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“O ACESSO AO CRÉDITO PELAS EMPRESAS E OS EFEITOS GERADOS PELAS EXPORTAÇÕES”

Por:   •  21/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  609 Visualizações

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“O ACESSO AO CRÉDITO PELAS EMPRESAS E OS EFEITOS GERADOS PELAS EXPORTAÇÕES”

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Mestrado em Gestão e Internacionalização de Empresas

Docente: Prof. Dr. Vítor Braga

Aluna: Ana Patrícia Ventura, Nº 8130006

Unidade Curricular: Gestão Estratégica Internacional

SUMÁRIO

As empresas necessitam por diversas razões de recorrer ao crédito bancário para conseguirem fazer face às suas ideias, projectos ou até mesmo para culmatar alguma falta de liquidez para fazerem face às suas despesas. No momento de se dirigerem a uma instituição de crédito para obterem financiamento veêm-se perante restrições que as impedem de conseguirem o crédito. Essas restrições passam por limitações ou constrangimentos dos recursos financeiros que as empresas dipõem.

A exportação é a forma mais fácil e económica para as empresas se internacionalizarem, no entanto, muitas empresas necessitam de recorrer ao acesso ao crédito e neste caso se existirem barreiras torna este processo mais difícil ou até mesmo adiar essa decisão.

Estas restrições também podem afectar o desenvolvimento e crescimento do país, uma vez que as exportações contribuem de forma positiva para a balança comercial.

Palavras-chave: Restrições Financeiras; Exportação.

ÍNDICE

SUMÁRIO        

INTRODUÇÃO        

REVISÃO DE LITERATURA        

CONCLUSÃO        

BIBLIOGRAFIA        

INTRODUÇÃO

O presente trabalho enquadra-se na disciplina de Gestão Estratégica Internacional do Mestrado em Gestão e Internacionalização de Empresas, cujo o tema escolhido foi “O acesso ao crédito pelas empresas e os efeitos gerados nas exportações”.

O objectivo geral deste trabalho é perceber de que forma as restrições financeiras afectam a actividade exportadora das empresas. As exportações, são uma boa forma das empresas poderem entrar no mercado internacional. Mas, nem sempre pode ser um processo fácil, embora a exportação seja das formas mais económicas das empresas conseguirem internacionalizar, se elas (as empresas) não tiverem recursos financeiros para avançar com a exportação, irão ter de recorrer a financiamento e é neste momento que podem ver este projecto adiado.         No entanto, mesmo que numa fase inicial consigam entrar num determinado mercado externo, posteriormente, requer que as empresas façam investimentos para garantir as exportações.

Países, como Portugal, onde o tecido empresarial é caracterizado na sua maioria por Pequenas e Médias Empresas (PME’s), são este tipo de empresas que mais pessoas empregam e as que mais contribuem para o crescimento do país, mas por outro lado, muitas empresas não conseguem gerar fundos suficientes para abarcar com os custos relativos à exportação, por conseguinte, se os bancos impedirem que consigam financiamento, também afecta não só o crescimento da própria empresa bem como do país.  

Este trabalho, é uma pequena revisão de literatura relacionada com o acesso ao crédito e as exportações, apresentando apenas, esta introdução, um desenvolvimento onde é feita a revisão de literatura e uma conclusão.

REVISÃO DE LITERATURA

Nos dias de hoje, torna-se cada vez mais importantes as empresas estarem à frente da concorrência e diversificarem, quer os produtos, quer os clientes. Quando falamos em diversificar clientes, estamos a referir-nos, ao mercado internacional, que muitas vezes acontece através da exportação dos produtos. Como tal é necessário que as empresas recorram a financiamentos para fazer face a esse processo de exportação que envolvem sempre custos, e que na maioria das vezes as empresas não dispõem dessa liquidez, então uma das alternativas é recorrer ao crédito. Segundo Rodrigues, o crédito define-se como uma necessidade de obter rendimento imediato. A falta de crédito das empresas é um dos problemas cruciais no tecido empresarial português (Ferreira, 2013).

Mas nem sempre as empresas conseguem obter o financiamento da quantia e no momento que querem, porque há restrições no acesso a financiamento, diz respeito, segundo Ferreira (2013) “a constrangimentos, limitações, reduções ou inibições dos recursos financeiros existentes nas empresas”, ou seja, dificultam as empresas nos investimentos, crescimento e exportação. Daí que as restrições financeiras são uma barreira para o início da actividade exportadora. Com as exportações, as empresas tornam-se mais produtivas e eficientes, aumentando assim, a sua competitividade face aos seus concorrentes (Biesebroeck, 2005). Com o acesso ao crédito as empresas podem realizar investimentos que, se assim não fosse, teriam as oportunidades de investimentos de ser adiadas (Pezzi, 2005).

Existem algumas linhas de créditos de apoio às exportações para promover a internacionalização e a diversidade geográfica. Há também linhas de crédito com condições mais favoráveis para a concretização e desenvolvimento da actividade da empresa (Simões, 2010), mas nem sempre chegam a todas as empresas.

Por um lado, se as empresas, tiverem acesso a crédito facilitam o crescimento e a viabilidade de projectos e desta forma poderá ter um impacto positivo no crescimento da economia do país (Pezzi, 2005). De facto, as exportações são vistas como um dos motores principais de qualquer economia que se queira desenvolver. Por outro lado,se existirem restrições ao crédito, estas podem provocar um impacto negativo nas empresas, ou seja, pode impossibilitar que estas cresçam e a sua capacidade produtiva também é afectada, e assim, o nível de exportação diminui e consequentemente a economia do país também é afectada. Desta forma, Manova (2008) apresenta evidências significativas de que as restrições ao crédito são um dos aspectos mais relevantes do comércio internacional.

Assim sendo e, tendo em conta, que em muitos países, a maioria das empresas são Pequenas e Médias Empresas (PME’s), isto pode ter um impacto negativo sobre a economia, porque, os bancos têm menor valor de fundos para as PME’s do que para as Grandes Empresas, portanto, as empresas maiores, conseguem mais facilmente crédito, pois estas são consideradas mais seguras e sustentáveis, na medida em que têm uma capacidade de liquidez melhor, logo, as grandes empresas são mais beneficiadas em relação as PME’s, logo, estes autores concluiram que a presença de bancos estrangeiros no país, pode em alguns sectores de actividade, reduzir o acesso ao crédito sobretudo para PME’s (George R.G. Clarke, 2006). Fajardo (2012), conclui que as PME’s são obrigadas a recorrer ao financiamento para fazer face às suas obrigações e complementar o financiamento de investimento. Para as PME’s é mais importante a questão do acesso ao crédito do que para as grandes empresas, uma vez que, estas últimas geram liquidez suficiente para suportar os custos adicionais de exportação (Wagnera, 2014) (Coelho, 2002).

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