O Mandonismo Local da Vida Politica
Por: Marcella Dias • 22/8/2021 • Resenha • 426 Palavras (2 Páginas) • 367 Visualizações
Aluna: Marcella Dias Oliveira
DRE: 121068349
Fichamento
Obra: O mandonismo local na vida política brasileira e outros ensaios.
Autora: Maria Isaura Pereira de Queiroz
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira. O mandonismo local na vida política brasileira. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros/USP, 1969.
Contexto
O livro “O mandonismo local na vida política” se passa em três períodos históricos brasileiros: colônia, império e primeira república. A autora narra como a politica influenciava na vida social de todas as classes sociais que viviam no Brasil.
Capitulo 1
Em um primeiro momento, a autora narra como os portugueses se instalaram no Brasil colônia. Com a chegada do capitão Martin Afonso de Sousa, os portugueses que já residiam no Brasil ficaram apreensivos com as novas políticas, expondo como o Brasil era uma terra sem lei. Após Martin Afonso de Sousa fundar uma vila, chamada São Vicente.
A Coroa Portuguesa chegou à conclusão que o território brasileiro era desorganizado e que não tinham controle sob o território, então assim surgiram as capitanias hereditárias, que eram governadas pela nobreza portuguesa. Tinham como objetivo promover suprimentos para Portugal. Entretanto, as capitanias não progrediram, por conta de falta de administração, assaltos por parte dos indígenas ou briga entre as capitanias.
Como as capitanias falharam, a Coroa Portuguesa decidiu montar engenhos para moer cana de açúcar. Como o Brasil ainda não era uma terra segura, Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral, ordenou aos senhores de engenho que construíssem torres de vigilância e se armassem com armas de fogo, formando mais tarde os coronéis. Importante ressaltar que a partir desses engenhos, se criava povoados, que mais tarde se tornariam vilas, que dependiam totalmente do senhor de engenho. Com as casas de engenho, os proprietários conseguiram formar rede de apadrinhamentos, com o objetivo de manter o poder.
A política na época da colônia era totalmente voltada os interesses da elite. A câmara era, em sua maioria, senhores de engenhos e homens de “bem” que favoreciam os seus próprios interesses. Esse comportamento reflete até os dias de hoje, na política brasileira. Da mesma forma que os homens de bem do século XVI que mandavam na política, hoje em dia há os latifundiários que estão na banca ruralista, que criam leis que favorecem esse sistema de latifúndio.
CONCLUSÃO
Apesar de sido lançado em 1969 e narrar os fatos que aconteciam no Brasil colônia e república, este livro traz reflexões atuais, de como a política oligarca se transformou para manter um poder invisível.
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