O Preconceito Nas Relações Internacionais
Por: Thaiza Assis • 2/5/2020 • Resenha • 358 Palavras (2 Páginas) • 165 Visualizações
Sabemos que o preconceito faz referência aos nossos juízos emitidos, aos nossos valores emitidos antes de conhecer ou seja, ele é um (pré - conceito) formado antes do conhecimento. A sociedade brasileira caracteriza-se por uma pluralidade étnica, sendo essa: produto de um processo histórico que inseriu três grupos distintos: portugueses, índios e negros de origem africana. Esse contato favoreceu a miscigenação dessas culturas, levando à construção de um país marcado pelo antagonismo e pela imprevisibilidade.
Como diz a Lei Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, 1996), no artigo 1º expressa que “a educação atinge os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho (...) e nas manifestações culturais.”
A escola é a responsável pelo processo de socialização infantil no qual estabelece relações com crianças de diferentes núcleos familiares.
Para VIGOTSKY, o ser humano se constitui nas relações sociais por ele estabelecidas com o outro. Crianças e adolescentes estão na escola durante parte considerável de seu dia e muitas vezes as pessoas da escola são aquelas com quem vão estar em relação próxima por mais tempo durante a semana. É na escola que a maior parte das relações são construídas, e conceitos são desenvolvidos. É um dos espaços mais importantes da vida de uma crianças e adolescente. Reconhecendo a importância desse espaço para a constituição de cada indivíduo. Esses contatos diversificados poderão fazer da escola o primeiro espaço de vivencias das tensões raciais, a relação estabelecida entre crianças brancas e negras numa sala de aula pode acontecer de modo tenso, ou seja, segregando e excluindo, a discriminação está no âmbito da sociedade onde convivemos.
As relações estabelecidas entre crianças brancas e negras numa sala de aula podem acontecer de um modo tenso, segregando e excluindo. Então a criança passa a reconhecer-se dentro dela como: “feia, fedorenta, cabelo duro”, entre outras.
Pensando nisso, a escola deve estabelecer ações educativas para combater esse preconceito, trabalhando praticas que valorizam a singularidade de cada um, que eles percebam que não somos todos iguais. Trazer discussões sobre a constituição da nossa sociedade e com isso elas podem entender a origem de muitos preconceitos em relação a pessoas com deficiências, de diferentes etnias etc.
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