História das Relações Internacionais
Por: EmanuelMesquita • 21/8/2015 • Resenha • 1.458 Palavras (6 Páginas) • 500 Visualizações
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Quais os principais desafios epistemológicos das relações internacionais?
Levando em consideração que a epistemologia das Relações Internacionais é propriamente o saber internacional, seus principais desafios no presente século são tentar compreender os princípios e tendências das relações de poder entre os antigos e novos atores internacionais. Esses novos atores, que foram ganhando espaço no cenário internacional em função de variáveis sociais e tecnológicas, como a globalização ou o que se chama na França de mundialização dos costumes ocidentais, são agora importantes para a análise das relações internacionais. O grande desafio dos analistas de R.I será entender o papel de todos esses atores no complexo e cada vez mais rígido cenário internacional do século XXI.
Quais são as principais características das escalas Francesa e Inglesa?
Francesa: Seu principal teórico é Pierre Renovin. A escola francesa foi a pioneira na elaboração de critérios de pesquisas que a torna singular entre os outros. A importância que deram a historia das civilizações foi ímpar. Os teóricos acreditavam que os arquivos diplomáticos eram importantes, mas não eram suficientes para dar conta da história do século XX. A escola francesa ao dar importância social ao contexto histórico das RI, estabeleceu o conceito de forças profundas que significa "conjunto de casualidade sobre as quais atuavam os homens de estados, em seus desígnios e cálculos estratégicos”. (SARAIVA, 2013, P.12).
Inglesa: Seu principal teórico é Adam Watson. Essa escola valorizou a ação do Estado no decorre da história. Criou os conceitos de Sistema e Sociedade Internacional. Ao descrever o século XIX e XX, Watson conceitua a realidade mundial da época ao nome de Sociedade Internacional Europeia.
Por qual razão, nos últimos vinte anos, o Brasil focou suas atenções no Cone Sul?
A aproximação do Brasil ao Cone Sul se da por dois fatores fundamentais. O primeiro deles e o constitucional. No parágrafo único do Artigo 4° da Constituição Federal de 1988 diz que "a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americanas de nações”. Vale lembra que o Cone Sul não corresponde à totalidade da América Latina, mas é representante de grande parte dela. O segundo corresponde ao fato do Brasil se desvincular das teorias de RI estudadas nos países centrais, não por serem irrelevantes, pois não são, mas por não explicarem o conceito histórico-social da América do Sul. Portanto foi necessário que a academia brasileira tivesse o trabalho criar um novo bojo teórico de RI no Cone Sul.
Há uma escola Argentina- Brasileira de H R I?
Cinco argumentos contra e Cinco a favor.
Favor: Os dois países compartilham de temas comuns na análise de HRI. Além de terem grandes influências da escola francesa, Brasil e Argentina se tornam parceiros na tentativa de elevar a região do Cone Sul como importante para HRI, ao elaborarem encontros entre os acadêmicos dos dois pais compartilhem arquivos históricos importantes.
Contra: Na Argentina, houve estudos que estudou apenas o país em relação ao mundo. Também existe no país uma associação e historiadores de RI, o que não pode acontecer no Brasil.
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- Desenvolva um argumento histórico e cronológico, mesclando os conceitos e entendimentos do que foi o Renascimento, a Igreja Católica na Europa na época do Renascimento), A Reforma Protestante, A Contrarreforma, A Família Habsburgo e o Império Turco-Otomano. Conecte estes elementos, estabelecendo personagens e cenários, descrevendo acontecimentos que fizeram culminar na Paz de Vestefália.
O renascimento, grosso modo, foi à renovação das ideias clássicas Greco-romanas diante de uma realidade medieval cada vez mais decadente. Tais ideias vinculavam-se a vida social, intelectual, artística e religiosa da sociedade dos principados e reinos europeus no inicio do século XIV. Como a igreja católica era, nesse período, a instituição com mais voz e ação, o Renascimento é muito confundido com a contestação dos valores e práticas justificadas para Igreja. Essa contestação teve seus adeptos e seus lideres. Martinho Lutero e João Calvino lideravam e lançaram as bases teóricas para o que se chamou de a reforma protestante. A reforma protestante estimulou a consciência dos indivíduos para as interpretações dos textos sagrados. A contrarreforma, movimento que refutava os ideais da reforma, também foi instaurada. Formada por católicos conversadores, contrarreforma também teve seus adeptos e lideres. A família Habsburgo que detinha territórios em toda a Europa era convictamente a favor a contrarreforma, pois seu poder era sustentado pelos valores católicos tradicionais praticados na Idade Média. Assim como os Habsburgos tinham o desejo de manter o seu vasto império sustentado nos valores cristãos tradicionais o império Otomano também desejava expandir o seu domínio para as áreas de influencia direta dos habsburgos. "A intenção dos otomanos era de promover a desordem na Europa estimulando os conflitos entre protestantes e os favoráveis a contrarreforma o objetivo de frear a hegemonia dos habsburgos". Estes antagonismos se intensificaram na Guerra dos Trinta Anos. Houve conflitos em todo o continente desde Praga até Oslo. O Tratado de Vestefália foi o compromisso do fim da guerra e o início de uma nova fase na Europa. Os países estabeleceram de forma embrionária suas fronteiras e o princípio da soberania territorial.
- Faça um julgamento crítico dos acontecimentos e à abordagem trazida por Watson nos capítulos estudados. Em sua opinião, ainda, o que está por vir com a presença de Napoleão?
Ao analisar os fatos nesse período da história da Europa, percebe-se que essa região do mundo era o lugar que de fato poderia ter tantos acontecimentos de ordens antagônicas, pois só havia na Europa um número considerável de países que tinha prerrogativas mínimas de tentativas hegemônicas.
Com o enfraquecimento dos Habsburgos e com a sede de hegemonia dos europeus, há de se acreditar que outra potência tentará dominar a Europa novamente. Neste caso a França é forte candidata.
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O que foi o Concerto Europeu?
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