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Nicolau Maquiavel

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Por:   •  16/11/2014  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  281 Visualizações

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Nicolau Maquiavel, nascido em Florença – Itália, é o primeiro a usar o termo Estado. Nos primeiros capítulos do livro “O Príncipe” ele começa a caracterizar as formas de governo e como elas acontecem. Ele fala que, todos os domínios (Estado) que existiram ou existem, foram e são repúblicas ou principados (Monarquia). O principado corresponde ao reino e a república tanto à aristocracia quanto à democracia. Para Maquiavel nenhum Estado pode ser estável se não é um genuíno principado ou uma verdadeira república e o caminho da dissolução do principado é a república, e vice-versa.

Os principados são divididos em duas categorias. Os principados hereditários; onde a transferência do poder era de caráter sanguíneo (passado de pai para filho, ou algum herdeiro de sua escolha) e os principados novos; quando o poder se é conquistado mesmo por quem não era algum príncipe (como em Nápoles). Esses principados novos ou são totalmente novos ou são conquistas de outros Estados liderados por príncipes hereditários, estes são chamados principados mistos.

Quanto à República (do latim res publica, que significa "coisa pública"). Maquiavel limita-se a falar de Roma e sua constituição. A república subdivide-se em diferentes formas de governo: o monárquico, o aristocrático e o popular. Maquiavel acreditava na lei de ciclos (alternando entre uma boa e uma ruim) mas ao chegar no final do ciclo não há um retorno ao início, o que acontece é a tomada do Estado por um Estado vizinho, governado com mais sabedoria. O exemplo de governo misto dado por Maquiavel é a república romana que obteve o equilíbrio dos três poderes (monarquia, aristocracia e o povo).

Para um príncipe chegar ao poder, Maquiavel acreditava que era necessário que ele tivesse duas características indispensáveis: Virtú e Fortuna. Para ele, o príncipe só seria bem sucedido se possuísse essas duas qualidades. Onde a Virtú é a capacidade do homem de realizar grandes feitos, poder humano de realizar mudanças e controlar grandes eventos e a Fortuna é o acaso, o curso natural da história, o destino, o fatalismo, a necessidade natural e a sorte. Virtú e Fortuna serão os dois pólos entre os quais se desenrolará a ação política, e o príncipe de ação será a ponte que intermediará e balanceará Virtú e Fortuna.

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