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Mercado Internacional

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Por:   •  24/11/2014  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  370 Visualizações

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O mercado internacional é marcado por forte competição que gera uma pressão competitiva, que por sua vez impulsiona as empresas dos diferentes setores produtivos buscarem maior eficiência. Segundo Krugman; Obstfeld (2010) a produção industrial representa uma fatia de 59,63% do comércio mundial. O Brasil participa com um percentual de 1,25% desta fatia.

O cenário econômico mundial sofreu significativa alteração com a crise do petróleo ocorrida na década de 70 dando origem ao que passou a ser denominado por diversificação da produção. Esta diversificação exigiu a preocupação com novas dimensões da competição, antes praticamente desconsideradas. Além do custo, passaram a ser consideradas então a Qualidade, a Velocidade, a Flexibilidade e a Inovação. Tais dimensões são conhecidas também como as estratégias de produção dos sistemas de manufatura. A preocupação com estas dimensões demandou novos sistemas de produção conhecidos por Sistema Toyota de Produção, Produção Enxuta, Modelo Sueco, Qualidade Total, Teoria das restrições, reengenharia e Sistemas Integrados de Gestão. Tais sistemas de produção têm, em última instância o objetivo de flexibilização e integração de sistemas de produção facilitando tanto a fusão entre sistemas produtivos como o seu fechamento.

Entre os aspectos importantes a serem considerados na mudança que ocorreu com as crises do petróleo na década de 70 estão a relação entre a capacidade e a demanda e o peso relativo das dimensões competitivas acima já apontadas. No Brasil, essa mudança provocou fortes implicações, principalmente, a necessidade de modernização e eficiência do setor industrial, que, entretanto, não ocorreram de fato, ao menos, não na escala necessária. A modernização e a eficiência do setor industrial dependem de uma série de aspectos como: Condições de acesso a créditos; Relações industriais; Políticas de importação e exportação; Sistemas nacional, regional e setorial de inovação; Tamanhos do mercado; Disponibilidade; Qualidade e custo da infraestrutura; Educação e formação técnica dos recursos humanos, Custos dos fatores de produção; Regulamentações públicas e Sistemas e políticas de propriedade intelectual. Tais aspectos podem ser ditos como as variáveis envolvidas em uma Política Industrial. Em forma de síntese o autor caracteriza a situação de competitividade das indústrias brasileiras conforme apresentado no Quadro 1.

Outro aspecto relevante a considerar no texto é a estratégia de produção em função da alteração da relação oferta e demanda. Quando esta passou a ser maior que aquela as empresas passaram a produzir lotes cada vez menores de bens cada vez mais diferenciados. Desta forma a lógica de produção passou a ser a customização em massa ao invés da produção em massa que vigorava até então. Entretanto, produzir em massa é barato, mas customizar em massa é caro: cada vez que se duplica o volume de produção reduz-se entre 15% a 20% o custo do produto; cada vez que se duplica a VARIEDADE DE PRODUTO o custo por unidade aumenta entre 20% e 25%.

Na prática, as empresas vêm calculando o custo em função do lucro e do preço. Por este motivo, diz-se que a questão financeira é mais determinante que a produtiva, caracterizando assim, o chamado capital financeiro. Esta é a lógica que o autor denomina por lógica do gerenciamento de

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