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O Príncipe - Nicolau Maquiavel

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Por:   •  13/3/2015  •  10.305 Palavras (42 Páginas)  •  518 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

Nicolaus Maclavellus, ou Nicoló Macchiavelli foi um gênio. Ou alguém conhece escritor dos

anos 1500 que seja tão atual quanto ele? Um ex-ministro, poderosíssimo, deste país

confessou, publicamente, que "O Príncipe" era seu livro de cabeceira. Falo sobre Delfim

Netto. O Fernando Henrique, habituado a dizer bobagens, nunca confessou, mas basta ver

suas atirudes e decisões para verificar que "O Príncipe " é mais que um livro de cabeceira, é

Bíblia. As pessoas, neste país não lêem, ou o fazem mal. "O príncipe" deve ser analisado

com cuidado. De forma indireta, é um libelo pela democracia e libertarismo. Prestem

atenção, aprenderão muito e quem sabe, encontrarão o caminho da liberdade. Infelizmente

nossos políticos não entenderam, ou não querem

O PRÍNCIPE

Maquiavel

AO MAGNÍFICO LORENZO DE MEDICI

NICOLÓ MACHIAVELLI

ÍNDICE

DOS PRINCIPADOS

Capítulo II. Dos principados hereditários

Capítulo III. Dos principados mistos

Capítulo IV. Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra seus sucessores após a morte deste

Capítulo V. De que modo se devam governar as cidades ou principados que, antes de serem ocupados, viviam com as suas próprias leis

Capítulo VI. Dos principados novos que se conquistam com as armas próprias e virtuosamente

Capítulo VII. Dos principados novos que se conquistam com as armas e fortuna dos outros

Capítulo VIII. Dos que chegaram ao principado por meio de crimes

Capítulo IX. Do principado civil

Capítulo X. Como se devem medir as forças de todos os principados

Capítulo XI. Dos principados eclesiásticos

Capítulo XII. De quantas espécies são as milícias, e dos soldados mercenários

Capítulo XIII. Dos soldados auxiliares, mistos e próprios

Capítulo XIV. O que compete a um príncipe acerca da milícia(tropa)

Capítulo XV. Daquelas coisas pelas quais os homens, e especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados .

Capítulo XVI. Da liberalidade e da parcimônia

Capítulo XVII. Da crueldade e da piedade; se é melhor ser amado que temido, ou antes temido que amado

Capítulo XVIII. De que modo os príncipes devem manter a fé da palavra dada

Capítulo XIX. De como se deva evitar o ser desprezado e odiado

Capítulo XX. Se as fortalezas e muitas outras coisas que a cada dia são feitas pelos príncipes são úteis ou não

Capítulo XXI. O que convém a um príncipe para ser estimado

Capítulo XXII. Dos secretários que os príncipes têm junto de si

Capítulo XXIII. Como se afastam os aduladores

Capítulo XXIV. Por que os príncipes da Itália perderam seus estados

Capítulo XXV. De quanto pode a fortuna nas coisas humanas e de que modo se lhe deva resistir

Capítulo XXVI. Exortação para procurar tomar a Itália e libertá-la das mãos dos bárbaros

Carta de Machiavelli a Francesco Vettori, em Roma

O PRÍNCIPE

Costumam, o mais das vezes, aqueles que desejam conquistar as graças de um Príncipe,

trazer-lhe aquelas coisas que consideram mais caras ou nas quais o vejam encontrar

deleite, donde se vê amiúde serem a ele oferecidos cavalos, armas, tecidos de ouro, pedras

preciosas e outros ornamentos semelhantes, dignos de sua grandeza. Desejando eu,

portanto, oferecer-me a Vossa Magnificência com um testemunho qualquer de minha

submissão, não encontrei entre os meus cabedais coisa a mim mais cara ou que tanto

estime, quanto o conhecimento das ações dos grandes homens apreendido através de uma

longa experiência das coisas modernas e uma contínua lição das antigas as quais tendo,

com grande diligência, longamente perscrutado e examinado e, agora, reduzido a um

pequeno volume, envio a Vossa Magnificência.

E se bem julgue esta obra indigna da presença de Vossa Magnificência, não menos confio

que deva ela ser aceita, considerado que de minha parte não lhe possa ser feito maior

oferecimento senão o dar-lhe a faculdade de poder, em tempo assaz breve, compreender

tudo aquilo que eu, em tantos anos e com tantos incômodos e perigos, vim a conhecer. Não

ornei este trabalho, nem o enchi de períodos sonoros ou de palavras pomposas e

magníficas, ou de qualquer outra figura de retórica ou ornamento extrínseco, com os quais

muitos costumam desenvolver e enfeitar suas obras; e isto porque não quero que outra

coisa o valorize, a não ser a variedade da matéria e a gravidade do assunto a tornarem-no

agradável. Nem desejo se considere presunção se um homem de baixa e ínfima condição

ousa

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