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TRAGETÓRIA URUGUAIA: DESENVOLVIMENTO POLÍTICO E ECONÔMICO ATRAVÉS DA HISTÓRIA.

Por:   •  3/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.943 Palavras (12 Páginas)  •  336 Visualizações

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NOME: THAYNA ALYNE DE CORSI – RA00107442

TRAGETÓRIA URUGUAIA: DESENVOLVIMENTO POLÍTICO E ECONÔMICO ATRAVÉS DA HISTÓRIA.

 

RESUMO

O presente trabalho visa avaliar os autos e baixos da economia e política do Uruguai, começando por sua criação até o presente momento, com foco nas politicas de Estado e seus acordos econômicos bilaterais com outros países, e a maneira como estas relações afetaram diretamente em sua economia, trabalhando as questões propostas em classe, no que diz respeito a temas como recuperação de preços de produtos primarios, integração com outros blocos economicos e estratégias latino-americas de reafirmação política e econômica.

             INTRODUÇÃO

A américa latina é uma região que faz muitos paralelos culturais nos diferentes países pelo qual se compõe, com vasta e diversa geografia, e aprofundados temas de política e economia que merecem devida atenção.

A República Oriental do Uruguai possui uma economia de natureza agroexportadora, semelhante aos demais países da América do Sul, configurando, assim, mais de 40% das exportações anuais de carne, lã e peles. Devido a grande representatividade deste tipo de economia no mercado, grande parte das terras é empregada ao pastoreio. Os países para onde o Uruguai mais exporta estes produtos são o Brasil, Argentina, os países da região do Oriente Médio e os da União Européia.(BILBO, 2007.p1)[1]

No que tange a agricultura, esta vem a ser a segunda atividade de importância nas exportações, tendo como cultivos principais: arroz, trigo, milho, cana de açúcar, batata, aveia e beterraba. O Turismo, apesar de possuir destaque em menor proporção, favorece significativamente na geração de divisas. As indústrias, como a têxtil, também participam das exportações.

Por ser uma economia pequena e relativamente aberta, a economia do Uruguai é bastante instável, apresentando muitos períodos de flutuações no PIB.
Podemos notar a instabilidade desta economia por meio dos dados abaixo, e assim deixar mais claro o processo de ascensão e queda da economia em alguns anos.

  1. FORMAÇÃO DA REPÚBLICA E PRIMEIRAS ARTIULAÇÕES ECONOMICAS


        Em 25 de agosto de 1828, foi assinada a Convenção Preliminar de Paz pelos representantes do Império do Brasil e da República das Províncias Unidas do Prata, sob a mediação da diplomacia britânica. O ato marcou a independência da República Oriental do Uruguai.

Porém, A moderna economia política, no Uruguai, só tomou forma definida, com José Batlle y Ordonez que por duas vêzes ocupou a presidência (1903/7 e 1911/15). Mesmo depois dêsses mandatos, êle manteve grande influência no Partido Colorado, e dominou o cenário político, até sua morte, em 1929.

No curso de três décadas, Ordonez atuou no sentido de estabelecer um regime social-democrático no Uruguai, com grande ênfase na intervenção governamental e no bem-estar social usando o Estado como um meio de redistribuir a renda nacional e para emancipar o a naçãoi do domínio dos investimentos estrangeiros, através da nacionalização dos serviços de utilidade pública.

  1. PRIMEIRA CRISE ECONÔMICA

         de 1860 a 1929 o uruguai teve grande e prospero desenvolvimento economico, e assim seguiu até a estagnação do produto nacional em 1957 a 1967, que resultou numa elevação acentuada no nível de desemprêgo, estimado em 13 por cento da fôrça de trabalho.

Outra dimensão da crise econômica é sugerida pela aceleração da taxa de inflação. Os preços, que se elevaram em média de 45% ao ano, entre 1961 a 1966, dispararam acima de 130% em 1967. Na da década de 60, a dívida pública externa do Uruguai se tornou insustentável, forçando um reescalonamento oficial do serviço da dívida, perante os credores externos. As reservas cambiais do Banco da República declinaram de $ 305 milhões, em 1953, para uma posição líquida negativa de $ 88 milhões, ao final de 1967.

  1. TRANSIÇÃO POLÍTICA: GOLPE MILITAR

O descontentamento geral da população  com a situação economica recessiva provocou greves generalizadas e o aparecimento de um movimento de guerrilheiros urbanos, denominados Tupamaros, recrutados entre a juventude da classe média de Montevideu, capital do Uruguai. Este movimento Esquerdista, perfilhando ideias Anarquistas, foi responsável, entre outros atos, por raptos de políticos e industriais para obtenção de resgates. A incapacidade demonstrada pelo Governo na luta contra os Tupamaros e a instabilidade economica e politica levou os militares a tomarem o poder em 1973.

Em 27 de junho de 1973 através do rádio e televisão, o discurso feito por Bordaberry, presidente da época, é o marco do início da ditadura no país. Neste dia, o presidente  da época, Juan María Bordaberry com o apoio das Forças Armadas, fechou o Senado e a Câmara de deputados e indicou a criação de um Conselho de Estado para substituir as funções legislativas, alegando ter como objetivo projetar uma reforma constitucional que reafirme os princípios republicanos-democráticos.

Num âmbito econômico, o governo militar, sob uma visão liberal, abriu a economia para o mercado externo, incentivando a entrada de capitais estrangeiros e limitando a intervenção do Estado. Essa mudança fez diminuir os salários reais e, de forma inesperada, forçou a entrada da mulher no mercado de trabalho, sendo esta uma ótima saída encontrada pelas classes média e popular para manter a sobrevivência familiar.

Outros Grupos de extrema-direita como o Esquadrão da Morte e a Juventude Uruguaia de Pé também entraram em ação mais tarde.

  1. TRANSIÇÃO POLÍTICA: POVO RECLAMA A DEMOCRACIA

A primeira manifestação durante a pré-democratização contra o regime, por parte da sociedade como um todo, produziu-se no plebiscito de 1980, num contexto em que os indicadores manifestavam um considerável crescimento da produção, uma importante diminuição do desemprego, mehorias nos níveis de ingresso dos assalariados e um maior acesso à moradia e bens de consumo duráveis. A segunda manifestação foram as eleições de 1982, que ocorreram no momento em que o modelo econômico monetarista caía definitivamente. E a terceira manifestação foram as eleições nacionais de 1984, que se realizaram no momento de maior significação da crise econômica, com uma aguda queda da produção e da renda e níveis de desemprego sem precedentes no país.

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