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O contexto histórico das Relações Internacionais contemporâneas.

Por:   •  27/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  670 Visualizações

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Resumo: O contexto histórico das Relações Internacionais contemporâneas.

Este resumo tem por finalidade mostrar um levantamento das importantes origens, ao longo do tempo, tratando assim, sobre o surgimento do Estado e da noção de soberania, desenvolvimento do sistema internacional d Estados e a distribuição de poder entre os principais Estados. A formação do sistema Westphaliano foi criado a partir de uma série de tratados, servindo de referência nas relações internacionais.

Na Idade Média, quando o Império Romano se desintegrou no século V d.C., o poder e a autoridade se descentralizou da Europa, aparecendo novas formas de interação como a viagem, comércio e comunicação entre mercados e cidadãos comuns. No ano 1000, três civilizações emergiram dos escombros de Roma: a civilização árabe (unida sob o domínio religioso e político), o Império Bizantino (unido pelo cristianismo) e, o restante da Europa (com a derrocada do Império Romano, as línguas e culturas proliferavam e as redes de comunicação e transporte começavam a se desintegrar).

No final do século VIII, o monopólio do poder pela Igreja foi desafiado por Carlos Magno (742-814), o líder dos franceses onde hoje é a França. Foi ele quem recebeu autoridade para unir a Europa Ocidental em nome do cristianismo contra o Império Bizantino no leste e o papa o sagrou imperador do Sacro Império Romano, oferecendo proteção ao Papa. O Sacro Império Romano era uma instituição secular fraca, ainda assim, os sucessores de Carlos Magno deram à Igreja uma alternativa secular limitada.

Tendências de centralização e descentralização, integração e desintegração política também estavam ocorrendo em outras áreas geográficas. O antigo Reino de Gana centralizou o poder entre os séculos V e XIII, e nos séculos XIII e XIVo Reino de Mali prevaleceu. Ambos eram impérios com exércitos permanentes. No Japão a centralização veio após um período de conflito armado e autoridade descentralizada, embora ocorressem inquietudes e violentas confrontações, nenhum desses eventos representou uma ameaça direta ao sistema feudal, foi a intervenção dos europeus, que, nos séculos seguintes, desafiou essa ordem.

Na Idade Média Tardia, depois do ano 1000 as tendências seculares começaram a se descentralizar do feudalismo e a universalizar o cristianismo na Europa. A atividade comercial se expandi fazendo com que os mercadores fizessem comércio ao longo de rotas de transporte cada vez mais segura. A forma de comunicação melhorou, surgiu novas tecnologias, as municipalidades estabeleciam relações comerciais montando locais de encontros em áreas estratégicas e concordavam em seguir práticas diplomáticas facilitando as atividades comerciais. Algumas mudanças tecnológicas e econômicas levaram a mudanças fundamentais nas relações sociais, tais como: surgimento de um novo grupo de indivíduos formando uma comunidade transnacional de negócios e o surgimento de escritores e outros indivíduos onde redescobriram a literatura e a história clássica.

O surgimento do sistema Westphaliano foi fundamental nas relações internacionais contemporâneas, embora absoluta, a soberania não é limitada, os líderes são limitados pela lei divina ou pela lei natural. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) devastou a Europa; os exércitos lutaram batalhas sobreviveram por meio da devastação da população civil. Mas o tratado que colocou fim ao conflito causou um profundo impacto na pratica das relações internacionais, tais com: primeiro, o Tratado de Westphalia (adotou a noção de soberania), segundo, os líderes tinham visto os efeitos devastadores dos mercenários que lutavam nas guerras e, terceiro, o Tratado de Westphalia estabeleceu um grupo nuclear de Estados que dominaram o mundo até o início do século XIX.

A Europa no século XIX foi anunciada por duas revoluções – A Revolução Americana (1776) contra o governo britânico e a Revolução Francesa (1789) contra o governo absolutista. Dois princípios surgiram com consequência das revoluções francesa e americana para suprir as fundações para os políticos dos séculos XIX e XX: primeiro, o governo absolutista está sujeito a limites impostos pelo homem. Segundo, o nacionalismo onde as massas se identificam com seu passado comum, sua língua, seus costumes e práticas.

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