Diferencas Entre O Estado Liberal E O Estado Social
Artigos Científicos: Diferencas Entre O Estado Liberal E O Estado Social. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Armandojr • 5/10/2014 • 476 Palavras (2 Páginas) • 613 Visualizações
Diferencas entre o estado liberal e o estado social.
O Estado Liberal, também conhecido como Estado mínimo foi formado sob a influência das ideias liberais, a pressão dos seus intelectuais e o apoio da burguesia que se fortalecia e enriquecia com o desenvolvimento da indústria.
Por liberal, designa-se uma ordem política sob a qual todos os indivíduos são livres e independentes, não submetidos ao poder de nenhuma outra pessoa, mas todos igualmente submetidos à lei; e por Estado mínimo designa-se a organização política que interviria apenas naquilo que fosse estritamente necessário para garantir a liberdade e igualdade dos cidadãos, ficando todas as demais dimensões da vida social a cabo da regulação do mercado.
Neste Estado, cabia ao poder público a manutenção da lei e da ordem para que os indivíduos pudessem se dedicar aos seus interesses privados e suas atividades no mercado. Por meio das forças armadas nacionais, o Estado garantiria a defesa do país das agressões externas e a integridade do seu povo e de seu território, a segurança dos seus portos e das rotas de comércio pelos mares.
o Estado distribuiria a justiça, dirimindo os conflitos entre as partes, julgando os crimes e impondo penas.
Ao Estado cabia ainda assegurar o direito e usufruto da propriedade, a proteção da vida, o direito de ir e vir dos seus cidadãos e a ordem pública. Para isso, teria de zelar pela administração e cumprimento das leis, manutenção dos registros de bens e direitos, conservação e segurança das estradas, policiamento das cidades e espaços públicos e repressão física, quando necessário.
surgiria na Rússia o primeiro Estado socialista da história. Diferentemente do Estado liberal,
As características do Estado socialista são facilmente identificáveis, pois contrastam fortemente com as do Estado liberal. o Estado ocupando o mA primeira característica fundamental do Estado socialista é o controle estatal de todo o processo produtivo. Independentemente da forma de propriedade – estatal, no caso de fábricas, bancos e grandes estabelecimentos comerciais; ou coletiva, no caso de algumas terras aior papel já desempenhado na regulação da vida social e o mercado, o menor.
Nessas circunstâncias, em que o espaço para a competição e a iniciativa privada iria praticamente desaparecer, o mercado iria igualmente sucumbir sob a regulação estatal. Consequentemente, o direito à propriedade privada e à liberdade econômica, característicos do liberalismo, seriam valores frontalmente negados pelo Estado socialista.
Diferentemente do Estado liberal, que se pretendia equidistante das classes sociais e neutro em relação aos seus interesses específicos, o Estado socialista reivindicaria a representação dos interesses da maioria trabalhadora – dos campos e das cidades –, antes oprimida pelos capitalistas. Essa representação se daria por meio do Partido Comunista, único legítimo representante dos seus interesses. A essência do totalitarismo estaria na intenção de
controlar todas as instâncias da vida social – a ponto de diluir as fronteiras entre o Estado e a sociedade civil – e na reivindicação do monopólio da verdade.
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