Miss Estudantil

Ao se falar em direitos e deveres, participação popular e decisórias, governos e intervenções, nos remetem as questões sociais no Brasil, assim como os processos de planejamentos na construção dessas políticas.

Durante muitos anos, as questões sociais eram de responsabilidade da igreja católica e dos órgãos solidários desenvolvidos pela mesma, logo o governo não se atribuía dessa responsabilidade, mostrando-se isento as essas questões.

Á medida que a sociedade foi evoluindo, e, com o crescimento das cidades, e o advento da industrialização e afirmação do sistema capitalista e tudo o que este trouxera de positivo e negativo para as vidas das pessoas. A insatisfação das elites e da classe média, e o descontentamento dos trabalhadores, foram decisivos para que o então presidente da República Getúlio Vargas, pensasse em medidas que viessem acalmar a população e garantir o fortalecimento do sistema e a ordem do país, ao mesmo tempo em que “calasse a boca” da população sedenta por mudanças.

O projeto intitulado de “Bem Estar Social” nada mais era do que uma forma de tornar as pessoas amenas, com a sensação de satisfação garantida, quando na verdade, estava apenas seguindo orientações do governo e tornando-se passivas e numa situação de comodismo, a fim de garantir determinados privilégios (e é que podemos chamar assim). Mas o fato que esse planejamento era baseado nas ideias do Keynesianismo presentes no populismo. Metas estas que satisfaziam apenas os interesses do estado.

Há que se destacar também o período marcado pelo Golpe Militar (1964) e todo o retrocesso democrático advindo dessa época. Pois ao mesmo tempo em que a economia crescera absurdamente, representada no aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e dos empregos graças aos investimentos na infraestrutura do páis, as opiniões e tomadas de decisões cada vez mais era monopolizada pelo estado, além da censura a qualquer tipo de manifestação ou movimento que viesse de encontro às ideias governamentais. E o fato é que a democracia só veio à tona décadas depois com o fim do golpe e com a crise econômica mundial.

Os anos que se passaram após esse período foram marcados pelo liberalismo econômico e pela ascensão das classes trabalhistas ao cenário social, na busca por melhores condições de vida, de moradia, na busca de qualificações e estudos, a fim de mudar suas vidas e seus contextos sociais. Mas também