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INFLAÇÃO NO BRASIL

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Por:   •  24/5/2013  •  Seminário  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  382 Visualizações

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INFLAÇÃO NO BRASIL

Na década de 1950 o Brasil passou por uma fase de problemas, em relação à inflação. Um dos maiores causadores era o déficit do tesouro e o déficit publico que ocorre quando o valor das despesas de um banco é maior que suas receitas. E foi que ocorreu a inflação de demanda, onde o Brasil teve q optar pelas emissões de dinheiro, pois o nível de renda per capita estava muito baixo.

Entre os anos de 1964 a 19783, a política de combate foi chamada como tratamento de choque, e nos anos de 1967 a 1973 foi chamado de política gradualista.

As crises do petróleo em 19732 e 1979 foram épocas difíceis para a economia do Brasil, pois os preços dos barris de petróleo atingiram valores altíssimos, e desde ai o Brasil apresentou altos índices de inflação.

Segundo a corrente inercialista, a taxa de inflação do Brasil seria inercial porque as políticas de controle não conseguiriam reduzir a taxa de inflação.

Entre 1979 e 1992, o Brasil experimentou 11 planos de estabilização, que Bresser (1992) lista e classifica. O Plano Delfim I, em 1979, teria sido populista, ortodoxo, monetarista e baseado na prefixação da taxa de câmbio. O Plano Delfim II, em 1981, um programa ortodoxo clássico acompanhado de forte recessão, enquanto a inflação permanecia em 100% até o final de 1982. O Plano Delfim III, em 1983, um programa ortodoxo monitorado pelo FMI. Com a maxidesvalorização em fevereiro de 1983, a inflação dobra para 200% ao ano.

Já o Plano Dornelles, em 1985, teria sido um plano heterodoxo com uma política monetária um pouco mais apertada, mas baseado no congelamento apenas dos preços públicos e dos preços de alguns setores oligopolísticos. A inflação caiu de 10% ao mês para 7% ao mês e retornou com força quando o congelamento foi suspenso.

O Plano Cruzado, em março de 1986, programa heterodoxo baseado no congelamento de preços, perdeu-se com o aquecimento da demanda. A inflação caiu a zero com o congelamento de preços e explodiu quando chegou ao fim. O plano Bresser, em junho de 1987, também foi um plano heterodoxo que prometia uma reforma tributária que não se realizou.

O Plano de Maílson da Nóbrega, conhecido como Arroz com Feijão, em janeiro de 1988, baseou-se na tentativa de ajuste fiscal e de um acordo sobre a dívida externa. A inflação de 14% ao mês em dezembro de 1987 subiu em pequenos saltos até chegar a 30% ao mês no final de 1988. O Plano Verão, em janeiro de 1989, usou o congelamento de preços, uma reforma monetária e taxas de juros altas. Não houve reforma fiscal.

O Plano Collor I, em março de 1990, combinou a retenção de ativos monetários com um rápido congelamento e introduziu, alguns meses depois, um ajuste fiscal e um arrocho monetário. A inflação cedeu, mas voltou aos 20% ao mês em dezembro de 1990. O Plano Collor II, em janeiro de 1991, aumentou os impostos e reduziu temporariamente a inflação, que retornou aos 10% ao mês em junho de 1991. Em 1992, o Plano Marcílio tentou, por algum tempo e sem sucesso, medidas ortodoxas.

Atribui-se o fracasso dos programas ortodoxos no Brasil à existência de indexação com base na inflação passada. A inflação crônica gera mecanismos de indexação que perpetuam a inflação passada. De acordo com esse diagnóstico, um programa ortodoxo no Brasil era insustentável, pois implicaria desemprego por um tempo muito prolongado. Também se poderia atribuir o fracasso das tentativas ortodoxas à insuficiência dos ajustamentos fiscais e à sua falta de credibilidade. Como Sargent (1986) argumenta, se a autoridade monetária não pode influenciar os resultados fiscais presentes e futuros, uma política monetária mais apertada num determinado momento pode até contribuir para aumentar a inflação se o setor privado acredita que a dívida pública pode se tornar insustentável.

Os programas heterodoxos também falharam ao enfatizar apenas a inércia inflacionária, que faz com que a inflação corrente repita a inflação passada. Com certeza, a inércia era um elemento importante na inflação brasileira e se encontrava institucionalizada nos mais diferentes mecanismos de indexação de salários, câmbio, aluguéis e ativos financeiros. Tentar eliminá-la através de uma contração da demanda agregada sem um mecanismo que eliminasse ao mesmo tempo a memória inflacionária seria um desastre e um programa insustentável em termos sociais e políticos. Mas os planos heterodoxos se repetiram sem sucesso porque se limitaram a tentar eliminar a inflação via congelamento de preços e salários.

O congelamento de preços deveria, em princípio, eliminar o efeito da inflação passada sobre a inflação presente. Se a inflação fosse simplesmente inercial, deveria desaparecer com o congelamento.Isso não ocorreu em nenhum dos programas heterodoxos. Ao contrário, na ausência de uma contração da demanda durante os programas heterodoxos, o congelamento gerava racionamentos e inflação reprimida e a inflação retornava com força total quando o congelamento era suspenso.

Em 27 de fevereiro de 1994, foi implantado o Plano real, pelo governo de Itamar franco, juntamente com Fernando Henrique Cardoso, este plano foi implantado em três etapas:

1º etapa: Procurou equilibrar o orçamento publico, através do fundo social de emergência, e pela criação do IPMF(Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira - é o desconto que há sobre o valor que é depositado no banco ou qualquer outra movimentação financeira de pessoa física ou jurídica.

2º etapa:Processou-se

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