A NECESSIDADE DAS ESCRITURAS SAGRADAS NO COTIDIANO
Por: sra.holmes • 28/11/2018 • Trabalho acadêmico • 983 Palavras (4 Páginas) • 421 Visualizações
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
ANA CLAUDIA FERNANDES DE OLIVEIRA
A NECESSIDADE DAS ESCRITURAS SAGRADAS NO COTIDIANO
CURITIBANOS
Abril/2018
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A NECESSIDADE DAS ESCRITURAS SAGRADAS NO COTIDIANO
Ana Claudia Fernandes de Oliveira
Anderson Luiz de Aquino Marques
Instituto Teológico Quadrangular de Curitibanos
Curso Livre de Teologia (1º Ano) Metodologia do Trabalho Acadêmico
07/04/2018
Quando temos um primeiro contato com a Escritura Sagrada não imaginamos o que ela fez, faz e fará na vida de todo ser humano. É justamente sobre essa importância que iremos versar neste trabalho. Sobre o quanto historicamente e espiritualmente uma palavra pode mudar as pessoas. E o quanto ela significa tanto para crentes quanto para céticos.
No texto de 2 Pedro 1.20-21, que relata “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”, podemos encontrar o autor da Bíblia, o Espírito Santo. Homens foram usados como ferramentas de escrita pelo Espírito Santo. E em 2 Tm 3.16-17 extraímos a finalidade da Bíblia que é “ensinar, repreender, corrigir, instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda Boa obra”. Quando Deus decidiu se comunicar com os homens, Ele buscou uma forma que pudéssemos entender e que não fosse restrita a uma pessoa, ou a um grupo de pessoas, Ele procurou algo que nos ligasse a Ele, e através da escrita Ele proporcionaria uma propagação infinita e imortal do que Ele revelaria. A Bíblia é a única palavra viva, que mesmo depois de milhares de anos continua falando em nossos corações, a palavra nunca se torna ultrapassada ou errônea.
Não podemos negar também a importância da parte histórica da Bíblia que mediante consenso de estudiosos começou a ser escrita após o dilúvio. A Bíblia da forma, ou seja, na estrutura que conhecemos hoje dividida em capítulos e versículos só foi feita a partir de Sthepen Langton. Pois nos manuscritos originais essas divisões não existiam, até mesmo os versículos só existiram em 1551. Após a divisão dos versículos houve a impressão da Bíblia, sendo que a Bíblia “Mazarin” foi o primeiro livro a ser impresso na história. Mas antes desta data os esforços para se propagar a Palavra de Deus existiram a partir da invenção da escrita, através de contadores de histórias, tabuinhas de barro, pedras, papiro, metal, cera, pedras preciosas, cacos de louça entre outros. Chegaram também nas mãos dos importantes escribas que ajudavam conservar os manuscritos e manter a Palavra fiel sem alterações humanas. Através das mãos dos copistas que a Bíblia começou a se tornar na estrutura que conhecemos hoje e que foi possível distribuir a mais pessoas. A partir daí surgiram várias traduções para várias línguas. Pois as línguas originais foram o hebraico e o aramaico no Velho Testamento e grego “koiné” no Novo Testamento. O que reforça a preocupação de Deus em falar conosco com exatidão, afinal a língua hebraica é considerada uma língua de expressão de sentimentos, enquanto o grego “koiné” mostra a preocupação de Deus em que mais pessoas pudessem entender a Palavra, afinal essa era uma língua popular. A Bíblia começou a ser traduzida para o português através do trabalho de João Ferreira de Almeida em 1681 e chegou ao Brasil através do trabalho das Sociedades Bíblicas, Britânica e Americana que doavam exemplares já em meados de 1839. Neste contexto histórico podemos observar a preocupação de Deus em preservar a Palavra da forma como o Espírito Santo inspirou os homens. Também o quanto Ele deseja ser conhecido e se revelar a aqueles que o buscam e o quanto Ele deseja se aproximar de seu povo, que através de Cristo tornam se seus filhos.
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