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Eleição presidencial no Brasil em 2010

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Por:   •  21/8/2014  •  Tese  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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O primeiro turno da eleição presidencial brasileira de 2010 foi realizada em 3 de outubro, como parte das eleições gerais naquele país. Neste pleito, os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram o sucessor do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum dos candidatos recebeu mais do que a metade dos votos válidos, e um segundo turno foi realizado em 31 de outubro.1 De acordo com a Constituição, o presidente é eleito diretamente pelo povo para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito uma vez. Lula não pode mais ser candidato, uma vez que foi eleito em 2002 e reeleito em 2006.2 Esta foi a primeira vez desde o pleito de 1989 – a primeira eleição direta para presidente desde 1960 –, em que ele não foi candidato a presidente.3

Aos 31 dias do mês de outubro de 2010 a candidata Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, é eleita a primeira Presidente mulher da República Federativa do Brasil, a assumir em 1º de janeiro de 2011 sucedendo o também petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Os candidatos dos dois maiores grupos políticos foram2 a ex-ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil seguir mudando,4 tendo o deputado Michel Temer como candidato a vice-presidente,5 e o ex-governador de São Paulo, José Serra, da coligação O Brasil pode mais,6 tendo o deputado Indio da Costa como candidato a vice.

Segundo um artigo da agência Reuters,3 ambos os candidatos ofereciam pouco risco à estabilidade econômica do país e seriam capazes de manter o superávit primário do orçamento a fim de pagar a dívida pública e reduzir a taxa da dívida no PIB. No mesmo artigo,3 em uma análise sob a perspectiva econômica e fiscal, são indicadas diferenças significativas em questões como disciplina fiscal, política externa e intervenção estatal. Segunda essa visão, Serra poderia conter as despesas correntes de forma mais eficaz e Dilma favoreceria um papel maior no estado na economia, com a criação de mais empresas estatais. Serra, que autorizou a venda do banco Nossa Caixa em 2008, é visto como mais aberto às privatizações.3 É esperado que Dilma e Serra mantenham a política externa independente adotada por Lula, impulsionando laços com nações em desenvolvimento, pressionando pela reforma em organismos multilaterais e lutando para um assento permanente do país no Conselho de Segurança das Nações Unidas.3

Apesar dessa visão aparentemente pacífica oferecida por esse artigo3 sobre os candidatos e suas propostas, muitas questões polêmicas, que apareceram especialmente no segundo turno, tornaram difícil para o eleitor identificar exatamente os fatos históricos e a plataforma de governo a ser implementada por cada um dos dois principais candidatos, caso eleito.

Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente de Lula, era o candidato que ocupava a terceira posição nas pesquisas. No final de 2009, ela trocou o PT, partido que integrava desde sua fundação, para se juntar ao Partido Verde.7 Internacionalmente conhecida por defender a Floresta Amazônica, Marina ainda não se destacou no Brasil, obtendo sempre menos de 7% nas pesquisas de intenção de voto. Era esperado que Heloísa Helena, da Frente de Esquerda (formada por Partido Socialismo e Liberdade, Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado e Partido Comunista Brasileiro), lançasse sua candidatura. Heloísa é ex-senadora pelo estado de Alagoas e fundou o PSOL após ser expulsa do PT em 2003 por criticar a aproximação do partido com forças de centro. Se eleita, seria a única entre os principais candidatos que poderia abandonar as políticas econômicas favoráveis ao mercado. Entretanto, Heloísa não se candidatou à presidência para tentar reconquistar sua cadeira no Senado.8 Assim sendo, Plínio de Arruda Sampaio foi o candidato presidencial do PSOL.8

Quando Marina lançou sua candidatura, houve especulação na mídia de que Heloísa poderia abandonar sua candidatura para formar uma coalizão com ela. Conforme esta possibilidade era noticiada, o PSTU anunciou que se tal coalizão fosse formada, lançaria a candidatura de seu presidente José Maria de Almeida.9 Entretanto, uma resolução aprovada pelos membros do PSOL determinava que uma coalizão seria formada caso o PV abandonasse suas alianças.8 Esta resolução tornou muito difícil a possibilidade de uma aliança PSOL-PV, uma vez que o PV é liderado pelo filho de José Sarney, o deputado Sarney Filho, e Marina já havia dito que sua candidatura não poderia ser vista como de oposição ao projeto de Lula.8 Uma outra facção do PV, liderada por Fernando Gabeira, é explicitamente a favor de uma aliança com Serra, o que significa que há poucas pessoas no PV dispostas a aceitar a proposta do PSOL.8 Conforme a Rede Brasil Atual relatou,

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