Livre comércio
Seminário: Livre comércio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FernandaTorino • 29/5/2014 • Seminário • 381 Palavras (2 Páginas) • 177 Visualizações
Com o advento da globalização, o mercado nacional se tornou bastante competitivo e deste modo ocorre uma intensa disputa de mercados no âmbito global. A fim de fortalecer-se economicamente, muitos países se unem para alcançar mercados, obterem maior influência comercial no mundo e também estreitarem relações, adotando por vezes o livre comércio entre os integrantes de seus acordos.
O livre comércio ou zona de livre comércio entre países consiste num acordo entre grupo de países que permite a livre circulação de mercadorias com eliminação ou redução de taxas alfandegárias, quotas e preferências de um país em relação a outros. O propósito desta iniciativa é estimular o comercio entre os países envolvidos por meio da divisão do trabalho, especialização e vantagem comparativa, além de beneficiar as empresas localizadas nesses países e estimular seus comércios.
O livre comércio se opõe a política do protecionismo, visto que este consiste num conjunto de medidas econômicas que favorecem as atividades econômicas internas em detrimento da concorrência estrangeira. As duas políticas apresentam vantagem para os países, porém o livre comércio é o alicerce da globalização uma vez que agrega produtividade e enriquecimento aos países, queda dos preços das mercadorias, internacionalização do consumo e competitividade produtiva. Cada país deve produzir e exportar os produtos em que tenha vantagem comparativa, importando aqueles em que tenha desvantagem comparativa, de modo ambos os países passam a gozar de maiores níveis de consumo nas mercadorias comercializadas.
Estas zonas de livre comércio surgiram após a Segunda Guerra Mundial, no período compreendido da Guerra Fria, no qual diversos países começaram a estabelecer relações, formar blocos econômicos e organizações geopolíticas e econômicas para se fortalecerem, como por exemplo a União Europeia, instituída em 1957, adotando a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços entre os países europeus membros deste bloco. Não só as zonas de livre comércio foram criadas, mas também as uniões aduaneiras e mercados comuns.
O MERCOSUL, citado no texto constitui um dos blocos de livre comércio e tem como membros o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. Porém o Brasil e a Argentina enfrentam algumas dificuldades nas relações comerciais, pois a Argentina está impondo algumas barreiras no setor automobilístico devido a livre entrada dos produtos brasileiros estar dificultando o crescimento deste setor na Argentina e assim bloqueando a execução do livre comércio.
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