou das mãos dos Gregos. Pelo contrário, as basílicas dos apóstolos livraram todos os que a elas se acolheram do furor dos bárbaros
Na continuidade do assunto da invasão a Troia, Santo Agostinho mostra que mesmo com os mesmos deuses os gregos não respeitaram os abrigos que estavam sendo usados pelos troianos.
Um dos lugares que os Gregos não livraram da devastação da invasão foi o asilo de Juno.
Santo Agostinho ao finalizar traz um lado bem forte de seu pensamento. Para ele todos aqueles deuses, onde romanos e troianos botavam sua fé, eram deuses comuns, não comparados a Cristo, que mesmo com templos humildes forneceria a real proteção.
Capítulo V
Costume geral dos inimigos de devastarem as cidades vencidas. Parecer de César
O capítulo brevemente relembra a ideia principal do livro. Ao citar “homens perdidos e parricidas da sua pátria”, Santo Agostinhose refere a pessoas sem fé em Cristo e que sofreram durante as guerras, mesmo tendo seus próprios deuses e procurando abrigo nesses templos (que como dito anteriormente não foram livrados de ataques).
Apresentação Final
Como uma continuação do capítulo II, Santo Agostinho continua usando troia como exemplo para diferenciar a cidade de Deus e a Cidade dos Homens. Então o capítulo III começa com a frase “Quão imprudentemente os Romanos acreditaram que os deuses Penates impotentes para guardarem Tróia, os haviam de proteger.” Para entender a crítica nessa frase vou explicar primeiro o que são os Penates.
- Os Penates eram deuses do lar, adorados pelos romanos. Os penates eram deuses responsáveis pelo bem-estar e a prosperidade das famílias. Cada família romana adorava dois penates e quando uma família viajava, transportava consigo os seus penates.
No capítulo III, Santo Agostinho exemplifica a falha do salvamento divino a partir do uso de deuses que são próximos da população. O autor exemplifica que os romanos foram inocentes ao ter sua fé nos Penates, pois eles não foram capazes de defender Tróia. E eram considerados deuses vencidos e sem confiabilidade. O autor ainda cita no capítulo que Eneias, o mais famoso dos chefes troianos, filho da deusa Afrodite (a romana Vénus), teve os deuses confiado a ale, ao invés de ser confiado aos deuses como uma forma de proteção diante a invasão de sua terra.
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