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Desigualdade, diversidade e violência na sociedade brasileira

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Por:   •  6/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  324 Visualizações

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Adrielly Candido Teodoro Pena

Desigualdade, diversidade e violência na sociedade brasileira.

NIQUELÂNDIA

2013

Adrielly Candido Teodoro Pena

Desigualdade, diversidade e violência na sociedade brasileira.

Trabalho interdisciplinar individual apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR

Prof’s. Giane Albiazzeti, Gleiton Lima, Marcia Bastos e Rosane Malvezzi.

SUMÁRIO

1. Introdução 4

2. Desenvolvimento....................................................................................................5

3. Conclusão. 8

5. Referências Bibliográficas.................................................................................10

1 – INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo analisar criticamente numa perspectiva interdisciplinar a relação entre desigualdade,diversidade e violência na sociedade brasileira atual.

Historicamente, a população afro descendente, desde a sua chegada ao Brasil, tem sido acometida por injustiças que, até os dias atuais, não foram sanadas. A abolição da escravatura não lhes deu nenhuma condição de sobrevivência como cidadãos, continuando os negros a viver em condições precárias, permanecendo à margem da sociedade.

Por outro lado tem-se verificado nos últimos anos, importantes progressos da população afros descendente no âmbito nacional em relação à busca de seus direitos, principalmente no que se refere às questões étnico-raciais e questões de desigualdade a que estão submetidos ao longo dos anos.

Logo, essa análise se faz bastante pertinente, pois visa estimular a reflexão sobre a situação dos afros descendentes no Brasil, bem como sobre o papel do Serviço Social no enfrentamento dessa questão.

2- DESENVOLVIMENTO

2.1COMO A SOCIEDADE BRASILEIRA VEM REAGINDO A VIOLENCIA DECORRENTE DA QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

É certo de que vivemos num mundo de pessoas diferentes, e estas diferenças se baseiam em raça, gênero, cultura e condições materiais, o Brasil é extremamente desigual, talvez a desigualdade mais marcante se refira à condição do negro na nossa sociedade, como se não bastasse à faixa educacional e, conseqüentemente, a faixa salarial menor, a discriminação assume o papel de vilão na tentativa de se fazer uma país mais justo para todos.

Infelizmente diariamente a violência acontece em todos os lugares do Brasil e no mundo, em minha concepção a violência é um ato deplorável que está presente em nossa sociedade e as pessoas tapam os olhos diante desse fato. A cada nova divulgação dos dados sobre homicídios no Brasil a mesma informação é dada: morrem por homicídio, proporcionalmente, mais jovens negros do que jovens brancos no país. Além disso, vem se confirmando que a tendência é um crescimento desta desigualdade nas mortes por homicídios.

Acredito que os casos de discriminação racial que vêm acontecendo durante anos neste país merecem uma apreciação mais cuidadosa por parte das autoridades. O preconceito racial se constitui um grave obstáculo ao exercício do direito à igualdade os negros tem de lutar contra tudo aquilo que está sedimentado e que, quase inconscientemente, é posto em circulação na nossa sociedade. Para lutar contra o preconceito é preciso realizar atos que demonstrem a necessidade de que os segmentos das vítimas de discriminação tenham seus direitos reconhecidos.

De acordo com o texto Desigualdade entre Negros e Brancos no Brasil “O Censo de 1990 demonstrou que a renda da população branca é 2,12 vezes maior do que a da população parda e 2,41 vezes maior do que a da população negra. Essa pesquisa indicou também que 18,9% da população branca tinham 11 ou mais anos de escolaridade, enquanto somente 6% da população negra alcançaram esse nível. Esse tipo de estudo tem ajudado a reverter à idéia de que o Brasil é uma "democracia racial".

Também Telles (2003) apresenta a idéia da centralidade da educação nos processos que levam à persistência das desigualdades raciais em nossa sociedade. O autor descreve a precariedade das trajetórias educacionais dos afros descendentes comparadas às dos brancos: estes têm mais anos de escolaridade em qualquer faixa etária, apresentam menor incidência

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