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FICHAMENTO - A ERA DOS EXTREMOS (REVOLUÇÃO RUSSA)

Por:   •  22/4/2019  •  Resenha  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  172 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINA: História das Relações Internacionais II

PROFESSOR: Márcio Aprígio

ALUNO: Adriano Ribeiro de Castro

REIS, Daniel Aarão. A Revolução Russa e o mundo: 1917-1921. In: A Revolução Russa: 1917-1921. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989, p. 101-111.

“ [...] os revolucionários defrontaram-se com uma dura realidade: os alemães ocupavam boa parte do território russo e as alianças estabelecidas exigiam permanência na guerra [...].” (p.101)

A permanência da Rússia na guerra não era benéfica nem para o país nem para sua população. O país era gigante, porém predominantemente agrário e pouco desenvolvido. Além disso, ainda sofria com as consequências da guerra com o Japão.

“A Rússia soviética não assinaria o acordo, [de paz com a Alemanha] mas também não faria a guerra, desmobilizando exército. Imaginava-se que o imperialismo alemão [...] seria detido pelos soldados e pelos operários alemães. Reconhecia-se a impossibilidade da defesa, mas se recusava uma paz contrária aos príncipios bolcheviques.” (p.104)

Antes de tudo, é necessário entender quem eram os bolcheviques. Os bolcheviques eram o partido mais radical da esquerda revolucionária, e talvez o mais influente. Por conta disso, talvez eles se mostraram menos flexíveis. A ajuda do proletário alemão não viria a acontecer.

“A Alemanha se comprometia a evacuar a Rússia Branca, a suspender a ajuda à contra-revolução na Rússia, e a cooperar, se fosse o caso, na expulsão das tropas da Entente do território russo. Os soviéticos reconheciam a independência da Estônia, da Lituânia e da Geórgia [...] e abriam as portas para a cooperação comercial. [...]. Enfatizava-se, mais uma vez, a necessidade de salvar a evolução. (p.106)

A Rússia Branca era a coligação dos países dos Bálcãs e de países capitalistas ricos ocidentais. Nesse momento, a Rússia passou a se preocupar mais com possível invasão e colonização em seu país e com o comprometimento com a revolução, tirando de prioridade os territórios balcânicos que aspiravam por independência.

“ [...] cada partido deveria lutar contra as práticas e a teoria da social-democracia, propagar a revolução proletária e a ditadura do proletariado [...].” (p.109)

O partido que prevaleceu na Rússia foi dos bolcheviques, em detrimento com o dos mencheviques. Como dito anteriormente, este grupo era o mais radical, portanto, é possível compreender o porquê de tais decretos.

“A dependência do mercado internacional e necessidades de toda ordem impulsionavam o Estado Soviético a uma linha de coexistência pacífica com os Estados capitalistas. Era uma lógica de compromisso. (p.111)

A Rússia acreditava que a revolução não era apenas nacional, mas mundial, e ela seria a responsável a levar seu sistema ao resto do mundo. Por isso, precisava manter a paz e boas relações com os países capitalistas. Além disso, o país, como dito anteriormente, era pouco desenvolvido, chamado por alguns de “o gigante dos pés de barro” e não era autossuficiente, logo, o país não pôde se isolar economicamente. No mais, a Rússia precisava abrir-se a alguns tipos de comércio. Stalin permitiu que pequenos comerciantes abrissem negócios no território, podendo assim melhor se desenvolver. Era chamado de” um passo pra trás e dois pra frente.”

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