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O Brasil Não ~e Um Pa'is S~erio

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Por:   •  7/11/2014  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  365 Visualizações

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O ciclo da corrupção e impunidade

O Brasil não é um país sério, já dizia o general francês De Gaulle, estamos cada vez mais à beira de acreditar que isso é uma verdade plena. No país, os índices de educação estão aferindo resultados cada vez mais baixos, os tópicos de inflação e preços de mercado sobem cada dia mais, somar se esses aspectos de baixa educação, altos preços e um quadro de impunidade, surge um ambiente preferencial para que crimes ocorram. Mas a discussão da violência não se passa apenas por esse quesito. Essa opinião, se generalizada é errônea. Os 56 mil assassinatos que ocorreram no Brasil em 2013, não são apenas resultado da alta inflação e baixa educação, assim como, não são apenas de um alto consumo de drogas, politicas maquiadoras, pouca eficiência policial, desagregação familiar, intenso trafico de armas, desigualdade social, e um novo fenômeno visto a pouco no Brasil, a divinização do consumo, vista nas letras do chamado “funk” ostentação. Não é tudo, mas faz completa uma grande parcela de um todo, esse todo cai quase inteiramente no colo do governo, e é resolvido com mais governo, mais interferência politica partidária, que não resolve nada, pois no Brasil, há uma ligação intrínseca entre a criminalidade e o tráfico de drogas, a polícia, o poder legislativo e a corrupção de estadistas, - isso está muito bem exemplificado no filme Tropa de Elite 2 – muitos desses, que apenas tentam angariar votos, nos chamados bolsões de pobreza, onde a violência no país é imensa.

É inegável, no Brasil todo mundo ataca de intelectual, a visão de Ferrez diferentemente de Lya Luft, é uma visão de preconceito e um misto de vitimismo e conformismo, porém quando ele mais peca, nessa entrevista, é ao afirmar que não se faz revolução sem sangue nas ruas. Combater violência com mais violência, não é um bom argumento, e ao eleger que haverá mais mortes durante os protestos, erra novamente, pois uma vida é imensurável no âmbito de protestos que não possuem foco e são manobrados por interesses.

Lya Luft, em seu texto a “violência não é fantasia” esclarece esse momento péssimo, de um país que não é serio, de maneira exemplar, citando ser humano como um novelo de dons, e ter a capacidade de dominar, se situar e se conhecer, é a chave para obter uma vida plena. Em seu artigo ela destaca como a violência esta intrínseca em nosso DNA, mas também, como com a maturidade conseguir lidar com isso através de encontrar um equilíbrio, e os jovens estão discorrendo dessa violência facilmente, sendo absorvidos, como massa de manobra por alguns ‘’úteis’’ e bradando palavras de ordem sem nenhum conhecimento histórico, além do velho bordão “das elites”, o que também berra Ferrez, colocando “as elites” como culpada pela miséria social. Para ele nem todos são excepcionais, e quem não é não pode crescer na vida, a não ser pelo trafico. Essa visão infelizmente é pequena, observando o vasto problema.

A ascendente violência, no Brasil, atingiu um nível altíssimo, para combatê-la é necessária uma modificação tanto nos planos políticos - não elegendo mais a criminalidade, corrupção e impunidade - e também nos planos pessoais, – elegendo a meritocracia, e o desejo de vencer na vida - onde a maioria, infelizmente, se enquadra num plano de vitimisto

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