Inteligências Artificiais Análise Crítica
Por: Japa Shimojo • 15/4/2020 • Dissertação • 653 Palavras (3 Páginas) • 230 Visualizações
Sociologia-Turma B 1219-Virtual-2020/1
Sistematização 1
Tema: Inteligência Artificial e seus impactos na vida cotidiana
Aluno: Jader Shimojo, R.A.:21900755
Na atualidade o desenvolvimento de inteligências artificiais é cada vez mais visado e cada vez mais explorado, é uma área que se torna cada vez mais sofisticada a medida que o interesse nas IA (Inteligência Artificial) também cresce. O objetivo de criar e direcionar as IA é claro, condicioná-las a tarefas cotidianas humanas, de modo a “facilitar” nossa convivência, como escovar nossos dentes, fazer o café da manhã, ou até mesmo tarefas mais elaboradas, como determinar ou administrar algo.
Exemplos a serem usados para a melhor compreensão do que são exatamente as IA, são a Siri e a Alexa, ambas são IA criadas para dar assistência e guiar os usuários de aparelhos celulares. Por exemplo, podemos perguntá-las “como está o clima hoje, Siri?”, ou “quanto está o dólar hoje, Alexa?”. Elas são feitas para o nosso auxílio e maior entendimento acerca do que queremos, e elas certamente facilitam nossa convivência. Porém, são criadas por nós e coincidentemente tem seus defeitos. Pesquisas mostram que tanto a Siri quanto Alexa reproduzem pensamentos misóginos e sexistas, e demonstram comportamentos submissos, se dirigirmos a Siri por exemplo a palavra bitch (cadela, em inglês) ela estaria programada para responder “se pudesse, eu ficaria vermelha”. Este exemplo demonstra apenas um dos fatores que nos leva ao maior problema em relação as IA, que é acerca da sua ética, e que se as IA são criadas por nós naturalmente reproduzirão nossos preconceitos e defeitos, não? Quando apresentado esse problema criamos um paradoxo entre a ética presente em uma IA e seus possíveis benefícios, pense como uma IA reagiria se precisasse tomar uma decisão racional, como salvar uma vida ou se destruir. Entretanto, podemos salvar nosso precioso tempo utilizando algumas IA para fazer nossas tarefas cotidianas. Qual desses paradoxos tem maior peso, é uma questão difícil. O que é certo é que não estamos preparados para este enorme passo.
Ao criarmos IA, evidentemente mudamos nossa estrutura cultural, social e até mesmo política e temos consequências dentro destas. Culturalmente ao implantarmos IA em nossa sociedade, nos acostumamos com isso e de certa maneira temos mais conforto e praticidade em relação aos serviços prestados por estas IA e passamos a confiar nas mesmas, elas se tornam uma grande ajuda a nós. Entretanto à medida que elas se desenvolvem e exercem funções mais elaboradas, essas IA podem substituir o trabalho humano e exceder seu rendimento em muitas vezes. A partir daí, começa-se a temer até onde o desenvolvimento dessas inteligências artificiais irão chegar, e se um dia irão nos substituir em maioria. Há pessoas que já tem essa ambição em mente, de um dia substituir seus corpos carnais por máquinas com IA, e atingir a imortalidade. O professor da universidade de Osaka, Hiroshi Ishiguro acredita que em dez mil anos a humanidade será reconhecida como máquinas portadoras de IA, tendo ele mesmo como exemplo, Ishiguro construiu um robô semelhante a ele mesmo. O professor espera um dia ser capaz de transferir a consciência humana para um robô. Para muitos, a ideia de não ter um corpo físico ainda é distante, e bem perturbadora. O corpo nos permite expressão, amor, sentimentos, tato, e nada nos garante que teremos isso ao nos transferirmos a um robô.
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