Celso Amorim
Por: Nacho • 16/9/2015 • Trabalho acadêmico • 975 Palavras (4 Páginas) • 160 Visualizações
Grupo Universitário Uninter
Relações Internacionais
Matéria : Historia Contemporânea Moderna
Professora: Heloise Vieira
Aluno : Ignacio Peres
Atividade: Fazer um fichamento da palestra subministrada o dia 19/08/15 pelo Celso Amorim .
A palestra do dia 19/08/15 foi direcionada ao excelentíssimo Celso Luiz Nunes Amorim , diplomata brasileiro de carreira o qual já ocupou vários cargos oficiais governamentais ao longo da sua carreira professional. Amorim foi por duas vezes Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ministro da Defesa , Ministro da Ciência e Tecnologia e também embaixador brasileiro no exterior. Celso Amorim formou-se pelo Instituto Rio Branco em 1965 , atingindo o primeiro lugar da sua turma no instituto , como premio a seu desempenho ele foi enviado a Academia Diplomática de Viena na Áustria em 1967 onde concluiu a sua pós-graduação. A historia de Celso Amorim no serviço publico começou em 1987, quando se tornou secretario para assuntos internacionais no Ministério de Ciência e Tecnologia. Posteriormente assume a sua primeira missão no exterior e se torna representante do Brasil no Acordo Geral de Tarifas e Comercio ( GATT) , ele foi o negociador chefe do Brasil na Rodada de Uruguai , a qual posteriormente resultaria no GATT e na criação da (OMC) Organização Mundial do Comercio. Atualmente e filiado ao partido dos Trabalhadores (PT). O Celso Amorim foi ministro das relações exteriores por primeira vez em 1993-1995 durante o governo de Itamar Franco , ele foi chamado pelo chanceler Jose Aparecido o qual substituiria ao Fernando Henrique Cardoso para ser secretario geral do Itamaraty . Porem o Aparecido não tomo posso e Amorim assumiu inteiramente o ministério. Também foi embaixador brasileiro no exterior no período de 1995-2003 , onde atuo como representante do Brasil no exterior em diversos países e em Organizações Internacionais em diversas áreas que variam entre sistema multilateral de comercio e a cooperação humanitária internacional . Neste período o presidente eleito FHC indicou a Celso Amorim para chefiar a missão permanente do Brasil nas Nações Unidas em Nova Iorque função que exerceu ate 1999.
Dentro da ONU Celso Amorim teve um papel fundamental nas discussões acerca do regime internacional de desarmamento e a não proliferação de armas nucleares. Foi neste período particularmente que o Brasil declarou sua vontade em aderir ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (1997). Celso Amorim foi um dos articuladores da Coalizão da Nova Agenda para o Desarmamento Nuclear , juntamente com a África do Sul , Egito , Irlanda, Mexico, Nova Zelândia, Suécia e Eslovênia. Posteriormente em 2003-2010 o Celso Amorim foi novamente Ministro das Relações Exteriores do Governo Lula. Em seu segundo mandato Amorim direcionou o seu foco para atingir objetivos como a luta contra a fome, a pobreza e o unilateralismo. Formou coalizões com países do hemisfério sul , como o G-20 ( luta pela redução das distorções no comercio agrícola na OMC) , G-4 ( luta para tornar o Conselho de Segurança das Nações Unidas menos anárquico e mas representativo) , o G-3 ( Fórum IBAS – Índia , Brasil e África do Sul para a coordenação de posições no cenário internacional ) e também participou ativamente na institucionalização dos BRICS ( Brasil , Rússia, Índia e China ).
O Celso Amorim foi um mediador em vários conflitos internacionais como foi o caso da Bolívia, do Equador entre outros. O Celso Amorim apos a sua inúmeras experiências e conhecimento no campo de Relações Internacionais , escreve três livros , baseados em suas próprias vivencias que são : Conversas com jovens diplomatas ( Benvira , 2011), Breves narrativas diplomáticas ( Benvira , 2013) e por ultimo Teera Ramale e Doha – Memorias da Politica Externa Ativa e Ativa ( Benvira , 2015). Na palestra ele nos explica os sucessos e acontecimentos das suas obras . Ele começa falando do seu ultimo livro, onde fala da legitima defesa preventiva que seria como uma interrogativa , ele fala que o Iraque seria um celeiro de terroristas, o Celso afirma que isso nunca foi provado , fala extensamente da Alquaeda ( grupo terrorista).Também menciona a primavera árabe , da rodada de Doha e afirma que o que estava se encaminhando era um acordo desfavorável para o Brasil entre os Estados Unidos e a Europa, ele afirma que não defendia os interesses brasileiros como os da Agricultura. Ele diz que o primeiro acordo que se chegou foi em Julho de 2004. Ele também foca muito no grupo ALCA e a suas negociações. Ele afirma que o Brasil tinha que modificar os termos da negociação do ALCA mais não resultou por ter lados muitos opostos.
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