ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISONADA DE ECONOMIA BRASILEIRA
Por: Bruna Ramos • 11/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.968 Palavras (8 Páginas) • 325 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA/KROTON UNIDADE 1
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISONADA DE ECONOMIA BRASILEIRA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISONADA DE ECONOMIA BRASILEIRA – ETAPA 01
Bruna Ramos do Prado Oviedo - 8491247838
Juliana da Silva Rossi de Oliveira – 9093475316
Laura Rondon de Barros - 2445153933
Professor: Marco Fabio Mazzaro
Sumário
Introdução 4
Brasil Colônia 5
Era Vargas5-6
Era Vargas e o Plano de Metas7-8
Programa de Aceleração do Crescimento8
Conclusão 9
Introdução
Nesse trabalho falaremos um pouco sobre o desenvolvimento econômico brasileiro conheceremos mais sobre a formação e o desenvolvimento da economia, estudando as transformações ocorridas durantes todos esses anos desde os mais primórdios, o momento que o Brasil desenvolveu o processo de industrialização por substituição de importações. Como tudo teve início, os planos políticos desenvolvidos e aprimorados ao longo de décadas, para que chegássemos no patamar industrial que nos encontramos hoje.
Brasil Colônia
A Colonização do Brasil, ocorreu no período colonial entre os séculos XVI e XIX. A economia do período colonial foi caracterizado pela monocultura, latifúndio e mão de obra escrava, direcionava-se para os interesses do mercado externo. A política mercantilista desenvolvida pela Metrópole garantia o fortalecimento do Estado absolutista português e, também, o enriquecimento dos comerciantes, financiadores desses empreendimentos.
Os primeiros incentivos da Coroa à economia açucareira consistiam em fornecer ajuda a colonos que não dispunham de capital ou crédito necessários ao estabelecimento de um engenho, mas que desejavam participar da economia exportadora. A sociedade açucareira era patriarcal. A maior parte dos poderes se concentrava nas mãos do senhor de engenho, que tinha autoridade absoluta, submetia todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios.
A posse de escravos e de terras determinava o lugar ocupado na sociedade do açúcar, os senhores de engenho detinham posições mais vantajosas, além dos escravos e terras, eles possuíam também, o engenho. Abaixo deles situavam-se os agricultores que possuíam a terra em que trabalhavam, adquirida por concessão ou compra.
No final do século XVII, as exportação de açúcar passaram por um declínio devido à concorrência, mas a descoberta do ouro pelos bandeirantes, abriu as portas para um novo ciclo para a economia extrativista da colônia. A descoberta do ouro gerou um alvoroço, desempregados de várias regiões do país partiram em busca disso. O desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nessas regiões (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás). Diversos empregos surgiram nessas regiões, diversificando o mercado de trabalho.
Era Vargas
A Era Vargas se deu início devido a Revolução de 1930 e expulsou do poder a oligarquia cafeeira, esse período se divide em três momentos: o Governo Provisório (1930-1934), o Governo Constitucional (1934-1937) e o Estado Novo (1937-1945).
Durante o Governo Provisório, Getúlio Vargas, eliminou os órgãos legislativos (federal, estadual e municipal), designando representantes do governo para assumir o controle dos estados. Havia diversas pessoas que criticavam a ambição centralizada de Vargas, devido a essa oposição agressiva, deu-se início a um evento que foi chamado de Revolução Constitucionalista, eles exigiam a realização de eleições, para a criação de uma Assembleia Constituinte, apesar do patamar que o evento tomou, Vargas convocou eleições para a Assembleia e, em 1934, apresentou a nova Carta, essa nova constituição concedeu o voto secreto e o voto feminino, além de conceder vários direitos aos trabalhadores.
Já durante o Governo Constitucional os ideais políticos se deram em volta de dois ideários primordiais, o fascista e o democrático. Porém Vargas ainda cultivava aquela política de centralização do poder, e após sua experiência frustrada por golpe por parte da esquerda, ele resolveu suspender outra vez as liberdades constitucionais, fundando um regime ditatorial em 1937.
Nesse mesmo ano, foi estabelecida uma nova Constituição, essa nova constituição acaba com o poder Legislativo e determinava a sujeição do Judiciário ao Executivo, visando um domínio ainda maior sobre o Estado, Vargas criou o Departamento Administrativo do Serviço Público e o Departamento de Impressa e Propaganda que além de fiscalizar os meios de comunicação, deveria espalhar uma imagem boa do governo, e claro, do Presidente.
O Estado Novo implantou no Brasil a doutrina política de intervenção estatal sobre a economia. Nesse meio tempo foram criados o Ministério da Aeronáutica, o Conselho Nacional do Petróleo, fundou-se a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Companhia Vale do Rio Doce, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco e a Fabrica Nacional de Motores, dentre outras. Foram publicados o Código Penal, o Condigo do Processo Penal e a Consolidação das Leis do Trabalho.
A crise internacional de 1929 atingiu em cheio a economia brasileira, que se baseava na exportação de produtos primários, que tinha o café como seu principal produto. Vargas junto de seu Ministro da Fazenda, adotou uma política de sustentação baseada em três pontos:
- A compra de boa parte da safra de 1929/1930 com empréstimos de bancos ingleses, evitando que os cafeicultores falissem, porque se isto acontecesse pararia toda a economia do país que estava baseada no café e isto logicamente não interessava a ninguém, todos perderiam;
- O Governo passou a queimar parte do café, para desespero dos cafeicultores, desta forma entre 1931 e 1944 quando o Governo parou de destruir os estoques: as "quotas de sacrifício", foram incinerados 78,2 milhões de sacas de café. Esta providência pôs fim a queda desenfreada do preço do produto que pode ir se estabilizando no mercado internacional;
- Paralelamente, o Governo lançou uma ofensiva comercial, vendendo café para novos países da Europa Central e assinou com os Estados Unidos um acordo, em 1935, com o qual eram mantidas as isenções de tarifa nas importações de café brasileiro.
Superada a situação do café no mercado internacional, o governo ainda enfrentava muitas dificuldades, devido a isso, o governo resolveu investir no desenvolvimento industrial como uma saída para a dependência externa, isso de certa forma serviu de incentivo para a industrialização. A indústria têxtil e outras acabaram se beneficiando com isso. Devido a esse incentivo inicial de investir no desenvolvimento industrial, muitas portas foram abertas para o Brasil, foram implementadas políticas de exploração das riquezas nacionais, tais como: a siderurgia, a de petróleo e a de energia elétrica.
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