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Politica Social

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Por:   •  12/9/2014  •  2.810 Palavras (12 Páginas)  •  617 Visualizações

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Bibliografia: Behring, Elaine Rossetti

Política social: fundamentos e história / Elaine Rossetti Behring, Ivanete Boschetti – 9. ed. – São Paulo : Cortez, 2011. –(Biblioteca básica de serviço social; v. 2).

Bibliografia.

ISBN 978-5-249-1259-7

1. Política Social 2. Política social – História 3. /serviço social I. Boachetti, Ivanete. II. Titulo.

III. Séries

Keynesianismo-fordismo e a generalização da política social

“O capitalismo tardio ou maduro caracteriza-se por um intenso processo de monopolização do capital, pela intervenção do Estado na economia e no livre mercado, constituindo-se oligopólios privados (empresas) e estatais (empresas e fundações publicas), e expande-se após a crise de 1929-1932 e, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial” Págs. 82 e 83

“[...] O liberalismo heterodoxo de Keynes e seus seguidores é a expressão intelectual sistemática das propostas de saída da profunda crise cujo ápice foram os anos de 1929-1932, o que se combinou as mudanças intensas no mundo da produção, por meio do fordismo que também se generaliza no pós-guerra, com novos produtos e processos de produção, e também por meio da indústria bélica, no contexto da Guerra Fria. Essa é a base material que vai propiciar a expansão dos direitos sociais”. Pág. 83

1. Fundamentos sócio-históricos dos “anos de ouro”

“Preocupado em compreender a crise de 1929 e em encontrar respostas para ela, John Maybard Keynes (1883-1946) em seu clássico livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, publicado em 1936, defendeu a intervenção estatal com vistas a reativar a produção”.

Pág.83

“Keynes era uma figura publica dividida entre o apego e a critica a herança conservadora vitoriana, chegando a certa irreverência na juventude quando se aproximou do Bloomsbury Group, um grupo de intelectuais poetas e militantes que defendiam ideais libertários, dentre eles a conhecida escritora Virginia Woolf”. Pág.84

“[...] Intervenção estatal para fugir da armadilha recessiva provocada pelas decisões dos agentes econômicos individuais, com destaque para o empresariado, tinha em perspectiva um programa fundado em dois pilares: pleno emprego e maior igualdade social, o que poderia ser alcançado por duas vias a partir da ação estatal:

1. Gerar emprego dos fatores de produção via produção de serviços públicos, além da produção privada;

2. Aumentar a renda e promover maior igualdade, por meio da instituição de serviços públicos, dentre eles as políticas sociais”. Pág.86

“Segmentos inteiros da classe trabalhadora perdem sua identidade com o projeto socialista, sobretudo após 1956, quando são conhecidos os crimes de Stálin, na então União Soviética (Anderson, 1976). Essa derrota histórica e a capacidade de regeneração do capitalismo com base no Keynesianismo-fordismo constituem os processos que dão fôlego aos “anos de ouro” do capital. Contudo, estes tiveram duração limitada e foram processos historicamente situados, cujo esgotamento viria a partir da segunda metade dos 1960. Resultou desse conjunto de determinações a possibilidade político-econômica e histórica do Welfare State”

Pág.89

2. As políticas sociais e a experiência do Welfare State

“A crise de 1929/1932 marcou uma mudança substantiva no desenvolvimento das políticas sociais nos paises capitalistas da Europa ocidental”. Pág.91

“A primeira grande crise do capital, com a depressão de 1929-1932, seguida dos efeitos da Segunda Guerra Mundial, consolidou a convicção sobre a necessidade de regulação estatal para seu enfrentamento”. Pág.91

“O Chamado “consenso do pós-guerra” (Mishra, 1995) permitiu o estabelecimento de uma aliança entre classes, o que só viabilizou-se devido ao abandono, por boa parte da classe trabalhadora, do projeto de socialização da economia”. Pág.92

“Esse “consenso”, materializado pela assunção ao poder de partidos social-democratas, institucionalizou a possibilidade de estabelecimento de políticas abrangentes e a mais universalizadas, baseadas na cidadania, de compromisso governamental com o aumento de recursos para a expansão de benefícios sociais, de consenso político em favor da economia mista e de amplo sistema de bem-estar e de comprometimento estatal com crescimento econômico e pleno emprego (Pierson, 1991:130)”. Pág.92

“É comum encontrar na literatura sobre políticas sociais a utilização do termo Welfare State para designar genericamente os paises que implementaram políticas sociais sob a orientação Keynesiano-fordista, ainda que alguns países não se definam dessa forma, como é o caso da França e da Alemanha”. Pág.96

“[...] Essas expressões, entretanto, são formuladas e utilizadas em cada nação para designar formas determinadas e especificas de regulamentação estatal na área social e econômica e muitas vezes são incorporadas ou traduzidas sem devido cuidado na precisão e explicitação”.

Pág.96

“Muitos

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