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Guia de Estudo Dirigido

Por:   •  23/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.730 Palavras (7 Páginas)  •  366 Visualizações

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Guia de Estudo Dirigido

  1. Discuta acerca da periodização e as falhas que a periodização pode acarretar

R. A periodização tem sido muito útil para entendermos a sociedade em um tempo diferente do nosso cotidiano, fatores que nos levaram a ser o que somos hoje, tem como uma boa característica a fácil didática para o entendimento inicial dos fatos que aconteceram ao decorrer dos tempos, porém além desses pontos positivos temos também os negativos. A primeira falha que podemos apontar é na ordem de como os fatos aconteceram, pois nos mostra como se tivessem se iniciado por meio de osmose, e após um término de um período automaticamente surge um novo. Outra segunda falha que pode acarretar é o quanto a divisão de períodos é eurocêntrica o que pode atrapalhar o entendimento de outras civilizações como por exemplo as civilizações localizadas na África.  

  1. O conceito de Civilização é discutido de diferentes maneiras. Defina o tema e seus problemas

R. Civilização pode ser conceituada de forma simples como um grupo que vive sob a mesma cultura e normas. O problema nesta conceituação está na interpretação ampla de cultura, afinal diferentes povos possuem normas distintas que podem não ser válidas para outros. Portanto, algumas sociedades podem ter dificuldade de enxergar outras como civilização, por possuírem uma organização diferente da sua. 

  1. A definição de História passa por diferentes formas ao longo do tempo. Apresente a definição mais atual.

R. A definição mais atual da história é o indivíduo no tempo, com as relações contextuais de quem observa e de quem é observado, criando assim um movimento de interação entre os momentos e entre os indivíduos.

  1. O foco central da história e o modo como podemos entender os processos e objetos vai se modificando ao longo do tempo. Como a História das Relações Internacionais propõem uma solução?
  2. Apresente qual a visão grega de cidadania

R.  Na Grécia Antiga, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens que fossem atenienses e filhos de pais atenienses ou seja um conceito hereditário. Os cidadãos tinham condições de opinar sobre as questões governamentais. Os outros grupos eram compostos por comerciantes, artesãos, mulheres, idosos e crianças, estes não tinham voz na comunidade.

  1. Para os povos Helênicos a escravidão era diferente da escravidão negra que vemos posteriormente. Quais as diferenças?

R. Para Os Povos Helênicos a escravidão era baseada na perca de honra, dignidade e autonomia, não eram usadas frequentemente violências e castigos brutais como na escravidão negra. As pessoas se tornavam escravos por meio de guerra entre povos, os perdedores se tornavam escravos dos vencedores. Já na escravidão negra os escravos eram forçados, não havia uma perca de dignidade ou honra visto que nem eram considerados homens perante aquela sociedade, e por causa disso sofriam os mais diversos tipos de violência e castigos.

  1. O Governo macedônio é caracterizado por um modo de conduta distinto do governo grego clássico. Apresente e discuta a questão.

  1. O modo de dominação política e imperial macedônica é diferente dos de outros locais. Apresente e discuta a questão.

R. O sucesso na aniquilação da cidade-estado grega e na unificação da península helênica deriva-se essencialmente ás suas inovações militares, a cavalaria foi renovada e ligada a infantaria, que resulta na famosa falange macedônica, podemos citar também o acesso inicial aos metais preciosos. Além disso consolidava seus avanços na península pela criação de novos cidadãos gregos, outras nas regiões conquistadas e a urbanização do seu interior rural.

Para os macedônicos, quanto mais unido o país mais forte de consolida. As conquistas do Império Macedonico deveram-se a dois fatores principais: a genialidade militar de Alexandre, O Grande e a atuação das falanges. Tinha pouca escravidão em seu império e invés de escravos tinham os rendeiros livres, plebeus que produzem na terra e pagavam alugueis para isso.

  1. Apresente e discuta sobre o mito da fundação de Roma e seus usos na história.

R. O mito que cerca o nascimento de Roma é um fator muito importante, pois nos leva a perceber algumas características desse grande Império. Segundo o mito dois bebes filhos do grande deus Marte foram jogados no rio Tibre, onde foram encontrados por uma loba, chamada de Capitolina, a mesma os alimentou com o seu leite para que assim sobrevivessem. Ao passar pelo local, um pastor viu as crianças e levou-os para serem criados em sua aldeia. Rômulo e Remo cresceram como pastores e caçadores, tornando-se adultos fortes. Em seguida descobriram que eram descendentes de um trono, mas eles decidiram fundar outra cidade, no local onde haviam sido abandonados. Construíram muros, mas não sabiam quem iria governá-la, já que, por serem gêmeos, não havia um que fosse mais velho que o outro. Entraram em combate assim Romulo matou Remo, e deu o nome a cidade de Roma. Tal mito ajudou a perpetuar o seu poderio visto que as cidades vizinhas eram pastoreios e criadores de ovelhas, então um rei que bebeu o leite de loba, um animal forte e agressivo era visto como imbatível perante os olhos da população.

  1. Apresente e discuta as principais características da República Romana

R.  A República Romana durou cerca de 500 anos, quando foi governada por senadores e magistrados. Depois da experiencia da monarquia que tiveram os romanos decidem não deixar o poder nas mãos de uma única pessoa, surgindo assim os cônsules. Era dividida politicamente por senado, assembleia e magistratura, suas relações econômicas eram semelhante às de cidades-estados gregas e a sociedade se dividia em Patrícios, plebeus e escravos.

  1. Apresente e discuta as principais características do Império Romano

R. Foi nessa fase que Roma acumulou o máximo de seu poder e conquistou mais terras. A estrutura do Império era muito mais comercial do que agraria e os povos que eram conquistados se tornavam escravos. As relações econômicas ainda eram semelhantes ás cidades-estados gregas e em 313 o imperador Constantino toma o cristianismo (através do Édito de Milão) como religião oficial do Império.

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