O Estado Do Bem Estar Social
Pesquisas Acadêmicas: O Estado Do Bem Estar Social. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: maylan • 12/2/2015 • 1.209 Palavras (5 Páginas) • 567 Visualizações
O Estado do Bem-Estar Social
O Estado do Bem-Estar Social originou-se de um conjunto complexo de forças políticas, sociais e religiosas, principalmente do catolicismo, que se uniram em prol de alguns princípios e objetivos políticos.
Tanto os burgueses, os de classe média e os trabalhadores defendem que entre o Estado e o mercado, o Estado é o pólo principal da nacional economia, e que o intervencionismo econômico e a criação de empresas estatais são um dos meios que garantem que essa dinamização ocorra,afirmando que a redução das desigualdades sociais, a diminuição da miséria ; o aumento no mercado interno o torne poderoso, imune as crises econômicas, sendo capaz de proporcionar a população estabilidade e paz social.
O Estado sendo politicamente estável atrai a participação eleitoral e pacifica de ambas as classes sociais, em principal a dos trabalhadores, é que o Estado do Bem-Estar Social pode garantir esse ideal, colocando de lado praticas políticas de um Estado Socialista e Comunista.
O Estado do Bem-Estar Social tem avançado nos países que existe, na medida em que colabora para melhoria da sociedade em um clima total de liberdade.
A classe burguesa tem uma participação inquestionável na construção do Estado do Bem-Estar Social. Essa inquestionável participação se trata apenas de uma estratégia política para alcançar ou conservar o poder. Eles pensavam que se levassem essas políticas sociais praticadas antes pela igreja católica para o povo através do Estado,o poder seria alcançado e conservado, o que deu certo.
De certo modo essa estratégia formulada pela burguesia já havia sido adotada pela Igreja Católica, desde a Encíclica Rerum Novarum (1891) de Leão XIII, sendo que a igreja era portadora da doutrina social, capaz de levar as classes fraternidade e conciliação o que deveria ser feito pelo Estado.
O Estado do Bem-Estar Social vindo das classes dominantes traz consigo uma carga secular autoritária, como a cultura coletivista que é apresentada como democrática moderna.
A ação do Príncipe Bismarck, que fez da Alemanha “a primeira das grandes potências a por em vigor um programa completo de legislação social” (BURNS,1986, vol.2, p.747) faz com que alguns historiadores o considere como inicio do Estado do Bem-Estar Social. Em 1885 a Austria foi o próximo país a implantá-lo. Mas recentemente o intervencionismo norte- americano na Europa, por meio do Plano Marshall, elevou a economia européia e ofereceu base para o surgimento do Estado do Bem-Estar Social, devido o seu controle na política monetária e fiscal dos países beneficiados.
O Estado do Bem-Estar Social tem raízes reformistas, a Inglaterra é um exemplo desse reformismo, onde as conquistas sociais não são obras dos Liberais , mas sim resultado da pressão da classe trabalhadora. Liderada por intelectuais da classe média e por trabalhadores o cooperativismo, o sindicalismo reformista e o trabalhismo inglês são exemplos de como a força reformista social diminuiu as forças marxistas e revisionistas no país e contribuiu para a criação do Estado do Bem-Estar Social.
O marxismo foi uma das maiores forças que levaram ao Estado do Bem-Estar Social, pois não sendo ele capaz de acabar com o capitalismo, acaba levando a reação do Estado de incorporar demandas sociais sob forma de Estado Social, isolando o marxismo.
Nesse modo surge o revisionismo, inimigo do marxismo, que dirão para quê fazer revoluções sangrentas contra o Estado se podemos alcançar conquistas sociais de forma pacifica? Reduzindo ainda mais as chances marxistas para uma luta cada vez mais isolada. Mas para que o revisionismo seja forte é também preciso um marxismo forte, pois onde não há marxismo não há revisionismo .
Para que se alcance um Estado do Bem-Estar Social é necessária a luta da classe trabalhadora, seja contra o marxismo, liberalismo ou ditadura. Não é a riqueza do país que gera o Estado Social, mais sim a luta dos movimentos sociais dos trabalhadores pela distribuição da riqueza, porque não existe distribuição de riquezas se não há luta. Os movimentos de massa vindos de baixo para cima, força
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