História das Relações Internacionais
Por: Bárbara Coelho • 12/4/2017 • Resenha • 627 Palavras (3 Páginas) • 247 Visualizações
Aluna: Bárbara Cristina Sacramento Coelho
Professor: Vladimir Pinto Coelho Feijó
Disciplina: História das Relações Internacionais - IBMEC
A ideia de Estado-nação e Império
Segundo Peter Dicken (Mudança Global,2010), Estado-nação é uma nação com um Estado envolvendo-a. Sendo nação um grupo razoavelmente grande de pessoas com uma cultura comum, compartilhando um ou mais aspectos culturais, como religião, idioma, valores, experiência histórica e tendo como objetivos a segurança, autonomia nacional e desenvolvimento econômico (progresso); e o Estado é um espaço geográfico, com soberania reconhecida, no qual a população residente é organizada por uma estrutura de autoridade. O conceito de Estado- nação surgiu com a Paz de Westfália, em 1648, que colocou fim na Guerra dos 30 anos. Possuir população permanente; território definido; governo instituído e reconhecido e capacidade de honrar compromissos são características do Estado-nação.
Já o Império é o poder de fato. Não há apego a valores, nação, direitos, deveres. Não há progresso tecnológico e preocupa-se apenas com o aumento de riqueza do próprio império, tendo ambições extraterritoriais.
Os conflitos que ocorreram no Sistema Internacional se deram porque algum Estado-nação deixou de seguir sua lógica de Estado e teve ambição de se expandir, o que é uma ideia de império. No final, todo império pereceu.
O império romano, por exemplo, surgiu devido a uma política imperialista baseada na conquista de novos territórios. Isso atendia aos interesses dos patrícios (aristocratas proprietarios de terras) que buscavam novas terras. Após longas lutas, Roma acabou conquistando a Itália. Os povos dominados passaram a formar uma confederação liderada por Roma, pagando impostos e fornecendo homens ao exército romano. Depois da conquista da Itália, os romanos entraram em choque com Cartago, que era a cidade mais rica e poderosa de todo o mediterrâneo. e acabaram derrotando-a depois de três guerras ( Guerras Púricas ) ao longo de um século. Nos dois séculos seguintes, Roma conquistou a Macedônia, Egito e a Síria. O império romano entrou em decadência com as invasões bárbaras; com a crise econômica causada pela diminuição de escravos já que houve o fim das conquistas territoriais; com a diminuição da produção agrícola; falta de investimento no exército; queda no pagamento de tributos e a corrupção. Foi o fim do império romano.
Outro exemplo foram as guerras napoleônicas que ocorreram entre 1799 e 1815 que tinham como objetivo a expansão da influência e do território francês. Napoleão queria transformar a França em uma grande potência econômica. Várias coalizões formaram-se na tentativa de acabar com as pretensões imperiais de Napoleão Bonaparte, que se auto proclamou imperador em 1804. Napoleão anexou territórios da atual Itália e Alemanha; invadiu a Espanha, Portugal e avançou sobre grande parte da Europa. O autoritarismo de Napoleão motivou uma série de rebeliões nacionais pela Europa. A Rússia ignorou o bloqueio continental e abriu seus portos para as embarcações inglesas. Napoleão invadiu a Rússia, mas foi derrotado na retirada. Napoleão foi obrigado a assinar o tratado de Fontainbleau, em que abria mão de seu governo em troca de uma pensão e exílio na ilha de Elba. Bonaparte fugiu do exílio e montou uma ofensiva militar contra a sétima coalizão. Na batalha de Waterloo, sob a liderança inglesa, as forças napoleônicas foram definitvamente destruídas. Durante o Congresso de Viena, os territórios europeus foram reorganizados e a França foi obrigada a pagar diversas indenizações pelos conflitos que ocorreram ao longo desse periodo.
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